terça-feira, 20 de julho de 2010

QUERO OUTRA TERRA





O MEU SENTIR



Vagueei pela rua

Sem saber por onde ia

Sem saber para onde ia.


Está calor de abafar!


Fui devagar , sem horas

À procura, não sei do quê!


Vi gente,

muita gente surda, que gritava, gesticulava;

E cega, que corria e empurrava.

Ninguém via ninguém,

Ninguém escutava ninguém.

Tudo era nada, naquela barafunda;


O verde, não era verde... tornara-se negro

E as flores, palha.


E isto, é a terra onde vivo?

Sem alma, sem vida?

Com muita mentira e hipocrisia?


Ó! Céus!

Eu não quero andar por aqui!


Meu Deus abre-me um Caminho

diferente deste,

onde haja Vida e muita Água fresca, para sempre!


UM BOM DIA PARA TI, JOÃO!

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