DEPARTAMENTO PARA AS CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS DO
SUMO PONTÍFICE
PRESIDIDA POR SUA SANTIDADE
O PAPA FRANCISCO
O PAPA FRANCISCO
(conclusão)
XIII ESTAÇÃO: Jesus é descido da
Cruz e entregue
a sua Mãe
«Então,
Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe:
"Mulher, eis o teu filho!" Depois, disse ao discípulo: "Eis a
tua mãe!"». Jo 19, 26-27a
Senhor
Jesus, aqueles que Vos amam permanecem ao vosso lado e conservam a fé. Na hora
da agonia e da morte, quando o mundo pensa que o mal triunfa e que a voz da
verdade e do amor, da justiça e da paz é silenciada, a fé deles não desfalece.
Ó Maria, nas vossas mãos, colocamos a nossa terra. «Como é
triste ver esta terra bendita sofrer nos seus filhos que encarniçadamente se
destroçam uns aos outros, e morrem!» (Exort. ap. Ecclesia in Medio Oriente,
8). Parece que não há nada que possa acabar com o mal, o terrorismo, o
homicídio e o ódio. «Diante da cruz, na qual o vosso Filho estendeu as suas
mãos imaculadas para a nossa salvação, ó Virgem, nos prostramos neste dia:
concedei-nos a paz» (Liturgia Bizantina).
Rezamos
pelas vítimas da violência e das guerras que devastam, neste nosso tempo,
vários países do Médio Oriente e também outras partes do mundo.
Rezamos para que os desalojados e os emigrantes forçados possam voltar o mais rápido possível
às suas casas e às suas terras. Fazei, Senhor,
que o sangue das vítimas inocentes seja semente de um Oriente novo,
mais fraterno, mais pacífico e mais justo, e que este Oriente
recupere o esplendor da sua vocação de berço de civilização e de valores espirituais e humanos.
Estrela do Oriente, indicai-nos a vinda da Alvorada! Ámen.
pelas vítimas da violência e das guerras que devastam, neste nosso tempo,
vários países do Médio Oriente e também outras partes do mundo.
Rezamos para que os desalojados e os emigrantes forçados possam voltar o mais rápido possível
às suas casas e às suas terras. Fazei, Senhor,
que o sangue das vítimas inocentes seja semente de um Oriente novo,
mais fraterno, mais pacífico e mais justo, e que este Oriente
recupere o esplendor da sua vocação de berço de civilização e de valores espirituais e humanos.
Estrela do Oriente, indicai-nos a vinda da Alvorada! Ámen.
XIV ESTAÇÃO: Jesus é depositado no
sepulcro
«Nicodemos,
aquele que antes tinha ido ter com Jesus de noite, apareceu também trazendo uma
mistura de perto de cem libras de mirra e aloés. Tomaram então o corpo de Jesus
e envolveram-no em panos de linho com os perfumes, segundo o costume dos
judeus».
Jo 19, 39-40
Nicodemos
recebe o corpo de Cristo, cuida dele e depõe-no num sepulcro, no meio de um
jardim que recorda o da Criação. Jesus deixa-se sepultar tal como se deixou
crucificar, no mesmo abandono, inteiramente «entregue» nas mãos dos homens e
«perfeitamente unido» a eles «até ao sono sob a laje do túmulo» (São Gregório
de Narek).
Aceitar as
dificuldades, os acontecimentos dolorosos, a morte… exige uma esperança firme,
uma fé viva.
A pedra colocada à entrada do túmulo será removida, e surgirá
uma nova vida. Na realidade, «pelo Baptismo fomos sepultados com Ele na morte,
para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do
Pai, também nós caminhemos numa vida nova» (Rm 6, 4).
Recebemos
a liberdade de filhos de Deus, para não voltar à escravidão; a vida é-nos dada
em abundância, para não mais nos contentarmos com uma vida sem beleza nem
significado.
Senhor Jesus,
fazei de nós filhos da luz, que não temem as trevas.
Nós Vos pedimos hoje por todos aqueles que buscam o sentido da vida
e por quantos perderam a esperança, para que acreditem na vossa vitória
sobre o pecado e a morte. Ámen.
fazei de nós filhos da luz, que não temem as trevas.
Nós Vos pedimos hoje por todos aqueles que buscam o sentido da vida
e por quantos perderam a esperança, para que acreditem na vossa vitória
sobre o pecado e a morte. Ámen.
(vatican.va)
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