sexta-feira, 30 de abril de 2010

Só uma pequenina pedra te atingiu ...












Confie... 


As coisas acontecem na hora certa.

Exactamente quando devem acontecer!


Momentos felizes, louve a Deus.


Momentos difíceis, busque a Deus.


Momentos silenciosos, adore a Deus.


Momentos dolorosos, confie em Deus.


Cada momento,

em todos os momentos, agradeça a Deus.



(Do correio electrónico)



quinta-feira, 29 de abril de 2010

Celebración del fin del Camino Neocatecumenal




CAMINEO.INFO. “Valencia/ESPAÑA.- El arzobispo de Valencia, monseñor Carlos Osoro, presidirá mañana la celebración de fin del itinerario de formación católica del Camino Neocatecumenal de un total de 45 feligreses de la parroquia valenciana de la Santísima Cruz, según informó hoy el Arzobispado en un comunicado.

La ceremonia, --que consistirá en una liturgia de la Palabra y la realización de los "ritos propios de la iniciación cristiana de adultos" así como en un diálogo posterior con el Arzobispo--, se desarrollará a las 21.00 horas, según explicó el párroco, José Canet.

Según la misma fuente, Canet indicó que se trata de la "primera vez que monseñor Osoro como arzobispo de Valencia preside una ceremonia con la que una comunidad del Camino Neocatecumenal de la diócesis valentina concluirá su itinerario. Asimismo, añadió que la parroquia cuenta, en la actualidad, con otras cinco comunidades en proceso y una que también finalizó su itinerario hace ahora diez años.

Entre los 45 feligreses de la Santísima Cruz que forman parte de la segunda comunidad de la parroquia figuran matrimonios con hijos, dos mujeres solteras de cerca de 70 años y una madre octogenaria. La comunidad ha desarrollado su proceso formativo durante los últimos 20 años, añadió el párroco. Igualmente, realizarán próximamente una peregrinación a Tierra Santa con la que darán por terminado su itinerario de formación. “




A unidade é o fruto da oração, da humildade, do amor



Terás dificuldade em rezar se não souberes como. Temos de nos ajudar a rezar: em primeiro lugar, recorrendo ao silêncio, porque não podemos pôr-nos na presença de Deus se não praticarmos o silêncio, tanto interior como exterior. Não é fácil fazer silêncio dentro de nós, mas é um esforço indispensável. Só no silêncio encontraremos novas forças e a verdadeira unidade. A força de Deus tornar-se-á a nossa, para realizarmos todas as coisas como devemos; o mesmo acontecerá com a unidade dos nossos pensamentos aos Seus pensamentos, a unidade das nossas orações às Suas orações, a unidade das nossas acções às Suas acções, da nossa vida à Sua vida. A unidade é o fruto da oração, da humildade, do amor.


É no silêncio do coração que Deus fala; se te colocares perante Deus em silêncio e em oração, Deus falar-te-á. Então saberás que não és nada. Só quando conheceres o teu nada, a tua vacuidade, é que Deus poderá preencher-te Consigo. As almas dos grandes orantes são almas de grande silêncio.


O silêncio faz-nos ver cada coisa de modo diferente. Necessitamos do silêncio para tocar as almas dos outros. O essencial não é o que dizemos, mas o que Deus diz - aquilo que nos diz, e o que diz através de nós. No silêncio, Ele ouvir-nos-á; no silêncio, falará à nossa alma, e ouviremos a Sua voz. “



Bem-Aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997),

fundadora das Irmãs Missionários da Caridade

No Greater Love (a partir da trad. Pas de plus grand amour, Lattès 1997, p. 22 rev.)



quarta-feira, 28 de abril de 2010


Senhor, que estás comigo em cada situação...


"Senhor, sei que me chamas sempre, em toda e qualquer circunstância da vida, mas às vezes é tão difícil ouvir-Te, perceber os Teus sinais, reconhecer a Tua mão nas coisas.

Há alturas em que a Tua voz me chega distorcida num ruído de doenças, mortes, alheamentos, traições, percas de emprego, surtos de insegurança: coisas que mais me soam a simples desgraças, a fatais acidentes de percurso ou a erros e fracassos meus que a um qualquer chamamento Teu.

Sei que o sucesso depende do que fazemos com os fracassos; sei também que a Tua voz e a Tua mão estão em tudo, que estás comigo em cada situação, por mais desagradável, para que eu a supere. Mas quando a angústia é funda e fala mais alto fico perdido(a) no fundo de um abismo, não Te oiço, perco-Te de vista.

Senhor, não quero deixar de Te ouvir nem Te quero perder de vista, Tu que curaste cegos, surdos e paralíticos, ajuda-me a reconhecer-Te nas pequenas, médias e grandes aflições que tantas vezes me ensurdecem, me cegam e me paralisam."


(Enviado pelo Nuno)




terça-feira, 27 de abril de 2010

Imagens do Vulcão da Islândia








Para ver outras fotos, consulte o blog, que indicamos abaixo:

http://astropt.org/blog/2010/04/20/eyjafjallajokull-em-50-imagens-fabulosas/



A unidade é o fruto da oração, da humildade, do amor



Terás dificuldade em rezar se não souberes como. Temos de nos ajudar a rezar: em primeiro lugar, recorrendo ao silêncio, porque não podemos pôr-nos na presença de Deus se não praticarmos o silêncio, tanto interior como exterior. Não é fácil fazer silêncio dentro de nós, mas é um esforço indispensável. Só no silêncio encontraremos novas forças e a verdadeira unidade. A força de Deus tornar-se-á a nossa, para realizarmos todas as coisas como devemos; o mesmo acontecerá com a unidade dos nossos pensamentos aos Seus pensamentos, a unidade das nossas orações às Suas orações, a unidade das nossas acções às Suas acções, da nossa vida à Sua vida. A unidade é o fruto da oração, da humildade, do amor.


