“Senhor, fazei que eu veja!”

Queridos Amigos, estamos a metade da Quaresma, deste tempo propício que Deus nos oeferece para entrar dentro de nós e seriamente, prescrutarmos a nossa realidade pessoal.

Para já, a primeira dificuldade com que nos deparamos, é a “cegueira”, a tua e a minha, a qual não nos deixa ver o orgulho desmedido que está na origem das discórdias entre os casais, os amigos, colegas de trabalho; os Movimentos da Igreja; a prepotencia, porque pensas que sabes tudo; o dinheiro que é o nosso senhor ; o poder, o prestígio; a ambição de ter cada vez mais; a inveja de não querer que o outro tenha o que eu não posso ter...

Pede ajuda, como eu já pedi, para mudares. Primeiro, ao Senhor: o cego de Jerico pediu a Jesus “Senhor, que eu veja” e Jesus escutou a sua súplica, curou-o e o cego de nascensa começou a ver – Lc 18, 36-42. Depois contacta um prebítero, um Catequista missionário de adultos para que te ajude a “ver”.

Amigo, é muito importante para a nossa abertura à vontade do Senhor, VER, verdadeiramente a nossa realidade, sem subterfúgios, nem com as hipocrisias que costumamos utilizar; vamos, eu e tu, assumir as nossas fragilidades e fachadas farisaicas e pedrir “Jesus, Filho de Deus vivo, tem compaixão de mim, que sou um pecador.”

“Examina, pois, se a luz que há em ti, não é escuridão.”

Lc 11, 35