O MEU SENTIR
Vagueei pela rua
Sem saber por onde ia
Sem saber para onde ia.
Está calor de abafar!
Fui devagar , sem horas
À procura, não sei do quê!
Vi gente,
muita gente surda, que gritava, gesticulava;
E cega, que corria e empurrava.
Ninguém via ninguém,
Ninguém escutava ninguém.
Tudo era nada, naquela barafunda;
O verde, não era verde... tornara-se negro
E as flores, palha.
E isto, é a terra onde vivo?
Sem alma, sem vida?
Com muita mentira e hipocrisia?
Ó! Céus!
Eu não quero andar por aqui!
Meu Deus abre-me um Caminho
diferente deste,
onde haja Vida e muita Água fresca, para sempre!
UM BOM DIA PARA TI, JOÃO!
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