É no silêncio do coração que Deus fala; se te colocares perante Deus em silêncio e em oração, Deus falar-te-á. Então saberás que não és nada. Só quando conheceres o teu nada, a tua vacuidade, é que Deus poderá preencher-te Consigo. As almas dos grandes orantes são almas de grande silêncio.


O silêncio faz-nos ver cada coisa de modo diferente. Necessitamos do silêncio para tocar as almas dos outros. O essencial não é o que dizemos, mas o que Deus diz - aquilo que nos diz, e o que diz através de nós. No silêncio, Ele ouvir-nos-á; no silêncio, falará à nossa alma, e ouviremos a Sua voz. “



Bem-Aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997),

fundadora das Irmãs Missionários da Caridade

No Greater Love (a partir da trad. Pas de plus grand amour, Lattès 1997, p. 22 rev.)



segunda-feira, 26 de abril de 2010

NOTÍCIA DE HONG KONG



3.000 nuevos católicos en Hong Kong



CAMINEO.INFO.- Hong Kong/CHINA.- La Iglesia de Hong Kong ha registrado un récord de bautismos en esta Pascua. Durante la Vigilia Pascual, 3.000 adultos recibieron el bautismo en las distintas parroquias que forman la diócesis. La media de los años anteriores giraba en torno a los 1.500 o 2.000 catecúmenos. “La misión de llevar a los demás el conocimiento de Jesús es el compromiso cristiano más importante”, afirmaba Mons. John Tong-Hon, obispo de Hong Kong, en la carta dirigida a sus files con motivo de la Pascua. Les pedía que se hicieran cada vez más misioneros y agradecía a todos los catequistas la valiosa misión que desempeñan. En la diócesis hay 580 catequistas que preparan durante el año a los catecúmenos.

Actualmente los católicos de Hong Kong son 350.000 en medio de una población de 6,8 millones de habitantes. En los últimos 50 años la población católica se ha multiplicado por diez.

Transição que fica para a história


No virar de muitas páginas, cresce o número dos que analisam o pontificado de Bento XVI e apontam como qualidades o que antes pareciam ser fragilidades

A idade do Cardeal Ratzinger aquando da eleição pontifícia ditou, por esse único indicador, sentenças que se foram generalizando: será um pontificado de transição.

Aos seus 78 anos, assinalados em período de sede vacante, juntava-se o facto de Joseph Ratzinger ser número dois de João Paulo II e a referência doutrinária de todo um pontificado marcado pelo justo protagonismo do Papa polaco.

Passados cinco anos, impõe-se uma certeza: o pontificado de Bento XVI responde aos desafios que emergem do juízo da história lançado sobre os que decidiram seguir os passos de Cristo, corres-ponde ao exercício de uma liderança religiosa de acordo com as exigências sociais dos tempos em que vivemos e está em sintonia com as questões e a busca de sentido da vida pela pessoa humana, incontornável em qualquer indivíduo, em qualquer tempo.

Na mediatização de todas as mensagens, indivíduos e grupos absorvem imagens, as primeiras imagens que se oferecem sobre pessoas ou acontecimentos. Também as do Papa.

Nos dias que correm, na espera de Bento XVI, são essas as imagens, as que primeiro foram mediatizadas, que percorrem opiniões ditas. Nem sempre as pensadas. Mas as proclamadas, embaladas no facilitismo aparente de querer estar em sintonia com maiorias.

No virar de muitas páginas, cresce o número dos que analisam o pontificado de Bento XVI e apontam como qualidades o que antes pareciam ser fragilidades. Seriedade intelectual, busca da verdade, operacionalização das decisões, coerência, assunção de culpas, determinação na configuração de tudo e de todos com o exemplo de Jesus Cristo. É nessa esteira que tem de se compreender o pontificado de Bento XVI. Também na capacidade demonstrada em perscrutar valores e projectos que ficam para a história, mesmo quando não motivam popularidade imediata.

A partilha destas opiniões de imediato esbarram com questões clássicas, que pintam o estandarte de muitos debates, e que não se podem excluir da recriação da experiência cristã em cada tempo. É, no entanto, do actual Papa, pelos contributos que ofereceu à Igreja Católica como professor e como Cardeal, que se colhe uma certeza: não é por questões de moda, a favor ou contra, que todos os debates são assumidos; antes por se imporem a quem procura, sem rodeios e livre de condicionalismos, descobrir a Pessoa de Jesus Cristo e viver de acordo com a Sua Mensagem.

Os dias em que Bento XVI está entre nós podem ser uma oportunidade para descobrir essa ousadia do actual Papa.

Paulo Rocha


domingo, 25 de abril de 2010

HOJE É O DIA DO SENHOR!




O Bom Pastor


O 4o Domingo de Páscoa é conhecido como o "Domingo do Bom Pastor " porque todos os anos a Liturgia propõe uma passagem do capítulo 10o de São João, na qual Jesus é apresentado como "Bom Pastor".

É o tema central de hoje.


PASTOR é aquele que vai à frente do rebanho para indicar o caminho, que conduz às pastagens e às nascentes de água.


