Hoje, na parte sul desta Ilha o sol nasceu e brilhou bem
cedinho.
Fui para a cozinha fazer preparativos especiais, para uma
tarefa especial: vou ensinar um irmão da minha Comunidade a amassar o pão ázimo
que será mais logo consagrado na nossa Celebração da Eucaristia.
Trocámos vivências sobre a importância do momento porque
íamos confeccionar o que será Corpo de Cristo; sentíamo-nos muito pequenos ao
pensarmos como o Senhor se humilha ao ponto de se “deixar fazer” por mãos
desajeitadas e pecadoras; de facto, não somos dignos de tal tarefa!
Iniciámos com uma oração, assumindo a nossa debilidade “Na inocência lavo as minhas mãos para rodear
o teu altar, Iahweh, proclamando a ação de graças...” e pedindo “resgata-me, tem piedade de mim...!”
Quando se amassa o pão, tem que se bater a massa com vigor,
porque só assim é que ele chega ao ponto final. Surgiu-nos naturalmente a
“imagem” do Servo de Iahweh que “... não
tinha beleza, foi maltratado, humilhou-se...” e foi glorificado pelo Pai.
Este pão ázimo foi massacrado! Será o Corpo de Cristo que
flagelado, morto e sepultado, ressuscitou para nos dar Vida Eterna.
Este pão, comungado na Eucaristia, será Vida Eterna para
quem o comer!
PASSA UM BOM DIA
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