III DOMINGO DO
TEMPO DO ADVENTO
Alegrai-vos
O
Natal se aproxima e a Liturgia é um convite à alegria
porque
o Senhor já está no meio de nós.
É o "DOMINGO
DA ALEGRIA" (Gaudete)
A 1ª Leitura é uma declaração de ALEGRIA,
pela
"boa notícia" de salvação, prometida por Deus. (Is 61,1-2ª.10-11)
- Os
israelitas, que voltaram do exílio sonhando uma vida nova na pátria,
mas ficaram desiludidos com as condições
desfavoráveis que encontraram.
O povo esperava dias melhores. (frieza...
hostilidade dos habitantes)
- O
Profeta é mensageiro de esperança para os que sofrem e
de libertação para os que estão oprimidos.
- O
Povo reage agradecido numa atitude de louvor e alegria.
Esse
trecho bíblico é chamado o "Magnificat" do Antigo Testamento,
porque expressão de um povo, que acredita na
renovação,
pela presença libertadora de Deus.
Na 2ª Leitura, Paulo exorta à ALEGRIA:
"Sede
sempre alegres". (1Ts 5,16-24)
O texto ensina
onde nasce a verdadeira alegria:
- Da oração: "rezai sem cessar, dai graças";
- Da abertura do coração aos apelos do
Espírito: "Não apagueis o Espírito..."
- Uma vida moral irrepreensível.
* O que é a alegria para você? Réveillon num
restaurante cinco estrelas?
A alegria
cristã não é uma atitude passageira de festas humanas,
mas um
estado permanente, de quem confia que a vida cristã
é uma
caminhada ao encontro do Senhor que vem.
A Alegria é um dos
sinais da presença de Deus no coração de uma pessoa.
No Evangelho João Batista dá o grande
motivo da ALEGRIA:
"Já está no meio de vós aquele
que ainda não conheceis..." (Jo 1,6-8.19-28)
O
texto apresenta inicialmente João Batista, "enviado por Deus"
com
uma MISSÃO concreta: "Dar testemunho da Luz".
- Essa
"Luz" está no mundo, mas o mundo não a conhece.
É
preciso querer descobri-la, dilatando nosso coração em alegria.
A vinda
de Jesus ao mundo, que celebramos,
nos
lembra a presença discreta de Deus em nossa história.
Na
segunda parte, temos o "TESTEMUNHO de João" sobre sua pessoa:
Afirma
não ser o Messias, nem Elias, nem o "Profeta"...
É
apenas a "VOZ" que clama no deserto,
convidando
os homens a prepararem o caminho do Senhor...
É a
"voz" que aponta para a única luz que vale a pena seguir: a de Jesus Cristo.
Essa
"Voz" nos convida a olhar para NÓS
e ver
o que nos afasta do reto caminho do Senhor.
-
Quais as trevas que devemos
abandonar, para deixar essa "Luz" brilhar?
- Quais
os obstáculos que nos impedem
de andar nos caminhos retos de Deus?
Essa "Voz"
nos convida a olhar para JESUS,
pois
só Ele é a "Luz" que ilumina o caminho...
Deus
iniciou a Criação, criando a LUZ e dissipou as trevas.
Dela surgiu
tudo o que existe. Ela é a vida dos homens.
* Jesus
é a Luz, que ilumina as nossas ações?
- Quando
celebro o nascimento de Jesus, celebro um fato do passado,
ou celebro o encontro atual com alguém que é
a "Luz"
que ilumina a minha vida e a enche de paz e
de alegria?
A Missão de
João Batista é hoje a nossa missão:
abrir
caminhos para a chegada do Messias,
que é
a luz das nações.
Ser
uma "voz" que clama no deserto,
anunciando
o Cristo presente no meio de nós...
- A
"Voz" não tem rosto, é anônima. Ela passa despercebida,
transmite a mensagem e depois desaparece...
- Que
espécie de "Voz" somos nós?
-
Quais os desertos, nos quais devemos clamar?
Na família... na escola... no trabalho... na
sociedade ?
DUAS ATITUDES OPOSTAS AO CRISTO QUE VEM:
A atitude humilde
de João:
Ele
não usa a missão para a sua promoção pessoal;
ele é
apenas uma "voz" anônima e
discreta
que
recorda, na sombra, realidades importantes.
* Em
nossas atividades, somos discretos e simples,
de
modo que as pessoas não vejam a nós,
mas a
mensagem que apresentamos?
A atitude orgulhosa dos fariseus:
Fechados
em sua auto-suficiência, não reconheceram a "Luz".
Se
fecharmos o coração à novidade e aos desafios que Deus nos faz,
também
nós não o reconheceremos.
E ele
continuará procurando lugar onde possa nascer...
A
alegria que os anjos anunciaram em Belém aos homens de boa vontade
é
possível também para nós...
desde
que nos deixemos iluminar por essa Luz.
Assim a
nossa alegria será um testemunho muito forte
de que
Cristo já está no meio de nós.
Pe. Antônio Geraldo Dalla
Costa - 17.12.2017
Buscando novas
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