· No exemplo dos sete novos santos indicado pelo Papa
durante a canonização na praça de São Pedro ·
Citando
o concílio Vaticano II e a sua exortação à «vocação universal à santidade», o
Papa Francisco reiterou que a santidade é incompatível com as «meias-medidas»,
com a «tibieza» ou com os «cálculos» de conveniência.
Demonstra-o a mensagem
que brota da vida das sete testemunhas da fé, canonizadas pelo Pontífice na
manhã de domingo 14 de outubro, na praça de São Pedro: desde Paulo VI, que
«seguindo o exemplo do apóstolo do qual assumiu o nome», também «na dificuldade
e no meio de incompreensões», foi «o sábio timoneiro» da assembleia conciliar,
ao arcebispo mártir salvadorenho Óscar Arnulfo Romero, «que deixou as
seguranças do mundo, até a própria incolumidade, para dar a vida segundo o
Evangelho, próximo aos pobres e ao seu povo». Com eles também os sacerdotes
Francisco Spinelli e Vicente Romano, e as religiosas Maria Catarina Kasper e
Nazária Ignácia de Santa Teresa de Jesus, culminando com o leigo Nunzio
Sulprizio: «o santo jovem, corajoso, humilde que soube encontrar Jesus no
sofrimento, no silêncio e na oferta de si mesmo», definiu-o o Papa na homilia
da missa concelebrada sob um sol quente com cento e cinco cardeais, duzentos
prelados de todo o mundo e cerca de três mil sacerdotes, na presença de mais de
setenta mil fiéis, de chefes de Estado e de autoridades dos países de origem
dos santos.
(osservatoreromano)
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