Hoje, o dia amanheceu cheio de sol a convidar a um mergulho no mar. Fui à Prainha, que dista de minha casa, 5 minutos a pé.
Arrastei uma cadeira para junto da sombra de um guarda sol e comecei a fazer os preparativos para uma manhã de “bronze”...
Estranhei haver pouca gente na praia, mas ainda eram 9.30 h...
Apareceram algumas crianças, mas nada de se molharem... Fui ver o que se passava: estava a orla da praia e todo o imenso mar “qualhado” de “águas vivas”; de facto, são muito bonitas, transparentes e parecem autênticas bailarinas a rodopiar no imenso salão azul marinho. Belas, mas com um “senão”: o seu interior é venenoso e por vezes mortífero.
Quanta beleza exterior , quanta luminosidade! tal como acontece connosco que nos preocupamos em produzir uma imagem, uma fachada que nos imprima poder e prestígio; porém o que se vê no nosso interior é muita escuridão, que por vezes nos leva ao desespero e até à “morte”.
Esqueçamos as bonitas “águas vivas” do mar e sejamos humildes águas vivas no seio da nossa casa, da nossa comunidade cristã e do nosso mundo.
Sem comentários:
Enviar um comentário