terça-feira, 29 de abril de 2014

CONTEMPLAVA A CRUZ VAZIA E O TÚMULO VAZIO



 Santa Catarina De Sena


Doutora e co-padroeira da Itália


“A Providencia Divina jamais falta ao homem em nada, sob a condição de que ele a aceite. Somente estará ausente para os que se desesperam ou confiam em si mesmos.” (Sta. Catarina de Sena)

A família dos Tintureiros, Jacó Benincasa e Lapa Piagenti, aguardavam ansiosamente a chegada do 25º filho; por ser muito numerosa a família do seu Jacó era bastante estima e conhecida na cidade de Sena, Itália.
Marcou, para sempre, o ano de 1347 com o nascimento da última filha de Dona Lapa; uma bela menina que no batismo recebe o nome de Catarina Benincasa.
Quando a menina Catarina completou 6 anos, foi agraciada por Deus, em contemplar Jesus, envolto numa luz brilhantíssima, revestido com os paramentos Pontificais e rodeado por uma infinidade de Santos. Eis aí sua primeira experiência mística!
No ano seguinte, conforme seus escritos foi desposada com Jesus para sempre e na presença de Nossa Senhora. Catarina tinha plena consciência do que este ato representava, apesar dos 7 anos de idade.
Dona Lapa, mesmo percebendo que a pequena Catarina apresentava características específicas, como vida intensa de oração. Jejuns e mortificações e principalmente diálogos com o Senhor Jesus, com quem desposara. Nada disso a fez desistir de arranjar um bom casamento para Catarina, já aos 12 anos de idade.
Catarina, com toda delicadeza, recusa o casamento, o que provoca a ira das irmãs mais velhas e dos próprios pais, que daquele momento em diante confiaram, todos os trabalhos da casa, inclusive os mais pesados, aos cuidados de Catarina.
Nossa jovem tudo suporta por amor, Deus a cumulou de forças extraordinárias para tudo suportar e ainda, diz ela: “Ensinou-me a construir uma cela no meu interior, para a qual eu pudesse me retirar, e ela permanecer em união com Ele”.
Catarina cortou os seus lindos cabelos, que a todos encantava o que deixou sua mãe muito irritada. Seu pai, um dia, percebendo o quanto de elevadas eram as suas horas de oração, convenceu-se que a pequena caçula era uma escolhida de Deus.
Seu Jacó e Dona Lapa deram a Catarina o direito de escolher o seu futuro, o que a deixou em êxtases; agora livre, Catarina veste o habito da ordem terceira Dominicana e por 3 anos se retirou quase em silêncio absoluto em sua casa.
Quando completou 20 anos, Jesus apareceu-lhe junto com Nossa Senhora e um grande número de Santos, e colocou-lhe um anel de noivado no dedo, e pede-lhe que se dedique a renovação da Igreja. Atendendo ao apelo de seu divino esposo, não mede esforços para realizar o que lhe prometera.
As estradas da Toscana já não podem conter seus passos. Os condenados precisam de salvação, os pecadores de conversão, os abatidos de consolo, os famintos de pão, os peregrinos de descanso, enfim, o Reino precisa ser anunciado.
Catarina jejua e se mortifica pela Igreja, pelo clero, pelo papa e também por todos os seus inimigos e opositores. Um grande número de homens do povo, magistrados, doutores, bispos, políticos e reis, recorriam à jovem Catarina para ouvirem seus conselhos e pedir orientação espiritual. Catarina é firme, autentica e corajosa em aconselhar os seus filhos espirituais.
A sabedoria de Catarina foi infusa pela graça, sabemos que já bem tarde aprendeu a ler e a escrever, e como parece como por auxílio sobrenatural. O resto de sua vida foi escrever muitas cartas e admoestações.
No ano de 1374, uma terrível peste assolou o país, Catarina, com uma generosidade heróica, dedicou-se ao serviço dos pobres e doentes e ganhou muitas almas para Deus. Seu amor e sua dedicação atraiam as pessoas para junto de si, o papa Pio II chegou a afirmar “Ninguém se aproxima de Catarina, sem tornar-se melhor”.
Sua vida interior era tão intensa que chegou a ficar 80 dias sem nenhum alimento, a não ser a comunhão diária. Uma só palavra de sua boca curava doentes e expulsava maus espíritos.
A vida mística e a fama de Catarina atravessaram a Europa, em pouco um grupo de sacerdotes acompanhavam Catarina em sua missão evangelizadora, pois as conversões eram tantas que os sacerdotes quase não davam conta do número de confissões.
Foi no ano de 1375, na cidade de Pisa, que Catarina teve impresso nas mãos, pés e coração os estigmas da paixão de Cristo.
Catarina foi um furacão no seio da Igreja no seu tempo. Forma tempos muito difíceis, para a Igreja e para o mundo. O Papa estava exilado em Avinhão, na França, a mais de 70 anos.
Uma quantidade enorme de cartas forma escritas aos cardeais, governantes, além de incontáveis viagens da Itália para rança, com a finalidade de trazer o sucessor de São Pedro, de volta para Roma.
A cruzada da paz, de Catarina, alcançou sucesso. O Papa pode, enfim, retornar para sua sede em Roma. A igreja estava em festa, O próprio Papa Urbano VI falou: “Esta mulher nos envergonha à todos nós..., a coragem e a determinação daquela brava mulher”.
Em pouco tempo um grande cisma rachou o trono de São Pedro. O Papa Urbano VII (o legítimo) que retornara da França, e o anti-papa que estava em Roma: Clemente VII. Um clima de escândalo e confussão espalhou-se pela santa Igreja.
Mais uma vez Catarina retorna a Roma para esconjurar o novo cisma. Cartas incontáveis novamente seguem para reis, rainhas, cardeais, etc, com o intuito de defender Urbano VI e seu pontificado.
Era o ano de 1380, Catarina esgotada de suas forças físicas e com apenas 33 anos, morre em Roma. O último suspiro de Catarina selou para sempre o envelope de suas incontáveis cartas de amor de sua breve existência.
Ao morrer Catarina exclamou: “Se morrer, sabeis que morro de paixão pela Igreja”.
Catarina de Sena foi canonizada em 1461, em 18 de junho de 1939, Pio XII proclamou-a padroeira da Itália ao lado de São Francisco de Assis; e Paulo VI declarou-a doutora da igreja em 1968.
“A paciência vos tornará perseverante até a morte, que aceitareis com muita humildade. Pois o sangue de Cristo iluminará vossa inteligência com a verdade. Deus quer apenas a nossa santificação, dado que nos ama inegavelmente.” (Sta. Catarina de Sena).

