quinta-feira, 14 de abril de 2016

Liberdade para os raptados 
em zonas de guerra


· No Regina caeli o apelo do Papa Francisco ·


Um apelo «a favor da libertação de todas as pessoas raptadas em zonas de conflito armado» foi lançado pelo Papa Francisco no Regina caeli de domingo 10 de abril. Aos numerosos fiéis reunidos na praça de São Pedro, o Pontífice recordou em particular o sacerdote salesiano Tom Uzhunnalil, raptado a 4 de março passado, no sanguinolento ataque contra um centro para idosos e deficientes nos arredores da cidade iemenita de Aden, durante o qual foram assassinadas quatro religiosas missionárias da caridade – a congregação fundada por madre Teresa de Calcutá – e outras doze pessoas.
Antes da recitação da prece mariana, referindo-se ao episódio evangélico da pesca milagrosa, o Papa identificou na atitude de Pedro que se lança na água e nada rumo a Jesus, «todo o entusiasmo da fé pascal, cheia de alegria e enlevo, que contrasta fortemente com a desorientação, o desânimo e o sentido de impotência que se tinham acumulado no espírito dos discípulos». Com efeito, observou a propósito Francisco, «a presença de Jesus ressuscitado transforma tudo: a escuridão é vencida pela luz, o trabalho inútil torna-se novamente fecundo e promissor, o sentido de cansaço e de abandono deixa o lugar a um novo impulso e à certeza de que Ele está connosco».
«Todos nós somos a comunidade do Ressuscitado», reiterou o Pontífice, realçando que «o grande anúncio da ressurreição infunde no coração dos crentes uma alegria íntima e uma esperança invencível». Por isso, o Papa convidou a «transmitir esta mensagem de ressurreição a quantos encontramos, sobretudo a quem sofre, aos que estão sozinhos, a quantos vivem em condições precárias, aos doentes, aos refugiados e aos marginalizados», para fazer chegar a todos «um sinal do seu poder misericordioso».
No final do Regina caeli, o Papa recordou também o dia da Universidade católica do Sagrado Coração, recomendando à comunidade académica que «prossiga com renovado compromisso a sua missão formativa, adaptando-a cada vez mais às exigências de hoje».


(www.osservatoreromano.va)

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