Ontem, na nossa comunidade, celebrámos a Palavra “Guerra” e foi interessante verificarmos, pelas Leituras que nos foram proposta, a evolução do termo, desde as origens da História da nossa Salvação até ao Novo Testamento e ao nosso HOJE.
De facto o coração do homem funciona muito à base do interesse, do poder das armas e do dinheiro, do orgulho, da ambição, da auto-suficiência, da inveja e de outras coisas de que todos nós bem sabemos e padecemos.
As “guerras santas” foram máscaras para a conquista e destruição. Moisés passou o Mar Vermelho a pé enxuto, apenas elevando a sua vara para separar as águas, como Iahweh mandara.
Deus foi ensinando o Povo, pela boca dos profetas e os Israelitas com o tempo, começaram a compreender que a “guerra” é um mal, é resultado do ódio entre os homens - nós pecadores -, a qual só desaparece, quando o próprio pecado desaparecer.
Eles anunciam uma paz universal, que é a salvação verdadeira a que todos devemos aspirar. Isaías – 11,6-9 – por exemplo, anuncia a vinda do Salvador, Jesus, que trará Vida Eterna para toda a humanidade experimentar, já aqui na terra, e é muito lindo escutar esta passagem onde ele, numa linguagem simbólica, compara essa paz salvífica à harmonia paradisíaca entre a natureza e o homem.
Pois é, amigos. A marcha é dura! Vamos começar por banir as nossas guerras, ditas “santas”, da nossa casa, da nossa comunidade, do nosso meio social, revestindo-nos das “armas da luz” para não deixarmos que prevaleça a tentação, porque Jesus também foi tentado e venceu a morte e Ressuscitou.
“No mundo tereis tribulações, mas tende coragem:
Eu venci o mundo.” Jo 16,33b
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