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Hoje faz 5 anos da eleição
do Papa Francisco
do Papa Francisco
Por Diego López Marina
REDAÇÃO
CENTRAL, 13 Mar. 18 / 07:00 am (ACI).- Hoje, 13 de março, faz 5 anos desde que
o Arcebispo de Buenos Aires (Argentina), o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio,
foi eleito Sucessor de São Pedro, tornando-se assim o primeiro Papa
latino-americano e jesuíta.
Antes
da eleição, os cardeais já tinham concordado que
independente de quem fosse eleito, deveria começar uma profunda reforma na
Cúria Romana. Nestes anos, Francisco demonstrou ser o Papa para estes tempos e
segue chamando a atenção de muitos, dentro e fora da Igreja,
por sua simplicidade, desprendimento, audácia e proximidade.
Após um
mês de sua eleição, Francisco criou um Conselho para a reforma institucional da
cúria, da qual participam 9 cardeais de sua confiança, grupo conhecido como C9.
Uma das
tarefas nas quais o Pontífice mais se comprometeu para garantir a transparência
financeira do Vaticano é a reforma econômica dos distintos órgãos da Cúria.
Criou o Conselho e a Secretaria de Economia.
Nestes
anos, o Papa realizou viagens apostólicas à Ásia, América, África e Europa.
Talvez a viagem mais impactante que tenha sido a que realizou às Filipinas e ao
Sri Lanka em janeiro de 2015. O Santo Padre celebrou uma Missa em Manila diante de mais de seis
milhões de pessoas, um evento que ficará na história como a Eucaristia que reuniu o maior número de
pessoas no mundo.
Em abril
de 2015, o Santo Padre convocou oficialmente o Jubileu Extraordinário da
Misericórdia para que a Igreja colocasse em mais evidência sua missão de ser
testemunho da misericórdia e “sejamos misericordiosos como o Pai”.
O Ano
Santo começou com a abertura da Porta Santa na Basílica Vaticano durante a
Solenidade da Imaculada Conceição, em 8 de dezembro.
No mês de
outubro daquele ano, o Papa Francisco participou do Sínodo dos Bispos sobre
a Família, uma reunião mundial de representantes da Igreja em todo o todo para
debater sobre os diversos desafios atuais da instituição familiar.
Ao
término do Sínodo, reafirmou-se a doutrina católica sobre o matrimônio, sua indissolubilidade;
e ressaltou-se a beleza da família e do plano de Deus para ela. Também foi
falado sobre a situação dos divorciados em nova união.
Em 2016,
Papa Francisco realizou em Havana (Cuba) um encontro privado e assinou uma
declaração conjunta com o Patriarca ortodoxo Kirill de Moscou e de toda a
Rússia. Este encontro foi o primeiro na história entre um Pontífice e o líder
dos ortodoxos russos.
No mesmo
ano, o Pontífice participou da XXXI Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu
entre 27 e 31 de julho, em Cracóvia, na Polônia. Foi a segunda JMJ de seu
pontificado, depois da realizada no Rio de Janeiro em 2013, onde mais de 3
milhões de jovens celebraram a fé com o Santo Padre.
Também
pôde visitar o campo de concentração de Auschwitz, como Bento XVI fez
em 2006, e o Santuário Mariano de Czestochowa.
Depois,
em um Missa multidudinária celebrada em 4 de setembro na Praça de São Pedro no
Vaticano, da qual estima-se que participaram cerca de 120 mil pessoas, o Papa
Francisco canonizou Santa Teresa de Calcutá.
(acidigital)
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