“Foi-nos
dado um filho
(Is
9,5)
(O meu Menino)
Amigos
e amigas
Somos
convocados para celebrar, no Natal, o mistério incompreensível de
um Deus que decide tornar-se homem para salvar os homens que d’Ele
se tinham afastado (e, melhor ainda, que se haviam de afastar). No
entanto, Isaías, o profeta que nos ensinou que o nome do nosso Deus
é Emanuel, “o Senhor connosco”, confia-nos um segredo que é, ao
mesmo tempo, uma prova de amor e um desafio: Jesus, o filho da Virgem
imaculada, é «um filho que nos é dado». O Filho do Pai eterno, o
Verbo encarnado, o filho de Maria, é-nos dado como filho.
Somos
chamados a amá-lo, cuidar dele, escutá-lo, pegá-lo ao colo, como
se ama, cuida, escuta e pega num filho.
Natal
é tempo da comemoração deste mistério. Mistério que a liturgia
nos propõe que contemplemos, que meditemos ao longo de três
semanas, em que as festas se sucedem para que o possamos saborear
melhor: a natividade, a celebração da Sagrada Família, a
maternidade divina, a manifestação aos pagãos, a apresentação ao
povo eleito nas margens do Jordão.
Da
alegria dos pastores de Belém à veneração dos magos e à
prontidão dos primeiros discípulos, eis tantas outras atitudes que
o Natal pode fazer brotar em nós. De qualquer modo, em primeiro
lugar, é preciso acolhê-Lo como a um filho…”
(In:
Evangelho Quotidiano)
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