(marcioreiser.blogspot.pt)


segunda-feira, 28 de abril de 2014

SANTOS

(2014-04-26 L’Osservatore Romano)
Nunca na história da Igreja de Roma um seu bispo proclamou santos dois predecessores tão próximos no tempo como acontece agora com a canonização de Angelo Giuseppe Roncalli e Karol Wojtyła. Sem dúvida alguma, João XXIII e João Paulo II foram protagonistas na segunda metade do século XX de dois pontificados — o primeiro breve, o segundo bastante longo, até ao início do novo século — dos quais se sente a importância já agora, ainda antes que deste tempo seja permitida uma avaliação fundada em perspectiva histórica.
E todavia, o sentimento dos fiéis — mas também a percepção a partir de fora, até em mundos distantes — precedeu o reconhecimento da Igreja, ao sentir imediatamente a índole extraordinária destas duas figuras de cristãos, muito diversos entre si. O primeiro radicado no catolicismo camponês lombardo do final do século XIX, orientado pela formação romana em terras de fronteira, Papa tradicional e revolucionário; o segundo, fruto maduro e novo de uma fé antiga e provada pelos totalitarismos do século XX, primeiro bispo de Roma não italiano depois de quase meio milénio.
Todavia, a santidade pessoal de Roncalli e de Wojtyła — sancionada por procedimentos canónicos iniciados por Paulo vi e por Bento XVI mas completados pela decisão do seu sucessor Francisco — tem um significado especial. Com efeito, é a luz do Vaticano II, meio século depois do seu encerramento, que ilumina e une as duas canonizações. E, emblematicamente, as únicas imagens fotográficas que retratam juntos o Papa João XXIII e o jovem bispo auxiliar de Cracóvia são aquelas de uma audiência ao episcopado polaco, precisamente na vigília do concílio. Portanto, a sua santidade inscreve-se no contexto do Vaticano II: Roncalli intuiu-o e com coragem tranquila o inaugurou, e Wojtyła viveu-o apaixonadamente como bispo. Assim, o gesto do seu sucessor Francisco — primeiro bispo de Roma que acolheu com convicção o concílio sem nele ter participado — indica não só a exemplaridade de dois cristãos que se tornaram Papas, mas inclusive o caminho comum, por eles marcado, da renovação e da simpatia pelas mulheres e pelos homens do nosso tempo.
(NEWS.VA)

