Entre as várias formas de financiamento
do grupo estado islâmico está a venda de obras de arte, antiguidades e muitas
peças de arqueologia. E, neste setor, o mercado negro nos EUA está a ajudar este coletivo terrorista a
financiar-se ao negociar as peças que este coloca à venda. Uma situação
complexa em termos legais.
“Qualquer
funcionário da alfândega sabe, quando vê um quilo de cocaína, que é ilegal. Mas
quando vê um pote antigo, não sabe, em alguns casos, se é uma réplica ou uma
urna com três mil anos”, adianta Deborah Lehr, fundadora e
presidente da Antiquities Coalition.
Mas qual é a
melhor forma de resolver a questão? Comprar as peças, para as recuperar, tendo
em consideração o que isso significa?
“Há alguns
colecionadores que dizem que uma forma de proteger este material é comprá-lo.
Claro que isso é uma falácia, porque significa incentivar o grupo estado
islâmico a continuar as pilhagens, a vender mais e a fazer mais dinheiro”,
explica Richard Kurin do Instituto Smithsonian.
Para o ministro
das Finanças francês, Michel Sapin, é necessário um controlo mais rigoroso para
evitar que os jihadistas lucrem com o comércio ilícito de antiguidades,
resultado de saques a locais como Palmira, na Síria, destruído pelos
terroristas.
Por Nara Madeira
10/12 08:17 CET
(pt.euronews)
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