sábado, 20 de agosto de 2016

Francisco voltará a Assis para Encontro Mundial de Oração pela Paz



Assis (RV) – O Papa Francisco voltará a Assis em 20 de setembro por ocasião do Encontro Internacional pela Paz, 30 anos após o histórico encontro desejado pelo Papa João Paulo II e que reuniu líderes de diversas religiões para rezar juntos pela paz.

O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (18/8) pelo Custódio do Sacro Convento de Assis, Padre Mauro Gambetti, que manifestou “grande alegria” pela presença do Papa no encontro conclusivo do Dia Mundial de Oração pela Paz.
O Papa estará acompanhado pelo Presidente da República italiana, Sergio Mattarella e 400 delegações, entre líderes religiosos, políticos e sociais, assim como expoentes do mundo da cultura.

“Sede de paz. Religiões e cultura em diálogo” é o título do encontro promovido pela Comunidade de Santo Egídio, em colaboração com as Famílias Franciscanas e a Diocese de Assis.

O Custódio do Sacro Convento recordou as palavras que João Paulo II pronunciou no primeiro encontro, intitulado “Espírito de Assis”, em 1986: “O que fizemos hoje em Assis, rezando e testemunhando o nosso empenho pela paz, devemos continuar a fazê-lo todos os dias de nossa vida…”.

“Que a presença do Papa Bergoglio em Assis – auspiciou o Padre Gambetti – seja de auxílio e de apoio ao desejo de nos comprometermos pela paz, segundo o exemplo do seráfico pai São Francisco”.

O encontro, propriamente dito, terá início no dia 18 de setembro. Serão três dias marcados pelo diálogo e pela vivência conjunta, com diversas plenárias e dezenas de mesas-redondas organizadas em diversos pontos da cidade da Úmbria.

Na abertura do encontro, no dia 18, estarão presentes, entre outros, o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I e o filósofo Zygmunt Bauman.

Também tomarão parte do evento numerosas autoridades religiosas, entre as quais Cardeais, Patriarcas das Igrejas do Oriente, o Primaz da Igreja da Inglaterra, Justin Welby, judeus da Europa e de Israel, muçulmanos (entre os quais o Reitor da Universidade de Al-Azhar, Abd Al-Hay Azab), budistas e expoentes de outras religiões asiáticas, junto a representantes de instituições e do mundo da cultura provenientes de todos os continentes e de áreas marcadas por conflitos, como a Síria e a Nigéria.

(JE)

br.radiovaticana

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