Vaticano,
05 Jun. 18 / 07:00 pm (ACI).- Em muitas ocasiões ao longo do seu
pontificado, o Papa Francisco alertou os fiéis católicos em todo o mundo sobre
as armadilhas do demônio ou do diabo.
A
seguir, apresentamos quinze ocasiões em que o Santo Padre falou de maneira
forte e clara sobre o demônio, sua existência, sua ação e o que um católico
pode fazer para combatê-lo:
1. O diabo não é um mito e devemos
combatê-lo
Em 30 de
outubro de 2014, na homilia da Missa que
presidiu na capela da Casa Santa Marta, o Santo Padre disse: “Fizeram crer a
esta geração e a tantas outras que o diabo era um mito, uma figura, uma ideia,
ideia do mal, mas o diabo existe e nós temos de lutar contra ele! São Paulo
disse, não fui eu que disse isso! A Palavra de Deus diz!”.
“O diabo
é mentiroso, é o pai dos mentirosos, o pai da mentira”, afirmou.
2. A tática do demônio para tentar o homem
Em 11 de
abril de 2014, o Santo Padre explicou que assim como o demônio “tentou Jesus
tantas vezes e Jesus sentiu as tentações em sua vida”, também os homens são tentados.
“Também
nós somos objeto do ataque do demônio, porque o espírito do mal não quer a
nossa santidade, não quer o testemunho cristão, não deseja que sejamos
discípulos de Jesus”, disse.
“Como faz
o espírito do mal para nos afastar do caminho de Jesus? A tentação começa
levemente, mas cresce, cresce sempre. Depois , cresce e contagia outro,
transmite-se para outro, procura ser comunitária. E, por fim, para tranquilizar
a alma, justifica-se. Cresce, contagia e justifica-se”, advertiu.
3. Existe um demônio e uma guerra contra a
verdade e a vida
Em 31 de
dezembro de 2015, em uma audiência com milhares de crianças na Sala Paulo VI no
Vaticano, o Santo Padre afirmou: “no mundo há a luta entre o bem e o mal, dizem
os filósofos. É a luta entre o diabo e Deus. Isto ainda existe. Quando a cada
um de nós vem a vontade de fazer uma maldade, aquela pequena maldade é uma
inspiração do diabo. Que através da debilidade que o pecado original deixou em
nós, leva a isto. Pratica-se o mal nas pequenas coisas como nas grandes”.
“É uma
guerra contra a verdade de Deus, a verdade da vida, contra a alegria. Esta luta
entre o diabo e Deus, diz a Bíblia, continuará até ao fim”, explicou.
4. O diabo tem 2 armas para destruir a Igreja a partir de dentro
Em 9 de setembro de 2016, em discurso diante de mais de 100 bispos no Vaticano, Francisco assinalou
que “as divisões são a arma mais próxima do diabo para destruir a Igreja. Ele tem
duas armas, mas a mais perigosa é a divisão. A outra é o dinheiro. O diabo
entra no bolso e destrói com a língua, com as fofocas. E fofocar é um hábito
‘terrorista’”.
“O
fofoqueiro é um ‘terrorista’, que joga uma bomba – a intriga – para destruir.
Por favor, lutem contra as divisões, porque é uma das armas que o diabo usa
para destruir a Igreja local e a Igreja universal”.
5. Cuidado com o diabo porque causa divisão
e joga sujo!
Em 12 de
setembro de 2016, o Santo Padre disse em Santa Marta que na Igreja “o diabo
semeia ciúmes, ambições, ideias, mas para dividir! Ou semeia cobiça”.
É como
acontece depois de uma guerra: “tudo fica destruído”. “E o diabo vai embora
contente. E nós, ingênuos, fazemos o seu jogo”.
6. A guerra vem do demônio porque deseja o
mal!
Em 20 de
setembro de 2016, na homilia da Missa na Casa Santa Marta, o Papa afirmou que a
guerra é um dos sinais do diabo.
“Não
existe um deus da guerra”, afirmou e acrescentou que é obra do “maligno”, que
“quer matar todo mundo”. Por isso, o Pontífice pediu rezar com a convicção de
que “Deus é Deus de paz”.
Hoje,
convida-se “todos os homens de boa vontade, de qualquer religião, a rezar pela
paz”, porque “o mundo está em guerra! O mundo sofre!”, disse.
7. Corrupção é fazer-se seguidor do diabo
Em 17 de
novembro de 2016, em um discurso aos membros da Associação de Empresários
Católicos, Francisco disse que a corrupção é “fazer-se seguidor do diabo”.