No Antigo Testamento essa imagem era muito familiar ao povo judeu.

Muitos líderes foram pastores: Jacó, Moisés, Davi...

Freqüentemente Israel é comparado a um rebanho, do qual Deus é o Pastor.

Ezequiel afirma que o próprio Deus assumirá a condução do seu povo.

Ele porá à sua frente um Bom Pastor, que o livrará da escravidão e o conduzirá à vida. Essa promessa se cumpre em Jesus.


A 1ª Leitura narra a reação de judeus e pagãos à pregação de Paulo e Barnabé (At 13,14.43-52) :


- Os Judeus pensam ter o monopólio de Deus e da Verdade:

são ovelhas fechadas, que ficam indiferentes às propostas cristãs;

- Os pagãos respondem com alegria e entusiasmo:

são ovelhas atentas à voz do Pastor e dispostas a segui-lo.


A 2ª Leitura apresenta a meta final do Rebanho:

"O Cordeiro será o seu Pastor e os conduzirá às fontes da água vivificante."

(Ap 7,9.14b-17)


No Evangelho, Cristo se apresenta como o "BOM PASTOR". (Jo 10,27-30)


O texto é uma Catequese sobre a Missão de Jesus:

consiste em conduzir os homens às pastagens verdejantes e às fontes cristalinas de onde brota a vida em plenitude.


Na Parábola, vemos DUAS ATITUDES:


1. A Atitude do Pastor (Cristo):


- "Dá a vida pelas ovelhas..."

- conhece: "Eu conheço as minhas ovelhas..."

- cuida delas: "Jamais se perderão, ninguém vai arrancá-las de minhas mãos"


* Muitos ficam perturbados diante das falhas de representantes da Igreja... das crises e confusões, que percebem nas comunidades.

A Igreja não está confiada apenas nas mãos de pastores humanos...

Estes são apenas instrumentos, necessários e imperfeitos, do único pastor que guia a Igreja e que sempre supre as falhas dos cristãos através do Espírito Santo:

Podemos ter confiança. Cristo nos garante: "Eu mesmo dou a vida para elas... e ninguém vai arrancá-las de minhas mãos..."


Quem são os "Verdadeiros Pastores"?


Hoje muitos se apresentam como Pastores... prometendo vida, conforto, felicidade...

- Em quem devemos confiar? Quem são os "verdadeiros Pastores"


- CRISTO: É o único Pastor dos cristãos, da Igreja, na qual os demais pastores são apenas instrumentos


- Pessoas que presidem e animam nossas comunidades cristãs:

Bispos, Padres, Ministros... apesar dos seus limites e imperfeições;

mas o único Pastor, que devemos a escutar e a seguir sem condições, é Cristo.


- Pessoas que ensinam a mensagem de Cristo:

. Os pais, os mestres, Catequistas...

. Os companheiros de trabalho que se comportam com honestidade,

. A mãe, que marcada pela dor, tudo suporta com paciência e com amor,

. O Pai que educa o filho para o perdão, para a reconciliação, para a partilha...


* Como distinguir a "Voz" do Bom Pastor?

- Através de um confronto permanente com a sua Palavra.

Quem ensina diferente de Cristo, não é Pastor.

- Através da participação nos Sacramentos,

onde se nos comunica a vida que o Pastor nos oferece.

- Através da Oração, onde nos faz conhecer e reconhecer a sua voz.


2. A Atitude das Ovelhas:

Elas o conhecem numa intimidade profunda: ESCUTAM e SEGUEM...

Isso significa percorrer o mesmo caminho de Jesus, numa entrega total aos projetos de Deus e

numa doação total de amor e de serviço aos irmãos.


Quem são as ovelhas desse Rebanho?


- Só os que foram batizados e estão associados a uma paróquia?

- Só os "fiéis", que obedecem à palavra do padre?

- Só os que freqüentam regularmente a igreja?


São todas as pessoas que ESCUTAM A SUA VOZ e O SEGUEM...

Pode ser discípulo do bom Pastor também aquele que, embora não conheça Cristo, se sacrifica pelo pobre, pratica a justiça, a fraternidade, a partilha dos bens, a hospitalidade, a fidelidade, a sinceridade, a recusa à violência, o perdão aos inimigos, o compromisso com a paz.


No 47º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, o papa nos lembra, que

"o TESTEMUNHO de sacerdotes fiéis à sua missão suscita vocações na Igreja:

Testemunho de amizade com Cristo, dom total de si a Deus e viver a comunhão."


Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa -25.04.2010



quinta-feira, 22 de abril de 2010

A Igreja, és tu!



Depois da morte de Estevão, o primeiro mártir da Igreja, o medo instalou-se em alguns seguidores de Jesus Cristo porque se iniciou uma grande perseguição contra a “Via” . Fugiram para outras terras, à excepção dos Apóstolos que continuaram em Jerusalém.


Dispersaram-se por toda a região da Judeia e Samaria e começaram a proclamar a Boa Nova, percorrendo as cidades da região e realizando sinais e prodígios em Nome de Jesus Ressuscitado que lhes transmitia pela Fé, a Força do Espírito Santo.


É a Igreja nascente, esse grupo de cristãos que formaram a primeira comunidade cristã, espalhando pelo mundo, a verdade do Evangelho, até hoje.


Simultaneamente Saul, o fariseu que consentiu e testemunhou o apedrejamento até à morte de Estevão querendo acabar com a Igreja, continuava a ceifar vidas humanas, nomeadamente entrando nas casas dos crentes e arrastando mulheres e homens para a prisão.


