terça-feira, 16 de maio de 2017

No Regina caeli o Papa falou sobre a sua peregrinação a Fátima




Pelo fim de todas as guerras


15 de Maio de 2017

«Dou graças ao Senhor que me concedeu ir aos pés da Virgem Mãe como peregrino de esperança e de paz», disse o Papa no dia seguinte à viagem a Fátima, durante o Regina caeli recitado com os fiéis presentes na praça de São Pedro, no domingo 14 de maio.
«Em Fátima – explicou – imergi-me na oração do santo povo fiel, oração que lá há cem anos escorre como um rio, para implorar a proteção materna de Maria sobre o mundo inteiro».
O Pontífice referiu-se à canonização dos pequenos Francisco e Jacinta: «Quis propor a toda a Igreja o seu exemplo de adesão a Cristo e de testemunho evangélico e desejei também propor a toda a Igreja o cuidado pelas crianças». Em particular «eles recitavam com frequência o rosário, faziam penitência e ofereciam sacrifícios para obter o fim da guerra e pelas almas mais necessitadas da misericórdia divina».
E também «hoje – acrescentou – há muita necessidade de oração e penitência para implorar a graça da conversão, o fim de muitas guerras que existem em toda a parte no mundo e que se expandem cada vez mais, assim como o fim dos absurdos conflitos grandes e pequenos, que desfiguram o rosto da humanidade».
Depois da recitação da oração mariana atualizou a reflexão confiando «a Maria, rainha da paz, o destino das populações afligidas por guerras e conflitos», sobretudo no Médio Oriente onde «muitas pessoas inocentes duramente provadas, sejam elas cristãs, muçulmanas ou pertencentes a minorias como os yazidis, sofrem trágicas violências e discriminações».
E da «mensagem de paz» de Fátima o Papa falou também no tradicional colóquio com os jornalistas a bordo do avião no voo de regresso a Roma.


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(L´Osservatoreromano)

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