A jovem ativista sueca
Greta Thunberg já está em Madrid, para participar na cimeira da ONU sobre o
clima, COP 25.
Greta Thunberg partiu da
estação de Santa Apolónia, em Lisboa, às 21.25 horas, tendo chegado a Madrid um
pouco antes das 9 horas da manhã locais (8 horas em Portugal continental), após
uma viagem de 10 horas a bordo do Lusitânia Comboio Hotel, o comboio noturno
que liga as capitais portuguesa e espanhola.
À chegada à estação de
Chamartín, tinha um batalhão de jornalistas e curiosos à espera. Foi escoltada
pela polícia e por seguranças daquela estação e saiu sem prestar declarações.
Viajaram no comboio cerca
de trinta jornalistas, fotógrafos e operadores de câmara de vários países que
embarcaram no comboio em Lisboa para cobrir a viagem de Thunberg.
Greta Thunberg entrou no
comboio às 21 horas em ponto, em Lisboa, sem prestar declarações, tendo
"fintado" quase duas dezenas de jornalistas e operadores de câmara,
numa carruagem mais à frente, e fazendo o percurso por dentro do comboio até se
no seu lugar.
Os serviços da CP
colocaram baias para os jornalistas não se aproximarem do comboio, e a ativista
entrou duas carruagens à frente, evitando desta forma o contacto com os
jornalistas nacionais e estrangeiros que a aguardavam.
Alguns jornalistas também
seguiram no comboio.
Greta Thunberg chegou a
Lisboa na terça-feira a bordo do catamarã "La Vagabonde" depois de uma
travessia do Atlântico de 21 dias para evitar os aviões e a sua forte carga
poluente.
À chegada a Lisboa, a
jovem ativista sueca apelou a todos para manterem pressão sobre os políticos
com vista ao combate à crise climática e deixou a garantia de que não vai parar
a luta para que os protestos dos jovens sejam ouvidos.
"Não iremos parar,
iremos continuar e fazer tudo o que estiver ao nosso alcance: a viajar, a
pressionar as pessoas que têm o poder para que coloquem as prioridades no
devido lugar", afirmou a ativista de 16 anos, deixando um apelo às dezenas
de ativistas que a receberam: "Continuem a ajudar-nos para tornar tudo
isto possível".
Instada a comentar a
forma como alguns adultos a veem como uma criança zangada, respondeu que
"as pessoas subestimam a força das crianças zangadas", acrescentando:
"Estamos zangados, frustrados, por uma boa razão. Se querem que deixemos
de estar zangados, parem de nos tornar zangados.
(jn.pt)
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