Ainda HOJE a Igreja tem mártires! Ainda HOJE se matam pessoas por serem cristãs!



O que incomoda tanto, ao ponto de se matar?



Quem és tu, que achas ter o direito para matares o teu semelhante?


FELIZ E SANTA CINQUENTENA PASCAL


quarta-feira, 21 de abril de 2010

Porque temeis, homens de pouca fé?







E Jesus dormia...



Nunca as águas foram tranquilas nem os ventos favoráveis. Ou melhor, o tempo da tranquilidade foi o mais perigoso

Quando menos se espera levanta-se uma tempestade. Num lago rodeado de montanhas, aparentemente protegido. Com pescadores experimentados, batidos por todos os ventos e habituados às águas agitadas. Da arte de marear todos sabiam mais que Jesus. Todos, porém, para Ele se voltam pedindo socorro. E Ele parecia nem ouvir os primeiros gritos de aflição, pois simplesmente dormia. Como não sentiu o bramir das ondas ou os roncos do vento ou a braveza daquele pequeno oceano. Mas os discípulos, com o pânico na alma pediram socorro. Possivelmente os gritos eram mais medo que perigo real. O medo é um terrível inimigo para os que navegam em qualquer embarcação da vida. Com um ligeiro sinal, Jesus acalmou a tempestade. E chegaram tranquilamente à margem aqueles que quase se consideravam náufragos.

E a barca da Igreja. Ventos e tempestades, Pedro e os outros, sopros do Espírito e violência de vagas alterosas para uma nau que sempre se reconheceu como frágil. Sempre assim foi na sua história. Nunca as águas foram tranquilas nem os ventos favoráveis. Ou melhor, o tempo da tranquilidade foi o mais perigoso, deixando as mãos fora do leme, o olhar distraído do farol, os pescadores esquecidos da missão, os mestres de bordo entretidos com fardas e galões. Estonteados com o poder aliaram-se a ricos e criaram silêncios cúmplices. Até que uma onda, um baixio, uma escuridão repentina, um mar de levante, pareciam apoderar-se do barco e provocar-lhe um tombo ou um rombo não distante dum possível naufrágio. Como sempre todos se voltam para o Mestre pedindo a acalmia do vento e das águas quantas vezes adversas por desleixo dos timoneiros.

Assim foram rolando as ondas do tempo e as vagas dos séculos, as espumas dos modos e modas, as fraquezas dos lemes que muitas vezes perderam o sentido do porto. E o Mestre sempre lá, acompanhando a viagem, vigiando o mar numa espécie de sonolência distraída e desinteressada desse percurso breve de séculos e milénios, insignificantes, face aos oceanos da eternidade.

Desde que partiu do cais de embarque a Igreja mesmo una e santa acumulou traições, pecados, corrupção de poderes e costumes, rasgos cruéis na túnica inconsutil, concubinatos sacrílegos do sagrado com o profano, volúpias de grandeza e oiro, estreiteza orgulhosa de olhares intolerantes sobre pecadores e dissidentes. Tudo isso ao lado do coro imaculado e vibrante dos Cento e Quarenta e Quatro Mil que nunca deixaram de entoar ao Cordeiro o hino sempre novo da humanidade remida e do Ressuscitado que recebe os frutos da semente do bom semeador. E que nos pergunta nas viagens das nossas pequenas tormentas: porque temeis, homens de pouca fé?

António Rego

(Publicada por BlogsEcclesia)



terça-feira, 20 de abril de 2010

MENSAGEM DO DIA

Viva a liberdade!



Todos nós queremos ser livres, e fomos criados por Deus para a liberdade. No entanto, no decorrer da nossa trajetória, vamos nos apegando a tantas coisas, pessoas, situações, ideias, ideologias, sentimentos, conceitos e preconceitos, – que quando nos damos conta –, estamos presos e cheios de respeito humano.

Temos uma edificante ajuda que nos orienta e nos ensina a usufruir da liberdade dos filhos de Deus: O Espírito Santo, porque “onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade”. É sabedoria deixar-se guiar e impelir por Ele. É maravilhoso invocá-Lo em todos os momentos, pedindo a graça de saber o caminho por onde devemos andar. Façamos a experiência e depois testemunhemos; com certeza, não ficaremos decepcionados.

Vinde, Espírito Santo!

Senhor, derrama sobre nós o Teu Santo Espírito, para que possamos enxergar a vida sob uma nova ótica e tomar posse de nossa condição de filhos de Deus.

Jesus, eu confio em Vós!


Luzia Santiago

(CançãoNova)


segunda-feira, 19 de abril de 2010

CRER NAQUELE QUE O PAI ENVIOU




O Livro dos Actos dos Apóstolos fala-nos hoje de Estevão, o primeiro mártir da Igreja Católica.


Estevão foi um dos escolhidos para ajudar os Apóstolos na ajuda concreta aos necessitados. Por outro lado, o Espírito Santo impelia-o a proclamar a Boa Notícia. Isto incomodou de tal forma os chefes locais que - à semelhança do que faziam sempre quando escutavam alguém denunciar a sua má conduta e anunciar a ressurreição de Cristo -, arranjavam falsas testemunhas, prendiam-nos e maltratavam-nos até à morte.


Estevão não fugiu à regra. E ele também foi flagelado por crer naquele que Deus enviou à terra para nos salvar e testemunhá-Lo corajosamente perante a sinagoga e todos quantos quiseram ouvir.


