Estive "uns dias a pensar" que afinal, eu não tenho
desenvolvido o “talento” de que fui e sou presenteada pelo Criador.
Gosto de guardá-lo no fundo do poço para que ninguém
suspeite que o tenho e não mo venha roubar.
Sucede então que , nem eu nem outros beneficiam dele. É
triste levar anos escrava das “coisas” sem usufruir delas, porque passo o meu
tempo só a olhar para baixo, para o fundo do poço para ver se ele ainda lá está
... e a perder da liberdade, de tudo, da luz, da natureza, das pessoas , da
vida!
Então na parábola dos
talentos, o patrão dirige-se ao empregado que como eu guardou e não pôs a render o talento, com
palavras acusatórias porque ele foi um mau empregado que não zelou pelo
património que lhe fora atribuído para cuidar e multiplica-lo. E por fim,
“despediu-o”.
A sorte que eu tenho, é que o meu “patrão” não é como os
outros que acusam e castigam; Ele é paciente para comigo! Não se cansa! e usa
de misericórdia para com os meus pecados de medo, ganância e orgulho.
Ele é Aquele que me leva muitas vezes ao deserto para aí no
silencio do meu coração, me falar de Amor.
Mais uma vez me reconduziu ao deserto e o transformou em
“prado verdejante”.
PASSA UM BOM DIA
Sem comentários:
Enviar um comentário