OS NOVOS SANTOS


domingo, 27 de abril de 2014

Homilía completa de Francisco en la canonización de Juan Pablo II y Juan...

HOJE É O DIA DO SENHOR



II DOMINGO DE PÁSCOA



 A Comunidade


A Liturgia desse domingo, vivendo ainda a alegria pascal,
apresenta a NOVA COMUNIDADE (a Igreja),
que nasce da Cruz e Ressurreição
com a missão de revelar aos homens
a Vida Nova que brota da Ressurreição.

As leituras ilustram essa realidade...

A 1a Leitura descreve a Comunidade cristã de Jerusalém (At 2,42-47)

- É uma "Comunidade de irmãos", perseverantes:
   - no Ensino dos Apóstolos: à CATEQUESE
   - na Partilha dos Bens:         à CARIDADE.
   - nas Celebrações:                à LITURGIA: - Orações no Templo e
                                                        - Eucaristia nas casas: "fração do pão".

- Uma Comunidade que dá testemunho,
  provocando admiração e simpatia do povo e atraindo novos membros.

* Essa comunidade ideal, descrita por Lucas, quer recordar
o essencial daquilo que toda comunidade deve ser:
um Modelo à Igreja de Jerusalém e às igrejas de todas as épocas:
Uma Comunidade de irmãos, reunida ao redor de Cristo, animada pelo Espírito, que tem a missão de testemunhar na história a Salvação.
- Em nossa comunidade, estão presentes hoje esses elementos?

A 2a Leitura começa com um pequeno hino, que bendiz o Pai
pela ressurreição de Jesus, que fez renascer a esperança.
Deus nos fez renascer pela Ressurreição de Jesus Cristo. (1Pd 1,3-9)

Salmo: "Porque eterna é a sua MISERICÓRDIA..." (Domingo da Misericórdia...)

O Evangelho nos apresenta a Comunidade dos Apóstolos.
Jesus vivo e ressuscitado é o CENTRO da Comunidade cristã.
Ao redor dele, a Comunidade se estrutura e
se anima a vencer o "medo" e a hostilidade do mundo. (Jo 20,19-31)

Os APÓSTOLOS estão trancados... apavorados... sem paz...
Refletem as adversidades enfrentadas após a crucifixão de Jesus e
na época em que o evangelho foi escrito. Mas Jesus infunde confiança.

CRISTO: rompe as barreiras e aparece no 1º dia da semana...
- Oferece: - A PAZ... o PERDÃO ... torna-os Mensageiros do perdão...
                   - O ESPÍRITO SANTO: "Sopra": lembra o sopro criador de Deus...
- Envia em missão: "Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio..."
- Exige: FÉ: - Para Tomé que quer ver para crer:
     "Não sejas incrédulo, mas fiel... Felizes os que crêem sem terem visto..."

+ Portas Trancadas:
   Cristo abre as portas daquela Comunidade... e os envia ao Mundo...   
    A presença de Jesus ressuscitado é fonte de coragem e de paz...
    E o Espírito Santo dará a força para cumprir sua missão.  

+ A PAZ: Jesus oferece três vezes a Paz: "Shallon" (= Paz total).
   - Dá a Paz aos apóstolos e depois os envia como mensageiros da paz.
   - Essa Paz, muitas vezes, só é possível pelo caminho do PERDÃO...

+ Por isso, Cristo oferece o Sacramento do Perdão: CONFISSÃO:
    "Aqueles a quem perdoardes os pecados..."
    * Pecadores, uma vez perdoados, são enviados a perdoar em nome de Deus.
            à Você já fez a sua confissão Pascal nesse ano?

