É pecado “chamar” os defuntos?
Isso é o que a Igreja ensina sobre o cuidado com as
almas
Lima, 02 Nov. 17 /
12:00 pm (ACI).-
Pe. Carlos Rosell, reitor do Seminário Santo Toribio de Mogrovejo da
Arquidiocese de Lima (Peru), explicou qual é o cuidado que os fiéis devem ter
para com seus defuntos e que “chamar” os defuntos para tentar conversar com
eles é pecado.
Em declarações ao
grupo ACI,
o também membro da Comissão Arquidiocesana para a Doutrina da Fé da
Arquidiocese de Lima, assinalou que a palavra “espíritos” é um termo muito
amplo, que inclui os anjos, bons e maus, assim como os defuntos.
“Quando se diz ‘vou
invocar espíritos’ poderia se entender ‘vou invocar os anjos caídos’, o que é
um pecado muito grave, mas ‘vou invocar os meus defuntos’ também é pecado
grave”, advertiu.
Pe. Rosell assinalou que “o que podemos fazer pelos nossos defuntos é apenas
rezar por eles. O resto vem do maligno”.
O que a Igreja nos
ensina sobre o “além”, disse o sacerdote peruano, é “invocar os santos, que são
nossos amigos, sobretudo pedir-lhes muito e pedir à Santíssima Virgem Maria,
nossa Mãe, para que vivamos na Graça de Deus”.
“A Igreja também
nos ensina a oferecer a Santa Missa pelos nossos defuntos”, recordou.
“Nós podemos ajudar
as almas do purgatório rezando por elas, é o que chamamos de sufrágios. A
Igreja também nos fala acerca do inferno não para nos amedrontar, mas para nos
ensinar que podemos perder o céu se usarmos mal a nossa liberdade”, assinalou.
Pe. Rosell advertiu
que “quem faz o que se denomina invocação de espíritos está brincando de ser
Deus. Deus é o Senhor do além e a maneira correta de nos relacionar com os
defuntos não é através da invocação, mas através da oração”.
“Se são santos,
invocamo-los para que nos ajudem”, explicou. Mas, ressaltou que, “se não
sabemos se nossos defuntos estão no céu, o que devemos fazer é rezar por eles,
sobretudo oferecer a Santa Missa”.
“Essa é a maneira
correta de nos relacionarmos com o além”, assegurou o reitor do seminário de
Lima, pois “outras maneiras de nos relacionarmos com os nossos defuntos, como o
espiritismo, são portas abertas para chamar o maligno”.
“O maligno se serve
dessas técnicas de invocação para entrar na vida de
uma pessoa e arruiná-la”, assinalou.
(acidigital)
Sem comentários:
Enviar um comentário