Ontem escutamos que os apóstolos ao saírem da prisão estavam alegres. Hoje Estevão foi levado para o meio da praça, pedindo a Deus que perdoasse os seus torturadores quando recebia no seu corpo as pedradas que o mataram.


Por quê tamanha raiva?

Quanto ódio,

ao ponto de matarem à pedrada e o fazerem com tanta frieza e gozo, por quê ?


FELIZ E SANTA CINQUENTENA PASCAL




Nota Pastoral sobre a Visita do Papa Bento XVI a Portugal


Segundo documento dos Bispos portugueses

sobre a viagem do Papa a Portugal

A visita do Papa Bento XVI a Portugal é um acontecimento de singular importância e, por isso, deve ser preparada condignamente, não apenas no brilho exterior e no ambiente festivo, mas sobretudo no horizonte da fé, da construção da unidade eclesial e de uma sociedade mais justa e fraterna.

Vem até nós como peregrino e a Igreja em Portugal deverá caminhar com o sucessor de Pedro, redescobrindo no cristianismo uma experiência de sabedoria e missão.

Sabedoria vivida no conhecimento das realidades terrestres, a partir de uma referência a valores, de modo que, na fidelidade à identidade cristã, sejamos capazes de dar um contributo positivo à construção de uma sociedade mais justa; missão como itinerário de uma vida que se quer mergulhada no mundo, mas diferente em opções e atitudes, e que, sobretudo pelo exemplo, anuncia Cristo e a sua boa nova.

1. PREPARAÇÃO ADEQUADA

Há uma feliz coincidência entre o tempo que antecede a visita do Santo Padre e a vivência litúrgica da Quaresma e do Tempo Pascal.

1.1. Na Quaresma, será importante reflectir e responder aos desafios da mensagem preparada pelo Papa Bento XVI: “A justiça de Deus está manifestada mediante a fé em Jesus Cristo” (cf. Rm 3, 21-22). Destacamos três pensamentos:

A justiça será possível na medida em que se der ao homem o que ele verdadeiramente requer: Deus. Isto acontecerá através do testemunho de comunidades que se deixaram converter pelas interpelações de um anúncio fiel do Evangelho.

Comprometer-se com a justiça exige trabalho interior para afastar uma “força de gravidade estranha” que permanentemente nos impele para o egocentrismo, a afirmação pessoal e o individualismo. Só vivendo em conversão permanente, a Igreja poderá apresentar se com credibilidade, num mundo em que se pretende impor o relativismo e o indiferentismo.

Ser justo implica assumir uma dinâmica libertadora do pobre, do oprimido, do estrangeiro, da viúva, do órfão... “O cristão é levado a contribuir para a formação de sociedades justas, onde todos recebem o necessário para viver, segundo a própria dignidade de pessoa humana, e onde a justiça é vivificada pelo amor”.

1.2. A Páscoa pode e deve tornar-se tempo favorável para mostrar ao mundo um “rosto de gente salva”, feliz, porque infinitamente amada por Deus. É importante que Cristo actue em nós, nos redima, nos transforme a mente e o coração, nos liberte do mal. Só assim seremos verdadeiros rostos de Cristo no mundo onde Ele nos envia e aí assumiremos o estatuto de apóstolos corajosos que concretizam uma necessária e urgente comunicação de Cristo nos ambientes do agir quotidiano: política e saúde, indústria e comércio, agricultura e pescas, educação e ensino, trabalho e lazer.

O dinamismo da Páscoa de Cristo precisa de encarnar em atitudes e gestos de esperança perseverante e de amor criativo.

2. ACOLHER A MENSAGEM

A visita do Papa não é apenas a Lisboa, a Fátima e ao Porto, mas a todo o Portugal, a todos os portugueses e também aos nossos irmãos imigrantes que trabalham e convivem connosco. O Papa a todos quer saudar, independentemente do seu credo ou da sua ideologia.

Assim, a nossa presença nos diversos momentos e lugares do programa da visita, testemunhará o amor ao Papa e a vontade explícita de aceitar as suas propostas. Para facilitar a comunicação, foi criado um site oficial – www.bentoxviportugal.pt – onde é possível encontrar as mais variadas informações, de modo a dinamizar a preparação, a realização e a continuidade da visita.

3. CONTINUIDADE E COMPROMISSOS

A nossa tradição cristã está marcada pelo respeito, apreço e fidelidade à Igreja de Roma. A cátedra de Pedro e dos seus sucessores, como recorda S. Inácio de Antioquia, é «a que preside na caridade», entre todas as Igrejas locais.

Preparar a visita do Papa Bento XVI e acolher os seus desafios deverá desenvolver em nós os dinamismos seguintes:

Reavivar a nossa fé através de um encontro mais consciente com a Palavra de Deus, dando às nossas comunidades um rosto missionário.

Dinamizar a nossa esperança, para podermos abrir caminhos de solução às dificuldades e crises que a nossa sociedade atravessa.

Revigorar a nossa caridade, dando maior consistência aos inúmeros espaços de solidariedade e acção social, como resposta aos dramas da sociedade, particularmente as novas formas de pobreza.

Fortalecer a nossa unidade através de um projecto de pastoral comum, acolhido por todas as comunidades, com o intuito de poder responder às alterações civilizacionais em que vivemos.

4. ACÇÕES CONCRETAS A PROMOVER

Confiando na criatividade das Dioceses e Paróquias, Congregações e Movimentos, apresentamos algumas sugestões para a preparação da visita de Sua Santidade o Papa Bento XVI:

Colocar esta visita nas intenções da oração pessoal e comunitária.

