Assis (RV) – O Papa Francisco voltará a Assis em 20 de setembro por
ocasião do Encontro Internacional pela Paz, 30 anos após o histórico encontro
desejado pelo Papa João Paulo II e que reuniu líderes de diversas religiões
para rezar juntos pela paz.
O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (18/8) pelo Custódio do
Sacro Convento de Assis, Padre Mauro Gambetti, que manifestou “grande alegria”
pela presença do Papa no encontro conclusivo do Dia Mundial de Oração pela Paz.
O Papa estará acompanhado pelo Presidente da República italiana, Sergio
Mattarella e 400 delegações, entre líderes religiosos, políticos e sociais,
assim como expoentes do mundo da cultura.
“Sede de paz. Religiões e cultura em
diálogo” é o título do encontro promovido pela Comunidade de Santo Egídio, em
colaboração com as Famílias Franciscanas e a Diocese de Assis.
O Custódio do Sacro Convento recordou as palavras que João Paulo II
pronunciou no primeiro encontro, intitulado “Espírito de Assis”, em 1986: “O
que fizemos hoje em Assis, rezando e testemunhando o nosso empenho pela paz,
devemos continuar a fazê-lo todos os dias de nossa vida…”.
“Que a presença do Papa Bergoglio em Assis – auspiciou o Padre Gambetti
– seja de auxílio e de apoio ao desejo de nos comprometermos pela paz, segundo
o exemplo do seráfico pai São Francisco”.
O encontro, propriamente dito, terá início no dia 18 de setembro. Serão
três dias marcados pelo diálogo e pela vivência conjunta, com diversas
plenárias e dezenas de mesas-redondas organizadas em diversos pontos da cidade da
Úmbria.
Na abertura do encontro, no dia 18, estarão presentes, entre outros, o
Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I e o filósofo Zygmunt Bauman.
Também tomarão parte do evento numerosas
autoridades religiosas, entre as quais Cardeais, Patriarcas das Igrejas do
Oriente, o Primaz da Igreja da Inglaterra, Justin Welby, judeus da Europa e de
Israel, muçulmanos (entre os quais o Reitor da Universidade de Al-Azhar, Abd
Al-Hay Azab), budistas e expoentes de outras religiões asiáticas, junto a
representantes de instituições e do mundo da cultura provenientes de todos os
continentes e de áreas marcadas por conflitos, como a Síria e a Nigéria.
(JE)
br.radiovaticana
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