segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

É TEMPO DE CONVERSÃO


(Faço a transcrição da admonição ambiental do III Domingo do Advento, proferida por um amigo meu, na Sé de Macau. Será uma boa reflexão para toda a semana)

III Domingo do Advento

Hoje neste nossa preparação para mais uma celebração da vinda do Senhor, o Natal, somos chamados à alegria. A alegria que transborda daqueles que estão em sintonia com Deus e Senhor. Saber que somos parte integrante do povo que se salva!
Mas de facto parece não ser esta a atitude que assumimos nas nossas vidas. Estamos sempre a lamentarmo-nos, a protestar, contra a vida, tudo e todos!
Esquecemo-nos que ser-se cristão é demonstrar nas nossas relações, e nas comunidades, a alegria dessa relação especial com o Criador! Mas é claro que os nossos conceitos de alegria, de felicidade e até de amor, pouco têm a ver com os que provêm dessa relação com Deus! Somos especialistas em modificar os ensinamentos para os adaptar ao nosso jeito de ser e actuar. A revelação diz: «Deus é amor»; o homem creu que pode dar a volta à frase e dizer: «O amor é Deus!». A revelação diz: «Deus é felicidade»; o homem inverte de novo a ordem e diz: «a felicidade é Deus!». Assim não conhecemos na terra a felicidade em estado puro, como não conhecemos o amor absoluto; conhecemos só fragmentos de felicidade que se reduzem com frequência à embriaguez passageira dos sentidos.
Já é hora de começar a proclamar com mais valor a «Boa Nova» de que Deus é felicidade, que a felicidade terá a última palavra.
E neste domingo, o terceiro do Advento, tenhamos a coragem de sermos felizes no barómetro divino! “

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