Aproveitar as acções de formação que a Igreja costuma promover (Retiros, Cursos, Encontros, Palestras, Publicações) para abordar temas relacionados com o Papa: Igrejas particulares e Igreja universal; Missão do Bispo de Roma e Pastor da Igreja universal; Catolicidade e diversidade, obediência e liberdade na Igreja; Temas fundamentais do magistério do Papa Bento XVI, etc.

Promover e facilitar a participação nas celebrações eucarísticas presididas pelo Santo Padre em Portugal (Lisboa, Fátima e Porto) e noutros encontros de sectores.

Queremos apelar a todos, para que não deixem que esta visita do Santo Padre se esgote num mero acontecimento passageiro, porventura muito participado e festivo, mas que seja antes uma semente que germine e dê frutos de renovação espiritual, apostólica e social.

Fátima, 1 de Março de 2010



domingo, 18 de abril de 2010

HOJE É O DIA DO SENHOR!




A Pesca


A Liturgia nos convida a refletir hoje sobre a IGREJA: a Comunidade que tem a missão de testemunhar e concretizar o projeto libertador que Jesus iniciou.

Ele acompanhará sempre a sua Igreja em missão, vivificando-a com a sua presença e orientando-a com a sua Palavra.


A 1ª leitura apresenta o Testemunho de Pedro em Cristo ressuscitado. (At 5,27b-32.40b-41)

Proibido de dar testemunho de Jesus ressuscitado,Pedro responde apresentando um resumo do "Kerigma" cristão primitivo e afirmando: "É preciso obedecer a Deus, antes que aos homens."

E os discípulos saem do tribunal do Sinédrio, onde foram flagelados, felizes por terem sofrido pelo nome de Jesus.


A 2ª Leitura apresenta Jesus, o "Cordeiro" imolado, que venceu a morte e que trouxe aos homens a libertação definitiva. (Ap 5,11-14)

Em contexto litúrgico, o autor põe a criação inteira a manifestar diante do "Cordeiro" vitorioso a sua alegria e o seu louvor.


O Evangelho narra a 3ª aparição de Cristo ressuscitado aos apóstolos, que pescavam às margens do mar de Tiberíades.

A presença de Jesus ressuscitado guia e sustenta a vida e a ação da Comunidade. (Jo 21,1-19)

A narração é mais uma Catequese, do que uma crônica.

Há 3 Cenas: uma Pesca, uma Refeição e um Diálogo:


1. Uma PESCA:

- Os apóstolos desanimados... cansados... desistem... "voltam a pescar"...

Jesus lhes dá uma tremenda lição:

Pescam a noite inteira sozinhos... sem apanhar nada...

- Ao amanhecer, com a chegada da "Luz", acolhendo a palavra do Senhor, conseguem um resultado surpreendente...

- Diante disso, reconhecem o Cristo ressuscitado: Antes o discípulo, que Jesus amava... Depois, Pedro... e os demais...

- Jesus queria lembrá-los que os tinha convidado para outra Pesca... Eles deviam ser "pescadores de homens"...


* A Pesca milagrosa simboliza a Missão da Igreja

- A Noite quer indicar a ausência de Jesus (a Luz).

- A Palavra de Jesus ressuscitado muda a situação.

- A Ressurreição ilumina a existência da Comunidade e a Missão recebida.

- O êxito da Missão não depende do esforço humano, mas da presença viva do Senhor Ressuscitado nessa comunidade.

- A Igreja, fundada sobre a palavra de Deus e guiada por Pedro, não se divide: a rede não se rompe.

2. Uma REFEIÇÃO: Jesus aguarda os discípulos na margem, e os convida a uma refeição: "Vinde comer".

Seus gestos são parecidos com os da multiplicação dos pães e dos peixes...

São também os gestos da instituição da eucaristia, na última ceia...

* Esse quadro tem um profundo sentido eucarístico.

Ainda hoje, todo domingo, Cristo nos convida: "Vinde comer".

Na Eucaristia, encontraremos a força, o alimento para realizar a nossa Missão.


3. Um DIÁLOGO entre Jesus e Pedro:

em que este recebe a missão de presidir e animar a Comunidade:

- "Simão, tu ME AMAS?" (3 x) "Tu sabes que te amo..."

Uma tríplice prova de amor, já que por 3 vezes o negara.

Só então transmite a ele o primado sobre a Igreja nascente.

- O essencial não é o exercício da autoridade, mas o amor, que se faz serviço, ao jeito de Jesus.

* Ainda hoje Cristo nos interpela, como a Pedro: "Tu me amas?"

... mais do que os familiares, os trabalhos, os amigos, o esporte, as novelas?

Temos a coragem de responder com sinceridade, como Pedro:

"Senhor, tu sabes que te amo?"


* Todos nós somos convidados a Pescar..

- Muitas vezes, "pescamos" apoiados apenas em nossas forças... confiantes, como Pedro, em nossa experiência de "velho Pescador..."


- Diante do fracasso inevitável, desanimamos...

Vendo as "redes vazias", somos tentados largar tudo e voltar à vidinha antiga... (na família, na sociedade, na comunidade...)


- Esquecemos que Jesus, embora esteja na "margem" (na glória do Pai) está sempre conosco todos os dias, até o fim do mundo.

Ele continua nos indicando onde e quando lançar as redes.

- Esse caminho, percorrido pelos apóstolos, é semelhante ao caminho que também nós devemos percorrer...

