6 razões para
considerá-lo seriamente na vida cristã
REDAÇÃO
CENTRAL, 01 Mar. 18 / 06:00 am (ACI).- O jejum é algo poderoso e fundamental da vida cristã,
porque não foi apenas pregado pelos Padres da Igreja e
pelos santos, mas é um mandato de Deus e foi praticado pelo próprio Jesus.
Nesse
sentido, o diácono Sabatino Carnazzo, diretor executivo e fundador do Instituto
de Cultura Católica em Virginia, Estados Unidos, considerou que devemos tomar
como “padrão” aqueles que “chegaram ao final da corrida e ganharam”, porque
“foram homens e mulheres de oração e jejum”.
Portanto,
o Grupo ACI compartilha
6 razões pelas quais todo católico deve levar a sério o jejum para melhorar a
vida de fé.
1. Por que é escolher um bem maior
“É a
privação do bem, para tomar uma decisão para o bem maior”, disse o diácono
Carnazzo.
Além
disso, destacou que o jejum costuma ser mais associado com a abstenção de
alimentos, mas também pode ser a renúncia a outros bens, tais como confortos e
entretenimentos.
2. Porque dá equilíbrio à vida espiritual
“Todo o propósito do jejum é colocar a ordem criada e colocar a nossa vida
espiritual em um equilíbrio adequado”, afirmou o diácono Carnazzo.
Porque,
“como criaturas corporais depois da queda”, é fácil deixar que as nossas “paixões”
busquem os bens físicos e substituam a nossa inteligência.
De acordo
com Mons. Charles Pope, um conhecido sacerdote americano em Washington D.C.,
“jejuar ajuda a dar mais espaço para Deus em nossas vidas”.
3. Porque é o primeiro passo para ter controle
sobre si mesmo
“A razão
pela qual em 2000 anos de cristianismo preferiram jejuar alimentos é porque a
comida é como o ar. É como a água, é algo fundamental”, disse o diácono
Carnazzo.
“Por
isso, a Igreja diz para ‘se deter aqui, neste nível fundamental, e ganhar o
controle lá’. É como o primeiro passo da vida espiritual”, acrescentou.
4. Porque é bíblico
O
primeiro jejum foi ordenado por Deus a Adão no Jardim do Éden, quando Deus
instruiu a Adão e Eva para não comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e
do mal (Gênesis 2, 16-17), assinalou o diácono Carnazzo.
Além
disso, esclareceu que esta proibição divina não era porque a árvore era ruim,
mas o fruto estava destinado “a ser comido no momento correto e no caminho
correto. Da mesma forma, abstemo-nos dos bens criados para que possamos
desfrutá-los no momento certo e da maneira certa”.
Por outra
parte, no início do seu ministério, Jesus se absteve de comer e beber durante
40 dias no deserto e, assim, “reverteu o que aconteceu no Jardim do Éden”, disse
o diácono.
“Como
Adão e Eva, Cristo foi tentado pelo diabo, mas ao contrário deles, permaneceu
obediente ao Pai, revertendo a desobediência de Adão e Eva e restaurando a
nossa humanidade”, acrescentou.
5. Porque é poderoso
São
Basílio Magno dizia que o jejum é “a arma de proteção contra os demônios.
Nossos Anjos da Guarda realmente ficam com aqueles que purificaram suas almas
através do jejum”.
Segundo o
diácono Carnazzo, o jejum é poderoso, porque permite “deixar de lado este reino
(criado), onde o diabo trabalha” e nos colocarmos em “comunhão com outro reino
onde o diabo não trabalha e não pode nos tocar”.
6. Porque a Igreja pede
As
obrigações atuais de jejum foram estabelecidas no Código de Direito Canônico de
1983.
“A Igreja
estabelece limites claros, fora dos quais não é possível considerar que alguém
esteja praticando a vida cristã. É por isso que violar intencionalmente as
obrigações da Quaresma é
um pecado mortal”, sentenciou o Diácono Carnazzo.
(acidigital)
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