VATICANO, 03 Jun. 13 / 10:45 am (ACI/EWTN Noticias).- O
Papa Francisco presidiu neste domingo, na Basílica de São Pedro, a solene
Adoração Eucarística, a que, no marco das celebrações pelo Ano da Fé, estavam
chamadas a participar ao mesmo tempo todas as dioceses do mundo, com suas
respectivas Catedrais.
Com este ato que durou uma hora, o Santo Padre quis, como cabeça
daIgreja, ficar à
frente de uma oração global
ao uníssono, na primeira iniciativa deste tipo que se faz na Igreja Católica,
coincidindo também com a celebração do 50º aniversário do início do Concílio
Vaticano II.
Às 5:00 p.m. (hora de Roma), o Papa ingressou na Basílica de São
Pedro, que estava conectada com outros templos católicos através da Internet e
do sinal televisivo por satélite.
O ato, ao que estavam convocados os católicos de todos os cantos
do planeta, teve como grande protagonista o silêncio no qual se desenvolveram
asorações particulares
de cada assistente, intercalados com distintas leituras bíblicas que se
recitaram com a música de fundo de uma harpa.
Desde as Ilhas Cook ao Reikiavik, passando pelo Chile, Burkina
Faso, Taiwan, Iraque, Bangladesh, Estados Unidos ou Filipinas, as dioceses se
sincronizaram com a hora da diocese do Papa. O mesmo Santo Padre propôs as
intenções da oração.
A primeira foi: "Pela Igreja espalhada por todo o mundo e,
hoje, em sinal de unidade recolhida na Adoração da Santíssima Eucaristia.
O Senhor a torne cada vez mais obediente à escuta da sua
Palavra para apresentar-se diante do mundo sempre ‘mais bela, sem
mancha ou ruga, mas santa e imaculada’. Através do seu anúncio fiel, possa a
Palavra que salva ecoar hoje como portadora de misericórdia e provocar um
renovado compromisso no amor para dar pleno sentido à dor, ao sofrimento e
restituir a alegria e a serenidade".
A segunda intenção do Papa Francisco foi: "Por aqueles que,
em diferentes partes do mundo, vivem o sofrimento de novas formas de escravidão
e são vítimas de guerras, do comércio de pessoas, do tráfico de drogas e do
trabalho ‘escravo’, e pelas crianças e mulheres
que sofrem todo tipo de violência".
"Que o seu grito silencioso possa encontrar vigilante a
Igreja que, mantendo o olhar fixo em Cristo crucificado, não esqueça tantos
irmãos e irmãs deixados à mercê da violência!".
"Por todos aqueles ainda que se encontram na precariedade
econômica, especialmente os desempregados, os idosos, os imigrantes, os
sem-abrigo, os presos e todos os que experimentam a marginalização. Que a
oração da Igreja e a sua ativa ação de aproximação lhes dê conforto e apoio na
esperança, força e coragem na defesa da dignidade da pessoa!".
Conforme explicou o Presidente do Conselho Pontifício para a Nova
Evangelização, Dom Rino Fisichella, com este ato "histórico",
enquadrado também na celebração do Corpus Christi,
pretende-se dar mostra do caráter de "unidade" e "portadora de
misericórdia" para os mais frágeis que tem a Igreja.
"Tivemos uma adesão maciça a esta iniciativa que se estendeu
além das catedrais e implicou as conferências episcopais, paróquias,
congregações religiosas, especialmente os mosteiros de clausura, e as associações",
disse Fisichella recentemente durante a apresentação do ato.
O programa do ato, retransmitido ao vivo pela televisão,
contemplava momentos de adoração silenciosa, cânticos, assim como uma série de
breves leituras bíblicas alternadas com orações escritas pelos últimos Papas da
Igreja Católica, desde Pio XII a Bento XVI, passando por
Paulo VI, João XXIII e João Paulo II.
(acidigital)
Sem comentários:
Enviar um comentário