REDAÇÃO
CENTRAL, 01 Out. 18 / 06:00 am (ACI).- “Quero passar meu céu fazendo o bem na
terra”, dizia Santa Teresa de Lisieux, conhecida como Santa Teresinha do Menino
Jesus, cuja festa é celebrada neste dia 1º de outubro. A santa carmelita, mesmo
com sua vida contemplativa, tornou-se a padroeira
das missões e doutora da Igreja.
Santa
Teresa viveu somente 24 anos. Mas, deixou um grande legado de amor para a
Igreja, o qual se tornou muito conhecido com o passar do tempo.
Marie Françoise Thérèse Martin nasceu em Alençon
(França), em 2 de janeiro de 1873, filha do casal Louis Martin e Zélia Guérin,
que foram canonizados em 2015 pelo Papa Francisco.
Uma família modesta e temente a Deus, que teve como
frutos oito filhos antes da caçula Teresa. Quatro deles, porém, morreram ainda
novos, restando em vida Maria, Paulina, Leônia e Celina.
Teresinha entrou para o Mosteiro das Carmelitas em Lisieux aos 15 anos de
idade, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade,
simplicidade e confiança plena em Deus.
Entregou-se com inteira decisão e consciência à
tarefa de ser santa. Sem perder o ânimo, diante da aparente impossibilidade de
alcançar os pontos mais elevados da renúncia de si mesma, costumava repetir:
“Deus não inspira desejos impossíveis. Não tenho que me fazer mais do que sou,
mas sim me aceitar tal como sou, com todas minhas imperfeições”.
Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face
esteve como criança para o Pai, livre como um brinquedo aos cuidados do Menino
Jesus e tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou a pequena via da infância
espiritual.
Teresinha tinha um profundo desejo em seu coração de
ter sido missionária “desde a criação do mundo até a consumação dos séculos”.
Queria ser tudo, até que descobriu sua vocação: “No coração da Igreja, minha
mãe, eu serei o amor”.
Santa Teresa morreu de tuberculose, em 30 de
setembro de 1897, dizendo suas últimas palavras: “Oh!… amo-O. Deus meu,…
amo-Vos!”.
Um ano depois de sua morte, a partir de seus
escritos, foi publicado o livro “História de uma alma”, que conquistou o mundo
porque deu a conhecer o muito que esta religiosa tinha amado Jesus.
Foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925, pelo
Papa Pio XI, que a declarou “Patrona Universal das Missões Católicas”, em 1927.
Em 19 de outubro de 1997, São João Paulo II a
proclamou doutora da Igreja. Na ocasião, disse: “Teresa do Menino Jesus e da
Sagrada Face é a mais jovem dos ‘Doutores da Igreja’, mas seu ardente
itinerário espiritual manifesta tal maturidade, e as intuições de fé expressas
em seus escritos são tão vastas e profundas, que lhe merecem um lugar entre os
grandes professores do espírito”.
“O desejo que Teresa expressou de ‘passar seu céu
fazendo o bem na terra’ segue cumprindo-se de modo admirável. Obrigado, Pai,
porque hoje nos faz próxima de uma maneira nova, para louvor e glória de seu
nome pelos séculos!”, concluiu São João Paulo II.
(acidigital)
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