Só a presença de Jesus torna a Missão fecunda...


 Em nossas atividades, em quem depositamos a nossa confiança?

 Estamos convencidos que sem Ele NADA podemos fazer?

- Estamos atentos à voz de Cristo? Da Igreja?

- Buscamos na eucaristia alimento para nossa caminhada?


Acolhendo com humildade a voz do Senhor, animados pelo amor, alimentados com o alimento que Cristo nos oferece, continuemos a "pescar" com renovado ardor missionário...


Com Jesus, teremos a certeza de que a pesca será abundante...


Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 18.04.2010


sexta-feira, 16 de abril de 2010

As coisas de Deus prevalecem para sempre



Muitos homens só querem fazer o que lhes convém, segundo os seus interesses; são os deuses de si próprios e dos outros que lhes estão subordinados. Criam regras arbitrárias e fazem-nas cumprir como se fossem os donos da natureza e das pessoas. Não aceitam opinião diferente mesmo que seja a justa e verdadeira!


Os fariseus e os sumos sacerdotes, como muitos de nós, também estavam neste “clube”. Por isso não suportando a Verdade, mataram os profetas, crucificaram Jesus, e constatamos pela leitura dos Actos dos Apóstolos, que maltrataram, prenderam e também mataram os Apóstolos e outros seguidores de Cristo, até nos dias de hoje.


Mas, apesar disso, Jesus Ressuscitado continua Vivo, no meio de nós,

tal como prometera.


A Leitura de hoje – Act 5, 34 s – fala de Gamaliel, doutor da Lei, mestre de Saul que, perante a intenção dos judeus querem matar os Apóstolos que evangelizavam, aconselhou-os “Soltai- os. Pois, se o seu intento ou sua obra provém dos homens, destruir-se-a por si mesma; se vem de Deus, porém, não podereis destruí-los.” - Act 5, 38-39


De facto, o ser humano é capaz das maiores atrocidades para com o seu semelhante; por vezes chega a ser um monstro! Mas não há tribulação, não há calúnia, não há injustiça que destrua o “intento” do Espírito de Deus. As Obras do Alto são indestrutíveis.


Somos todos frágeis e pecadores, mas temos um Deus que nos Ama infinitamente e perdoa os pecados daqueles que se arrependem e penitenciam do mal, feito a Deus, a si próprios e à comunidade.



FELIZ E SANTA CINQUENTENA PASCAL



Papa apela à penitência perante pecados da Igreja






Bento XVI fala aos cristãos tendo em mente os «ataques do mundo»


Bento XVI admitiu esta Quinta-feira que, perante “os ataques do mundo”, os cristãos devem fazer penitência pelos seus pecados.

Na homilia da Missa a que presidiu, com os membros da Comissão Bíblica Pontifícia, o Papa disse que os cristãos, nos últimos tempos, têm “evitado a palavra penitência, que nos parecia demasiado dura”.

“Sob os ataques do mundo, que nos falam dos nossos pecados, vemos que poder fazer penitência é uma graça, que é necessário fazer penitência, reconhecer o que está errado na nossa vida”, assinalou, numa referência indirecta aos últimos casos de pedofilia envolvendo membros do clero.

O Papa falou contra o "conformismo" e considerou que "as agressões subtis contra a Igreja, ou mesmo as menos subtis, demonstram que este conformismo pode ser realmente uma verdadeira ditadura".

Para Bento XVI, o reconhecer os erros e a necessidade de mudança devem levar a uma “renovação”.

Cada cristão, assinalou, tem de “abrir-se ao perdão, preparar-se para o perdão, deixar-se transformar”.

A homilia do Papa foi dedicada ao significado da penitência e do perdão na vida dos fiéis.

“Rezemos para que o nosso nome entre no nome de Deus e a nossa vida se torne verdadeira vida, vida eterna, amor e verdade”, concluiu.


(Ag Ecclesia)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Jesus dá o Espírito sem medida



Os Apóstolos, cheios de ânimo e coragem, obedeciam alegremente aos impulsos do Espírito Santo e iam de terra em terra, de cidade em cidade proclamar a Palavra de Deus. Sem medos porque Jesus Ressuscitado prometera estar sempre com eles. Por isso, quando eram perseguidos, maltratados e presos, não se preocupavam em fazer a vontade de Deus , porque acreditavam mesmo, que Jesus estava a guia-los .


O testemunho e a força do Espírito de Jesus Ressuscitado foi decisivo para que os Apóstolos confessassem corajosamente perante judeus, orgulhosos e enraivecidos, e pagãos que Jesus é o Filho de Deus que O ressuscitou dos mortos ao terceiro dia.


Para eles, o Senhor sempre foi o Rochedo da Água viva que mata a sede espiritual e que salva da morte, porque conduz ao “porto” da Jerusalém Celeste.


É esta força e ânimo que eu peço ao Pai, em nome de Jesus Ressuscitado, para todos nós, tu e eu, nos momentos de dor e angústia que tantas vezes nos derrubam. Que o Rochedo seja a nossa “tábua de salvação” e que o nosso orgulho não nos impeça de nos agarrarmos a Ele e pedirmos:

Senhor, fazei que eu veja!

Senhor, fazei que eu ouça!

Senhor, tem compaixão de mim que sou uma pecadora.


FELIZ E SANTA CINQUENTENA PASCAL


quarta-feira, 14 de abril de 2010

Obrigada Senhor




"
FICA COMIGO



Senhor, fica comigo durante este dia, e guia os meus pensamentos e desejos, as minhas acções e os meus projectos.


