XXXI DOMINGO DO TEMPO COMUM
A liturgia do 31º Domingo do Tempo
Comum convida-nos a uma reflexão séria sobre a seriedade, a verdade e a
coerência do nosso compromisso com Deus e com o Reino.
De forma especial, as leituras deste
domingo interpelam os animadores das comunidades cristãs acerca da verdade do
seu testemunho, da pureza dos seus motivos, do seu real empenho na construção
de comunidades comprometidas com os valores do Evangelho.
O Evangelho – Mt 23,1-12 - apresenta-nos o grupo dos “fariseus”. Critica violentamente a sua pretensão à posse exclusiva da verdade, a sua incoerência, o seu exibicionismo, a sua insensibilidade ao amor e à misericórdia. Mais do que informação histórica, é um convite aos crentes no sentido de não deixarem que atitudes semelhantes se introduzam na família cristã e destruam a fraternidade, fundamento da comunidade.
Na primeira leitura – 1,14b-2b,8-10 - um “mensageiro de Jahwéh” interpela os sacerdotes de Israel. Convocados por Deus para serem “mensageiros do Senhor do universo”, para ensinar a Lei e para conduzir o Povo para Deus, eles deixaram-se dominar por interesses egoístas, negligenciaram os seus deveres, desvirtuaram a Lei. Eles são, por isso, os grandes responsáveis pelo divórcio entre Israel e o seu Deus. Jahwéh anuncia que não pode tolerar esse comportamento e que vai desautorizá-los e desmascará-los.
A segunda leitura – 1 Tes 2,7b-9.13 - apresenta-nos, em contraste com a primeira, o exemplo de Paulo, Silvano e Timóteo – os evangelizadores da comunidade cristã de Tessalónica. Do esforço missionário feito com amor, com humildade, com simplicidade, com gratuidade, nasceu uma comunidade viva e fervorosa, que acolheu o Evangelho como um dom de Deus, que se comprometeu com ele e que o testemunha com verdade e coerência.
(dehonianos)
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