REDAÇÃO CENTRAL, 01
Nov. 17 / 04:00 am (ACI).-
Neste dia 1° de novembro, a Igreja Católica
se enche de alegria ao celebrar a Solenidade de Todos os Santos, os que foram e
os que não foram canonizados, mas que, com sua vida,
são exemplo de que a santidade é possível.
Diz o Catecismo da
Igreja Católica: “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são
chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são
chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é
perfeito’ (Mt 5,48)”.
Cada cristão
carrega dentro de si o dom da santidade dado por Deus, como diz a Carta de São
Paulo aos Efésios: “Deus nos escolheu em Cristo, antes da criação do mundo,
para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos” (Ef 1,4).
O culto aos santos por parte dos cristãos remonta aos primeiros séculos,
começando pelos mártires. Ao viver essa tradição, a Igreja convida cada um a
contemplar essas pessoas, exemplos de fé, esperança e caridade, e lançar o
olhar ao Alto.
“Hoje estamos
imersos com o nosso espírito entre esta grande multidão de santos, de salvos,
os quais, a partir do ‘justo Abel’, até a quem neste momento talvez esteja a
morrer em qualquer parte do mundo, nos fazem coroa, nos dão coragem, e cantam
todos juntos um poderoso coro de glória Aquele a quem os Salmistas chamam
justamente ‘o Deus meu Salvador’ e ‘o Deus que é a minha alegria e o meu
júbilo’”, afirmou São João Paulo II em uma data como esta de 1980.
A Solenidade de
Todos os Santos foi instaurada como consequência da Grande Perseguição do
Imperador Diocleciano, no princípio do século IV, pela grande quantidade de
mártires causados pelo poder romano.
O Papa Gregório III
a fixou para 1º de novembro no século VIII, como resposta à celebração pagã do
“Samhain” ou ano novo celta, que celebrada na noite de 31 de outubro. Mais
adiante Gregório IV estenderia esta festividade a toda a Igreja.
A Solenidade de
Todos os Santos antecede o Dia de Finados, 2 de novembro, data que recorda
aqueles que já estão salvos, mas que ainda precisam ser purificados.
Ao celebrar esta
data em 2014, o Papa Francisco indicou como devem ser vividos esses dois dias:
com esperança, seguindo os exemplos dos santos.
“Esta é a esperança
que não cria desilusão. Hoje e amanhã são dias de esperança. A esperança é como
o fermento que faz ampliar a alma. Mas também existem momentos difíceis na
vida, mas com a esperança, a alma vai adiante. Olha o que te espera”, disse.
(acidigital)
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