“A
corrupção é gerada pela adoração do dinheiro e volta para o corrupto
prisioneiro dessa mesma adoração. A corrupção é uma fraude da democracia e abre
as portas a outros males terríveis como a droga, a prostituição e o tráfico de
pessoas, a escravidão, o comércio de órgãos, o tráfico de armas etc. A
corrupção é fazer-se seguidor do diabo, pai da mentira”, afirmou o Santo Padre.
8. Com o diabo não se dialoga
Em 25 de
novembro de 2016, também em Santa Marta, o Pontífice disse que o diabo “é um
mentiroso, ou mais: é o pai da mentira, gera mentiras, é um impostor. Leva a
crer que se comes a maçã, serás como Deus. Ele a vende assim e tu a compras; no
fim, ele te engana, arruína tua vida”.
O
Pontífice se perguntou como podemos fazer para não nos deixarmos enganar pelo
diabo. “Jesus nos ensina como: não dialogar nunca com o diabo. Com o diabo não
se dialoga. O que Jesus fez com o diabo? O expulsava”.
9. Deus permite que o demônio tente
sacerdotes para que cresçam na fé
Em 2 de
março de 2017, em um encontro com o clero da Diocese de Roma, na Basílica de
São João de Latrão, o Papa disse aos sacerdotes que devem seguir como exemplo a
fé de Simão Pedro, constantemente submetida a provações pelo diabo. Este tipo
de provações, “Deus não as envia diretamente, mas não as impede”, disse.
“Toda a
vida de Simão Pedro pode ser vista como um progresso na fé graças ao
acompanhamento do Senhor, que lhe ensina a discernir no seu próprio coração o
que procede do Pai e o que procede do demônio”.
“Talvez,
a maior tentação do demônio foi esta: insinuar em Simão Pedro a ideia de não
ser digno de ser amigo de Jesus porque ele o traiu”, indicou o Pontífice. “Mas
o Senhor sempre é fiel. E sempre renova a sua fidelidade”.
10. O diabo sempre entra pelo bolso
Em 1º de
abril de 2017, no discurso com a Comunidade do Pontifício Colégio Espanhol de
São José, em Roma, o Papa disse aos sacerdotes que “o diabo entra sempre pelo
bolso”.
Os
sacerdotes, disse Francisco, “não podem se contentar com a conduta de uma vida
ordenada e confortável, que os permita viver sem preocupações, sem sentir a
necessidade de cultivar um espírito de pobreza radicado no Coração de Cristo
que, não obstante fosse rico, se fez pobre por nossa causa ou então, como reza
o texto, para nos enriquecer”.
11. O que fazer se o demônio te seduz? O
Papa dá algumas recomendações
No dia 13
de outubro de 2017, na Missa na capela da Casa Santa Marta, o Papa encorajou os
fiéis a estar “atentos” diante das tentações e das ações do diabo, que
“lentamente busca mudar os critérios, para levar-nos à mundanidade”.
“Mimetiza-se
em nosso modo de agir e nós dificilmente nos damos conta”, disse.
12. Papa Francisco faz uma nova advertência
sobre Satanás
O Papa
Francisco advertiu em 13 de dezembro de 2017 que o diabo “não é uma coisa
difusa”, mas “uma pessoa” com quem não se deve dialogar.
“Com
Satanás não se pode dialogar. Porque se você começa a dialogar com Satanás,
está perdido. Ele é mais inteligente do que nós. Ele te dá muitas voltas, ele
dá voltas no teu pensamento e você está perdido”, assinalou.
13. Papa Francisco: Onde Nossa Senhora está,
o diabo não entra
Na
Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, Itália, o Papa Francisco disse em 29 de
janeiro de 2018 que “onde Nossa Senhora é de casa, o diabo não entra”.
“A mãe
guarda a fé, protege as relações, salva nas intempéries e preserva do mal”,
assegurou.
14. O Papa adverte: O diabo é um derrotado,
não se deixem enganar por ele
Em 8 de
maio de 2018, o Papa Francisco disse que o diabo “é perigosíssimo. Apresenta-se
com todo o seu poder, as suas propostas são mentiras e nós, tolos,
acreditamos”.
Entretanto,
destacou, o diabo “é um derrotado” e “podemos dizer que é um moribundo”.
15. Papa Francisco: O diabo busca destruir a
harmonia entre o homem e a mulher
Na Missa
celebrada na manhã do último dia 1º de junho, na capela da Casa Santa Marta, o
Santo Padre advertiu que o demônio continua perseguindo e atacando, porque quer
destruir a harmonia entre o homem e a mulher, e novamente denunciou as
“colonizações ideológicas” e outras formas de destruição.
(acidigital)
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