O cardinalato “não é uma promoção de carreira”
FATIMA,
16 Jul. 18 / 01:00 pm (ACI).-
Criado Cardeal no último dia 28 de junho pelo Papa Francisco, o Bispos de
Leiria-Fátima, Dom António Marto, assinalou que o cardinalato “não é uma
promoção de carreira”.
A
declaração foi feita na última sexta-feira, 13 de julho, quando presidiu a Missa de ação de graças pela dedicação da
Sé de Leiria e por sua criação cardinalícia.
“Gostaria que
ficasse bem sublinhado que esta nomeação não é uma promoção na carreira e,
neste sentido, a minha pessoa pouco conta”, disse Dom Marto durante sua
homilia, conforme recolhido pelo site do Santuário de Fátima.
O Bispo foi criado
Cardeal no consistório presidido pelo Papa Francisco em 28 de junho, na
Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Na última sexta-feira, ao final da Missa que assinalou a dedicação da Catedral,
num ano em que se celebram os 100 anos da restauração da Diocese, o Purpurado
reforçou: “não vou mudar de nome, não vou mudar de rosto, não vou mudar de ser.
Continuo a ser o vosso bispo”.
Anteriormente, na
homilia, fez questão de ressaltar que a nomeação cardinalícia é para prestar
“um serviço à Igreja Universal, de comunhão com o Papa
Francisco, como seu colaborador mais próximo, no serviço da Igreja e da
renovação que ele lhe quer imprimir”.
O Bispo de
Leiria-Fátima indicou ainda que “a grande reforma da Igreja que o Papa Francisco
empreendeu e nos convida a colaborar para a tornar mais fiel ao estilo do
evangelho realiza-se a partir da dimensão da santidade e da dimensão
missionária”.
“Sem elas –
sustentou –, nenhuma reforma poderá renovar a Igreja”.
Dom Marto ainda
comentou sobre a celebração da dedicação da Sé de Leiria, destacando que esta
data não evoca “um monumento, uma obra de arte, um edifício imponente”.
“A festa de
dedicação da catedral evoca não apenas os muros do edifico, mas antes de mais o
mistério da Igreja diocesana, reunida em nome do Senhor, à volta do seu bispo,
como sucessor dos apóstolos”, expressou.
Segundo o Cardeal,
o edifício evoca “a figura do bispo que, precisamente a partir da catedral,
garante a comunhão com a fé dos apóstolos” e exprime a unidade de todos os
“membros da Igreja diocesana” em união com a “Igreja universal, em comunhão com
o Papa”.
(acidigital)
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