+ Tomé: afastado da Comunidade, quer provas, segurança: "Ver para crer..."

  - Jesus: comprova sua "Divina Misericórdia", cujo dia hoje celebramos:
              aceita o desafio e vai ao encontro do apóstolo incrédulo...  
          
  - Tomé, voltando à Comunidade, encontra o Cristo Ressuscitado e
     faz sua profissão de fé: "Meu Senhor e meu Deus".

   * É na COMUNIDADE que encontramos as provas que Jesus está vivo.
     Quem não participa da Comunidade não ouve a saudação de Paz,
     não prova a alegria da Páscoa do Senhor,
     nem recebe o dom do Espírito Santo.
     Quem não se encontra com a Comunidade
      não se encontra também com o Cristo Ressuscitado.

  - A Tomé e a todos nós, Cristo continua repetindo:
    "Felizes os que acreditam mesmo sem terem visto..."

+ Tudo acontece no 1º Dia da Semana: É uma alusão ao DOMINGO,
    dia em que a Comunidade é convocada a celebrar a Eucaristia:
    é no encontro com o amor fraterno, com o perdão dos irmãos,
    com a Palavra proclamada, com o Pão de Jesus partilhado,
    que se descobre Jesus Ressuscitado.

   - Cada Domingo deve ser uma pequena Páscoa...
     em que renovamos o nosso Batismo, a caminho da vida Plena...       

    * O "Nosso Domingo" é de fato "O Dia do Senhor?"

A Liturgia nos questiona:
- A nossa Comunidade é o local do nosso encontro com o Ressuscitado?
- Na Comunidade, somos unidos e perseverantes
   no estudo da Palavra de Deus, na partilha dos bens e nas celebrações?
- Vivemos a alegria, a fraternidade, o perdão, a paz,
   que o Cristo ressuscitado veio trazer,
   ou ainda trancados vivemos o clima de medo?

- Podemos, com sinceridade, dizer, que Jesus é nosso "Deus e Senhor"?
   
            Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 27.04.2014


quarta-feira, 23 de abril de 2014

El Papa explica en la Audiencia General qué es la Pascua






En la Audiencia General, el Papa Francisco explicó que la Resurrección de Cristo trae una alegría" profunda y auténtica”. Añadió que cuando los cristianos  "se encierran en el egoísmo”, están buscando "entre los muertos al que está
vivo”.

RESUMEN DE LA CATEQUESIS DEL PAPA

Queridos hermanos y hermanas:

En estos días celebramos con alegría el gran misterio de la resurrección de Cristo. Se trata de una alegría auténtica, profunda, que se basa en la certeza de que Cristo resucitado ya no muere más, sino que vive y actúa en la Iglesia y en el mundo. No es fácil
aceptar la presencia del resucitado en medio de nosotros. 

La pregunta que el ángel dirigió a las mujeres, aquella mañana de Pascua: "¿Por qué buscan entre los muertos al que vive?”, nos debe interrogar también a nosotros. Buscamos entre los muertos al que vive cada vez que nos encerramos en el egoísmo o en la
autocomplacencia, cuando nos dejamos seducir por el poder y las cosas de este
mundo, olvidando a Dios y al prójimo, cuando ponemos nuestra esperanza en
vanidades mundanas, en el dinero o el éxito; cada vez que perdemos la esperanza
o no tenemos fuerzas para rezar, cada vez que nos sentimos solos o abandonados
de los amigos, e incluso de Dios, cada vez que nos sentimos prisioneros de
nuestros pecados. 

La advertencia del ángel nos ayudará a salir de nuestras tristezas y a abrirnos a la alegría y a la esperanza. La esperanza que remueve las piedras de los sepulcros y nos empuja a
anunciar la Buena Nueva a los demás. 

Saludo con afecto a los peregrinos de lengua española, en particular a los grupos venidos de España, México, Costa Rica, Colombia, Ururuguay y Argentina y otros países latinoamericanos. Que en este tiempo de Pascua abramos nuestra vida al encuentro con Cristo resucitado y vivo, el único que puede dar verdadera esperanza.

2014-04-23
(romereports.com)