Vaticano,
13 Mar. 19 / 05:00 am (ACI).-
Hoje, 13 de março, faz 6 anos desde que o Arcebispo de Buenos Aires
(Argentina), o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio, foi eleito Sucessor de São
Pedro, tornando-se assim o primeiro Papa latino-americano e jesuíta.
Antes
da eleição, os cardeais já tinham concordado que
independente de quem fosse eleito, deveria começar uma profunda reforma na
Cúria Romana. Nestes anos, Francisco demonstrou ser o Papa para estes tempos e
segue chamando a atenção de muitos, dentro e fora da Igreja,
por sua simplicidade, desprendimento, audácia e proximidade.
Após um mês de sua
eleição, Francisco criou um Conselho para a reforma institucional da cúria, do
qual participam cardeais de sua confiança, grupo conhecido como C9.
Uma das tarefas nas
quais o Pontífice mais se comprometeu para garantir a transparência financeira
do Vaticano é a reforma econômica dos distintos órgãos da Cúria. Criou o
Conselho e a Secretaria de Economia.
Nestes anos, o Papa
realizou viagens apostólicas à Ásia, América, África e Europa.
Talvez a viagem
mais impactante que tenha sido a que realizou às Filipinas e ao Sri Lanka em
janeiro de 2015. O Santo Padre celebrou uma Missa em Manila diante de mais de seis
milhões de pessoas, um evento que ficará na história como a Eucaristia que reuniu o maior número de
pessoas no mundo.
Em abril de 2015, o
Santo Padre convocou oficialmente o Jubileu Extraordinário da Misericórdia para
que a Igreja colocasse em mais evidência sua missão de ser testemunho da
misericórdia e “sejamos misericordiosos como o Pai”.
O Ano Santo começou com a abertura da Porta Santa na Basílica Vaticano durante
a Solenidade da Imaculada Conceição, em 8 de dezembro.
No mês de outubro
daquele ano, o Papa Francisco participou do Sínodo dos Bispos sobre
a Família, uma reunião mundial de representantes da Igreja em todo o todo para
debater sobre os diversos desafios atuais da instituição familiar.
Ao término do
Sínodo, reafirmou-se a doutrina católica sobre o matrimônio, sua
indissolubilidade; e ressaltou-se a beleza da família e do plano de Deus para
ela. Também foi falado sobre a situação dos divorciados em nova união.
Em 2016, Papa
Francisco realizou em Havana (Cuba) um encontro privado e assinou uma
declaração conjunta com o Patriarca ortodoxo Kirill de Moscou e de toda a
Rússia. Este encontro foi o primeiro na história entre um Pontífice e o líder
dos ortodoxos russos.
Imediatamente
depois, chegou ao México para uma visita apostólica de 12 a 17 de fevereiro.
Segundo as cifras divulgadas pela Conferência do Episcopado Mexicano (CEM), no
total, mais de 10,5 milhões de pessoas participaram das atividades do Santo
Padre.
Em julho do mesmo
ano, o Pontífice participou da XXXI Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu
entre 27 e 31 de julho, em Cracóvia, na Polônia. Foi a segunda JMJ de seu
pontificado, depois da realizada no Rio de Janeiro em 2013, onde mais de 3
milhões de jovens celebraram a fé com o Santo Padre.
Também pôde visitar
o campo de concentração de Auschwitz, como Bento XVI fez
em 2006, e o Santuário Mariano de Czestochowa.
Depois, em um Missa
multidudinária celebrada em 4 de setembro na Praça de São Pedro no Vaticano, da
qual estima-se que participaram cerca de 120 mil pessoas, o Papa Francisco
canonizou Santa Teresa de Calcutá.
Em 16 de outubro, o
Papa Francisco canonizou sete novos santos no Vaticano, entre os quais o menino
mexicano José Sánchez del Río, mártir da guerra cristera, e o sacerdote
argentino José Gabriel del Rosario Brochero.
Em 2017, visitou o
Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, por ocasião do centenário
das aparições da Virgem na Cova da Iria, e canonizou dois dos pastorinhos,
Santa Jacinta e São Francisco Marto.
Em 2018, voltou à
América Latina, para uma visita apostólica ao Chile e Peru, de 15 a 21 de
janeiro. Entre as demais viagens internacionais que realizou neste mesmo anos esteve
a peregrinação ecumênica à Genebra (Suíça), em 21 de junho; a viagem apostólica
à Irlanda por ocasião do Encontro Mundial das Famílias, em 25 e 26 de agosto; e
a viagem à Lituânia, Letônia e Estônia, de 22 a 25 de setembro.
Neste mesmo ano,
presidiu o Sínodo dos Bispos sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento
vocacional”, realizado de 3 a 28 de outubro. No marco deste sínodo, canonizou
em 14 de outubro sete novos santos, entre os quais São Paulo VI e São Óscar
Arnulfo Romero.
Já neste ano de 2019,
o Pontífice se encontrou novamente com os jovens do mundo durante a Jornada
Mundial da Juventude, que aconteceu de 13 a 28 de janeiro, no Panamá, com o
tema "Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua
palavra".
O Papa Francisco
também realizou uma viagem aos Emirados Árabes Unidos, tornando-se o primeiro
Pontífice a visitar o país. Nesta visita, assinou com o Grão-Imã de Al-Azhar
uma "Declaração Comum sobre a Fraternidade Humana”.
Além disso,
participou no Vaticano do encontro com todos os presidentes das Conferências
Episcopais do mundo para falar sobre a prevenção dos abusos contra menores e
adultos vulneráveis.
Para este ano, o
Pontífice já tem em sua agenda outras viagens internacionais, como ao Marrocos
em 30 e 31 de março e à Bulgária e à República da Macedônia, de 5 a 7 de maio.
Além disso, tem marcada para outubro a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos
para a região Pan-amazônica.
(acidigital)
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