segunda-feira, 22 de abril de 2019

Hoje a Igreja Católica celebra a “Segunda-feira do Anjo”




As palavras de três Papas sobre a celebração da Segunda-feira do Anjo. A tradição da festa tem sua origem no Evangelho e recebe este nome porque foi precisamente um anjo que, no sepulcro, anunciou às mulheres que Jesus tinha ressuscitado.

Jane Nogara - Cidade do Vaticano

"O dia de hoje é um dia de festa a ser vivido habitualmente com a família". Em 2018 o Papa Francisco assim explicou este dia de festa: “É chamada ‘Segunda-feira do Anjo’, em conformidade com uma tradição muito bonita que corresponde às fontes bíblicas sobre a Ressurreição. Com efeito, os Evangelhos narram que, quando as mulheres foram ao Sepulcro, encontraram-no aberto. Elas temiam não poder entrar, porque o Túmulo tinha sido fechado com uma grande pedra. Ao contrário, estava aberto; e do interior, uma voz diz-lhes que Jesus não está ali, mas ressuscitou”.

São João Paulo II e a Segunda-feira do Anjo

São João Paulo II, em 1994, citou a passagem do Evangelho de Mateus que narra a atitude das mulheres ao chegarem ao túmulo: "Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis. Eis que os disse”. (Mt 28, 5-7)
E na sua última Segunda-feira do Anjo como Papa em 2004, São João Paulo II assim se pronunciava no Regina Caeli: “A Virgem Maria, silenciosa testemunha deste mistério confirme-nos na adesão pessoal Àquele que morreu e ressuscitou para a salvação de cada ser humano. Seja-nos mestra e guia na fé; sustente-nos nos momentos da dúvida e da tentação; obtenha-nos aquela serenidade interior que nenhum medo pode abater porque está enraizada na certeza de que Cristo ressuscitou verdadeiramente”.

Bento XVI: "Alegrai-vos"

O Sumo Pontífice Emérito Bento XVI, em 2009, assinalou que o “Alegrai-vos” Maria pronunciado pelo anjo é um convite à alegria: “Alegrai-vos e exultai, Virgem Maria, aleluia, pois o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia”.
Os anjos são servidores e mensageiros de Deus. Como criaturas puramente espirituais, têm inteligência e vontade: são criaturas pessoais e imortais. Superam a perfeição de todas as criaturas visíveis.
O resplendor da sua glória testemunha isso: Cristo é o centro do mundo dos anjos e estes lhe pertencem, ainda mais, porque os tornou mensageiros do seu plano de salvação.
A partir de hoje, até o final da Páscoa no dia de Pentecostes, se reza a oração do Regina Coeli em vez da Oração do Angelus.

(vaticannews)

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