REDAÇÃO
CENTRAL, 23 Mar. 18 / 06:00 am (ACI).- No
próximo domingo, 25 de março, milhões de católicos ao redor do mundo vão às
igrejas para iniciar a celebração da Semana Santa com o Domingo de Ramos, recordando a
entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando foi recebido por seus discípulos
e pelo povo com palmas e ramos de oliveira.
Qual é o verdadeiro sentido destas palmas depois de serem
abençoadas?
Depois
de abençoadas, muitos fiéis costumam colocá-las em algum lugar privilegiado em
suas casas e as utilizam como um sacramental, ou seja, como “sinais sagrados
por meio dos quais, imitando de algum modo os sacramentos, se significam e se
obtêm, pela oração da Igreja, efeitos principalmente de ordem
espiritual” (CIC 1667).
“Entretanto
muitas pessoas costumam colocar as palmas abençoadas atrás da porta como
amuletos, são utilizadas com fins curativos ou para manter afastados os espíritos
maus ou os ladrões, o que é uma superstição”, adverte o Sistema Informativo da
Arquidiocese do México (SIAME).
Esta
crença, segundo esta instituição, é errônea porque “o verdadeiro sentido das
palmas em nosso lar é lembrar que Jesus é nosso rei e que devemos sempre
dar-lhes as boas-vindas em nosso lar”.
Quando
a Semana Santa termina, sugerem levá-las “à igreja para que seja queimada e
possam utilizar suas cinzas precisamente na Quarta-feira de Cinzas, da
próxima Quaresma”.
Antigamente,
por razões geográficas, muitas igrejas não conseguiam palmas. Deste modo, foram
substituídas por outra planta local como a oliveira ou a palmeira.
No
“Caeremoniale Episcoporum”, livro que contém os ritos e cerimônias latinas da
Igreja Católica, sugerem que, nestes casos, pelo menos se junte flores aos
ramos de oliveira.
(acidigital)
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