quinta-feira, 11 de março de 2010

A vela vai morrendo lentamente
para dar luz.




De facto, amigos, somos muito complicados, muito “senhores do nosso nariz” e temos muita maldade no coração a ponto de deturparmos sempre o que vemos e escutamos, se se trata de algo que não gostamos; adaptamos sempre, àquilo que queremos ver e ouvir.


Já experimentámos concerteza, que esta maneira fictícia de parecer o que não somos, não nos traz paz, nem alegria, mas sim tristeza e angústia.


Também compreendemos que não podemos fazer o que nos apetece, desregradamente, porque até a sociedade civil tem as suas regras, a que temos de obedecer.

Por outro lado, estamos conscientes, de que a minha vida e a tua, não nos pertence. Pertence a quem nos criou, ao Criador e Ele ama a obra da sua Criação. Ama-nos como nós somos, frágeis, pecadores e por isso nos deu Jesus para nos dar Esperança e vivermos na Luz e não nas trevas, porque com Cristo, somos filhos da Luz!

Mas, por que nos fez livres, temos de querer viver na vontade do Senhor, para Ele actuar em nós. Depois temos de Lhe dizer pedindo insistentemente como o cego de Jerico, que queremos que Ele seja o nosso Deus.

Pai Santo, eu Te louvo e bendigo por nos fazeres Teus filhos, por quereres entrar na nossa história e mudar a nossa vida. Faz-nos entender que temos de "morrer", de nos esvaziarmos todos os dias um pouco, do orgulho, do poder do dinheiro, da inveja, da preguiça...para nos tornarmos mais simples e humildes. Faz-nos perceber que a vela para nos dar a sua luz, precisa consumir-se lentamente...Faz-nos querer ser luz, para iluminar a muitos.



"Se o grão de trigo que cai na terra não morrer, permanecerá só;

mas se morrer, produzirá muito fruto."

Jo 12, 24


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