Nesta altura do ano proliferam as festas e feiras.
Nos Açores, todas as semanas, em todas as Ilhas se celebram
festas religiosas que são chamariz para muito de profano. Programas extensivos que incluem cultura,
música e muita “comezaina” – os restaurantes e tascas estão a abarrotar de
gente e alguns com fila considerável. Diz-se que nos Açores pouco se trabalha e
muito se festeja...
Mas por terras do continente português, para além das ditas festas descobriram que, organizando Feiras, que
a coisa dava muito mais. Então, é a feira da cebola, da alheira, da
azeitona, medieval, do chicharro, da sardinha... Todos os dias, não há touradas
mas há extensões enormes de mesas cheias de gente que só come e bebe.
Não interessa o preço que vão pagar, mas sim o petisco que
vão comer, pois foi para isso que calcorrearam dezenas e centenas de quilómetros
para lá chegarem.
E depois, é o que se vê, um dia não são dias. Parece que
estão programados: agora é para comer e beber à grande, depois é hora da sesta
e mais logo ... para a “manifestação”.
Eu sou do tempo da penúria e os meus pais ensinaram-me a
nunca gastar mais do que se tinha e até nos incentivavam a criarmos um “fundo”
para caso de necessidade. Muita vez, a minha mãe ia “escondidinha” partilhar da
nossa comida com alguém que tinha menos que nós.
Nunca esqueço os exemplos dos meus pais, porque os vivi e
tento segui-los.
VIVE BEM E PARTILHA.
Sem comentários:
Enviar um comentário