8 coisas que todo cristão deve saber sobre
Halloween
REDAÇÃO CENTRAL, 23
Out. 17 / 05:30 pm (ACI).-
“Como o demônio faz para nos afastar do caminho de Jesus? A tentação começa
brevemente, mas cresce: sempre cresce. Esta cresce e contagia o outro, é
transmitida e tenta ser comunitária. E, finalmente, para tranquilizar a alma,
justifica-se. Cresce, contagia e se justifica”, advertiu o Papa Francisco em
abril de 2014.
Próximos à noite
de Halloween, celebrada a cada 31 de
outubro, compartilhamos 8 coisas que todo cristão deve saber sobre esta festa
pagã que aos poucos foi difundida no mundo inteiro.
1.
A origem do nome
A Solenidade de
Todos os Santos é comemorada no dia 1º de novembro e é celebrada na Igreja desde
às vésperas. Por isso, a noite de 31 de outubro, no inglês antigo, era chamada
“All hallow’s eve” (véspera de todos os santos). Mais tarde, esta expressão
virou “Halloween”.
2.
As raízes celtas
No século VI a.C.,
os celtas do norte da Europa celebravam o fim de ano com a festa do “Samhein”
(ou Samon), festividade do sol, iniciada na noite de 31 de outubro e que
marcava o fim do verão e das colheitas. Eles acreditavam que naquela noite o
deus da morte permitia aos mortos retornarem à terra, fomentando um ambiente de
terror.
Segundo a religião
celta, as almas de alguns defuntos estavam dentro de animais ferozes e podiam
ser libertadas com sacrifícios de toda índole aos deuses sacrifícios, inclusive
sacrifícios humanos. Uma forma de evitar a maldade dos espíritos malignos,
fantasmas e outros monstros era se disfarçando para tentar se assemelhar a eles
e desta maneira passavam despercebidos ante seus olhares.
3.
Sua mistura com o cristianismo
Quando os povos
celtas foram cristianizados, nem todos renunciaram os seus costumes pagãos. Do
mesmo modo, a coincidência cronológica da festa pagã de “Samhein” com a
celebração de todos os Santos e a dos defuntos, comemorada no dia seguinte (2
de novembro), fez com que as crenças cristãs fossem misturadas com as antigas
superstições da morte.
Através da chegada
de alguns irlandeses aos Estados Unidos, introduziu-se neste país o Halloween,
que chegou a ser parte do folclore popular do país. Logo, incluindo a
contribuição cultural de outros migrantes, introduziu-se a crença das bruxas,
fantasmas, duendes, drácula e diversos monstros. Mais tarde, esta celebração
pagã foi difundida no mundo inteiro.
4.
Uma das principais festas satânicas
Segundo o
testemunho de algumas pessoas que praticaram o satanismo e depois se
converteram ao cristianismo, o Halloween é considerada a festa mais importante
para os cultos demoníacos, porque se inicia o novo ano satânico e é como uma
espécie de “aniversário do diabo”. É nesta data que os grupos satânicos
sacrificam os jovens e especialmente as crianças, pois são os preferidos de
Deus.
5.
Doces ou travessuras?
No Halloween, as
crianças e alguns adultos costumam se disfarçar de seres horríveis e temerários
e vão de casa em casa exigindo “trick or treat” (doces ou travessuras). A
crença é de que se não lhes dão alguma guloseima, os visitantes farão uma
maldade ao morador do lugar. Muitas pessoas acreditam que o início deste
costume está na perseguição aos católicos na Inglaterra, onde suas casas eram
ameaçadas.
6.
Jack e a abóbora
Existe uma antiga
lenda irlandesa que conta que um homem chamado Jack tinha sido tão mau em vida que
supostamente não podia nem entrar no inferno por ter enganado muitas vezes o
demônio. Assim, teve que permanecer na terra vagando pelos caminhos com uma
lanterna, feita de um legume vazio com um carvão aceso.
As pessoas
supersticiosas, para afugentar Jack, colocavam uma lanterna similar na janela
ou na frente de suas casas. Mais adiante, quando isto se popularizou, o legume
para fazer a lanterna passou a ser uma abóbora com buracos em forma do rosto de
uma caveira ou bruxa.
7.
Um grande negócio
Hollywood
contribuiu para a difusão do Halloween com uma série de filmes nos quais a
violência gráfica e os assassinatos criam no espectador um estado mórbido de
angústia e ansiedade. Estes filmes são vistos por adultos e crianças, criando
nestes últimos medo e uma ideia errônea da realidade. Do mesmo modo, as
máscaras, as fantasias, os doces, as maquiagens entre outros artigos são
motivos para que alguns empresários fomentem o “consumo do terror” e favorecem
a imitação dos costumes norte-americanos.
8.
A festa à fantasia
Segundo Padre Jordi
Rivero, grande apologista, celebrar uma festa à fantasia não é intrinsecamente
ruim, sempre e quando se cuidar para que esta não esteja contra o pudor, o
respeito pelas coisas sagradas e a moral em geral.
É por esta razão
que nos últimos anos cresceu a comemoração alternativa do “Holywins” (a
santidade vence), que consiste em disfarçar-se do santo ou santa favorito e
participar na noite de 31 de outubro de diversas atividades da paróquia, como
Missas, vigílias, grupos de oração pelas ruas, adoração eucarística, através de
cantos, músicas e danças em “chave cristã”.
(acidigital)
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