DEPARTAMENTO PARA AS CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS DO
SUMO PONTÍFICE
PRESIDIDA POR SUA SANTIDADE
O PAPA FRANCISCO
O PAPA FRANCISCO
SEXTA-FEIRA SANTA DO ANO
2013
(Continuação)
X
ESTAÇÃO: Jesus é despojado das suas vestes
«Repartem entre si as minhas vestes e sorteiam
a minha túnica». Sl 22, 19
Na
plenitude dos tempos, revestistes-Vos, Senhor Jesus, da nossa humanidade, Vós
cujas «franjas do manto enchiam o templo» (Is 6, 1);
agora, caminhais entre nós, e quantos tocam a franja das vossas vestes ficam curados.
Mas, até destas vestes, fostes despojado, Senhor! Roubámo-Vos a capa, e Vós
destes-nos também a túnica (cf. Mt 5, 40).
Permitistes que o véu da vossa carne se rasgasse, para sermos de novo admitidos
à presença do Pai (cf. Heb 10, 19-20).
Pensávamos que
podíamos realizar-nos por nós mesmos, independentemente de Vós (cf. Gn3, 4-7). Resultado: demos por nós nus, mas, no vosso
amor infinito, revestistes-nos da dignidade de filhos e filhas de Deus e da
vossa graça santificante.
Concedei, Senhor, aos filhos
das Igrejas Orientais – despojados por vários contratempos, incluindo às vezes
a perseguição, e debilitados pela emigração – a coragem de permanecer nos seus
países para anunciarem a Boa Nova.
Ó Jesus, Filho do Homem,
que Vos deixastes despojar para nos revelar a nova criatura ressuscitada dentre os mortos, rasgai em nós o véu que nos separa de Deus e tecei em nós a vossa presença divina.
Concedei-nos vencer o medo frente aos acontecimentos da vida
que nos despojam e deixam nus, e revestir o homem novo do nosso Baptismo
a fim de anunciar a Boa Nova, proclamando que Vós sois o único Deus verdadeiro
que guia a história. Ámen.
que Vos deixastes despojar para nos revelar a nova criatura ressuscitada dentre os mortos, rasgai em nós o véu que nos separa de Deus e tecei em nós a vossa presença divina.
Concedei-nos vencer o medo frente aos acontecimentos da vida
que nos despojam e deixam nus, e revestir o homem novo do nosso Baptismo
a fim de anunciar a Boa Nova, proclamando que Vós sois o único Deus verdadeiro
que guia a história. Ámen.
XI
ESTAÇÃO: Jesus é pregado na Cruz
«Então, entregou-o para ser crucificado. (…) Pilatos redigiu um
letreiro e mandou pô-lo sobre a cruz. Dizia: "Jesus Nazareno, Rei dos
Judeus"». Jo 16a.19
Eis o Messias esperado,
suspenso no madeiro da cruz entre dois ladrões. As duas mãos que abençoaram a
humanidade estão trespassadas. Os dois pés que palmilharam a nossa terra para
anunciar a Boa Nova estão suspensos entre a terra e o céu. Os olhos cheios de
amor, que, com um simples olhar, curaram os enfermos e perdoaram os nossos
pecados, já não fixam senão o Céu.
Senhor Jesus,
fostes crucificado pelas nossas iniquidades. Rezais a Deus Pai e intercedeis pela humanidade.
Cada golpe de martelo ressoa como um latejo do vosso coração imolado.
Como são belos no monte Calvário os pés d'Aquele que anuncia
a Boa Nova da Salvação. O vosso amor, Jesus, encheu o universo.
As vossas mãos trespassadas são o nosso refúgio na angústia;
acolhem-nos sempre que o abismo do pecado nos ameaça,
e encontramos nas vossas chagas a cura e o perdão.
Ó Jesus, pedimo-Vos por todos os jovens
que se sentem oprimidos pelo desespero, pelos jovens vítimas da droga,
das seitas e das perversões. Libertai-os da sua escravidão.
Ergam os olhos e acolham o Amor; descubram a felicidade em Vós, e salvai-os Vós,
nosso Salvador. Ámen.
fostes crucificado pelas nossas iniquidades. Rezais a Deus Pai e intercedeis pela humanidade.
Cada golpe de martelo ressoa como um latejo do vosso coração imolado.
Como são belos no monte Calvário os pés d'Aquele que anuncia
a Boa Nova da Salvação. O vosso amor, Jesus, encheu o universo.
As vossas mãos trespassadas são o nosso refúgio na angústia;
acolhem-nos sempre que o abismo do pecado nos ameaça,
e encontramos nas vossas chagas a cura e o perdão.
Ó Jesus, pedimo-Vos por todos os jovens
que se sentem oprimidos pelo desespero, pelos jovens vítimas da droga,
das seitas e das perversões. Libertai-os da sua escravidão.
Ergam os olhos e acolham o Amor; descubram a felicidade em Vós, e salvai-os Vós,
nosso Salvador. Ámen.
XII
ESTAÇÃO: Jesus morre na Cruz
«Dando um forte grito, Jesus exclamou:
"Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". Dito isto, expirou». Lc 23, 46
Do alto da cruz, um grito!
Grito de abandono no momento da morte, grito de confiança no sofrimento, grito
do parto de uma nova vida. Vemo-Vos, suspenso na Árvore da Vida, entregar o
vosso espírito nas mãos do Pai, fazendo jorrar a vida em abundância e moldando
a nova criatura. Hoje, também nós enfrentamos os desafios deste mundo: sentimos
que as ondas das preocupações nos submergem e fazem vacilar a nossa confiança.
Senhor, reforçai intimamente a nossa certeza de que, enquanto repousarmos nas
mãos que nos formaram e acompanham, nenhuma morte nos vencerá.
E possa cada um de nós
exclamar:
«Ontem, estava crucificado
com Cristo,
hoje, estou glorificado com Ele. Ontem, estava morto com Ele,
hoje, estou vivo com Ele. Ontem, estava sepultado com Ele,
hoje, ressuscitei com Ele» (Gregório Nazianzeno).
hoje, estou glorificado com Ele. Ontem, estava morto com Ele,
hoje, estou vivo com Ele. Ontem, estava sepultado com Ele,
hoje, ressuscitei com Ele» (Gregório Nazianzeno).
Nas trevas das nossas
noites,
nós Vos contemplamos. Ensinai-nos a dirigirmo-nos ao Altíssimo,
ao vosso Pai celestial. Hoje rezamos
para que todos aqueles que promovem o aborto tomem consciência de que o amor
só pode ser fonte da vida. Pensamos também nos defensores da eutanásia
e naqueles que incentivam técnicas e procedimentos
que colocam em perigo a vida humana. Abri os seus corações,
para que Vos conheçam de verdade, para que se comprometam na construção
da civilização da vida e do amor. Ámen.
nós Vos contemplamos. Ensinai-nos a dirigirmo-nos ao Altíssimo,
ao vosso Pai celestial. Hoje rezamos
para que todos aqueles que promovem o aborto tomem consciência de que o amor
só pode ser fonte da vida. Pensamos também nos defensores da eutanásia
e naqueles que incentivam técnicas e procedimentos
que colocam em perigo a vida humana. Abri os seus corações,
para que Vos conheçam de verdade, para que se comprometam na construção
da civilização da vida e do amor. Ámen.
(vatican.va)
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