PAI
Pai!
És a vida que um dia, em partilha,
me fez outro ser.
És o rio que em mim desagua
em cascatas de amor.
És a força que o braço segura
da frágil criança
És o porto de abrigo sem par
que acolhe este barco
Pai!
És o beijo, o carinho que enxuga
uma lágrima triste
És o astro que, em jorros de luz,
rasga a minha noite.
És o livro que me deu resposta
a tantos “por quês?”
És o rosto sereno que afasta
os meus sonhos maus.
Pai!
És o braço estendido que aponta
o caminho a seguir
És o lírio que, alegre, sorri
nas mãos de José.
Pai!
És a imagem de Deus bem impressa
em meu coração.
(Enviado ontem pelo Heriberto: poema da sua autoria)
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