Guia os meus passos, para que caminhem ligeiros ao encontro dos cansados e desanimados.


Guia minhas mãos, para que acompanhem aqueles que se perderam no caminho.


Abre os meus braços,para que eu possa abraçar aos que se sentem sós e sem esperança.


Ilumina os meus olhos, torna os meus ouvidos atentos ao clamor dos meus irmãos.


Pai nosso, deposito na tua protecção o meu descanso e o de todos os meus amigos e entes queridos.


Coloco em tuas mãos a nossa terra, as nossas cidades, o nosso mundo tão retalhado pela violência, pelas catástrofes, pelas guerras e pelas injustiças...

IIlumina, senhor, a mente e o coração dos poderosos da terra.


Que eu sempre possa, com a tua graça, abrir as mãos para partilhar

o que sou e com a tua ajuda possa ver aparecer a aurora de um mundo novo.


Obrigada Senhor.

Amen”


Formatado por: António Elísio Portela


(Do meu correio electrónico)



“É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens.”



Jesus depois de Ressuscitado e antes da sua Ascenção ao Céu, enviou os Apóstolos a evangelizar, com estas palavras: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Mt 28,19-20


Assim fizeram . Após receberem o Espírito Santo, começaram a proclamar com propriedade e alegria a Boa Nova de Jesus Ressuscitado e a dar testemunho do que haviam visto e ouvido, realizando muitos prodígios em nome do Senhor. Todos os que os ouviam falar assim, ficavam “estupefactos”. Pedro na sua catequese inicial disse “Saiba, portanto, com certeza, toda a casa de Israel: Deus o constituiu Senhor e Cristo, este Jesus a quem crucificastes. … Arrependei-vos, e cada um de vós seja baptizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados. Então recebereis o dom do Espírito Santo.” Act 2, 36.38

Foram muitos os convertidos e baptizados, logo nesse dia.


Esta realidade nova irritou grandemente os sacerdotes, que observavam a conversão dos judeus, em grande número , coisa que eles não aceitavam. E tal como aconteceu com Jesus, a história repetiu-se: a inveja e o orgulho apoderaram-se deles e perseguiram os Apóstolos, prendendo-os e maltratando-os. Mas Jesus venceu a morte e Ressuscitou e está Vivo no meio de nós! É Ele a Cabeça da Igreja! É Ele que actua na sua Igreja e então acontece o impossível para os homens!

“ … durante a noite, o Anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, depois de os ter conduzido para fora, disse-lhes: «Ide para o templo e anunciai ao povo a Palavra da Vida.» Obedientes a essas ordens, entraram no templo de manhã cedo e começaram a ensinar.”


Nós somos testemunhas destas coisas, nós e o Espírito Santo,

que Deus concedeu aos que lhe obedecem.

Act 5, 32



FELIZ E SANTA CINQUENTENA PASCAL



terça-feira, 13 de abril de 2010

Associação dos Padres do Prado



Está a decorrer em Angra do Heroísmo um Encontro da Associação dos Padres do Prado.

Padre Chevrier, fundador da Associação dos Padres do Prado, beatificado por João Paulo II, em 4 de Outubro de 1986, faz agora 20 anos.
Padre da diocese de Lyon (França), exerceu o seu ministério numa paróquia pobre do Bairro da Guillotière. Aí se dedicou duma forma especial à preparação de crianças e jovens para a Primeira Comunhão, segundo o costume da época, e à formação de “padres pobres para evangelizar os pobres”.


Para informações, contactar: Pe. Horácio Noronha, telm. 93 664 31 00, ou email horácio.noronha@netcabo.pt


(Ag Ecclesia)


A Primeira comunidade cristã



O Livro dos Actos dos Apóstolos - 4,32-37 - fala-nos hoje, de como viviam os Apóstolos que formaram a primeira comunidade, a Igreja:.


A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma. Ninguém chamava seu ao que lhe pertencia, mas entre eles tudo era comum. Com grande poder, os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e uma grande graça operava em todos eles. Entre eles não havia ninguém necessitado, pois todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas, traziam o produto da venda e depositavam-no aos pés dos Apóstolos. Distribuía-se, então, a cada um conforme a necessidade que tivesse.


Quando um grupo de irmãos se reúne, livremente em resposta ao convite do Senhor, apenas impelidos pelo Espírito Santo e se entregam à vontade Daquele que os reuniu, recebem graças incalculáveis.


A nossa Comunidade de Angra, agora recém-nascida, quer caminhar tendo como modelo a primeira comunidade dos apóstolos.

Assim, também nos reunimos para a oração, a celebração da Palavra e a celebração da Eucaristia – que nos Act se chama, Fracção do Pão.


O coração de cada um de nós– ainda muito envolvido em trevas – quer deixar esta escuridão e escravidão e libertar-se e receber a Luz do Senhor Ressuscitado. Queremos viver nas nossas vidas a Ressurreição de Jesus, queremos dar testemunho desta Boa Notícia a todos os que nos rodeiam. Por isso, tal como os Apóstolos, vamos ter de sofrer, perseverar e nos ajudarmos uns aos outros, através da amizade, do amor, da tolerância, da humildade e do serviço...

Fortalecidos pela Fé, que nos é transmitida pela Palavra e pela Eucaristia, a nossa Comunidade será a coluna que falta ao tripé.



FELIZ E SANTA CINQUENTENA PASCAL