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REDAÇÃO
CENTRAL, 17 Nov. 18 / 04:00 am (ACI).- Neste dia 17 de novembro, a Igreja celebra
Santa Isabel da Hungria, uma jovem mãe que aproveitou sua condição de nobreza
para ajudar Cristo nos mais pobres. Ao morrer, apareceu a um homem e disse que
ia para a glória e que morria para a terra.
Filha
do rei da Hungria, nasceu em 1207 e foi dada em casamento a Luiz Landgrave da
Turíngia. Por isso, desde pequena, foi enviada por seus pais ao castelo de
Wartburg para ser educada na corte de Turíngia com aquele que seria seu marido.
Teve que suportar incompreensões por sua bondade.
Seu
prometido, cada vez que passava pela cidade, comprava algo para a santa e
entregava-lhe muito respeitosamente. Mais tarde, o jovem herdou a ‘dignidade’
de Landgrave e se casou com Santa Isabel. Deus lhes concedeu três filhos.
Luiz não colocava impedimento às obras de caridade da santa, mas, à noite,
quando ela se levantava para rezar, seu esposo lhe pegava pela mão com medo de
que tantos sacrifícios lhe causassem danos e suplicava que voltasse a
descansar.
Por um
tempo, a fome se fez sentir naquelas terras e Santa Isabel gastou seu dinheiro
e os grãos que estavam reservados para sua casa, ajudando os pobres. Isto lhe
rendeu grandes críticas. Como o castelo ficava sobre uma colina, construiu um
hospital ao pé do monte para dar de comer aos inválidos com suas próprias mãos
e pagava a educação das crianças pobres, especialmente dos órfãos.
Luiz
morreu em uma das cruzadas, vítima da peste, e Santa Isabel sofreu muito.
Depois, seu cunhado se apoderou do governo e ela teve que se mudar.
Posteriormente, quando seus filhos tinham todo o necessário, tomou o hábito da
ordem terceira de São Francisco.
Seu
sacerdote confessor a submetia a grandes sacrifícios como despedir seus criados
que mais amava. Ajudava os enfermos, vivia austeramente e trabalhava sem
descanso. Partiu para a Casa do Pai ao anoitecer de 17 de novembro de 1231.
Diz-se
que no dia de sua morte, um irmão leigo tinha quebrado um braço em um acidente
e sofria na cama com dores. Então, Santa Isabel lhe apareceu com vestidos
radiantes e o irmão lhe perguntou por que estava vestida tão formosamente. Ela
respondeu: “É porque vou para a glória. Acabo de morrer para a terra. Estique
seu braço porque foi curado”.
Dois dias
depois do enterro, um monge cisterciense foi ao túmulo de Santa Isabel e
ajoelhou-se para pedir à santa que intercedesse para se curar de uma terrível
dor no coração. De uma hora para outra, ficou completamente curado de sua
doença.
(acidigital)
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