sexta-feira, 2 de julho de 2010

As “águas vivas”







Hoje, o dia amanheceu cheio de sol a convidar a um mergulho no mar. Fui à Prainha, que dista de minha casa, 5 minutos a pé.

Arrastei uma cadeira para junto da sombra de um guarda sol e comecei a fazer os preparativos para uma manhã de “bronze”...

Estranhei haver pouca gente na praia, mas ainda eram 9.30 h...

Apareceram algumas crianças, mas nada de se molharem... Fui ver o que se passava: estava a orla da praia e todo o imenso mar “qualhado” de “águas vivas”; de facto, são muito bonitas, transparentes e parecem autênticas bailarinas a rodopiar no imenso salão azul marinho. Belas, mas com um “senão”: o seu interior é venenoso e por vezes mortífero.


Quanta beleza exterior , quanta luminosidade! tal como acontece connosco que nos preocupamos em produzir uma imagem, uma fachada que nos imprima poder e prestígio; porém o que se vê no nosso interior é muita escuridão, que por vezes nos leva ao desespero e até à “morte”.


Esqueçamos as bonitas “águas vivas” do mar e sejamos humildes águas vivas no seio da nossa casa, da nossa comunidade cristã e do nosso mundo.






Que nunca deixemos que aconteça a solidão e o desespero à nossa volta!




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