terça-feira, 13 de maio de 2008

ARTE DE SER FELIZ



Entrevista com Ignácio Larrañaga



Fundador das «Oficinas de Oração»




MADRI, segunda-feira, 12 de Maio de 2008.

O Fundador


- O Pe. Ignácio Larrañaga, sacerdote franciscano, capuchinho, fundador das Oficinas da Oração (http://www.tovpil.org/), que beneficiaram mais de dez milhões de pessoas, é um dos mestres do espírito deste começo de milénio.


Autor de mais de 12 livros que foram traduzidos a mais de dez idiomas, ele teve uma enorme influência com sua pedagogia, que vincula a oração com a vida concreta, especialmente com a vida conjugal.


É autor de um dos livros de espiritualidade de mais êxito neste momento, «A arte de ser feliz» (LibrosLibres), que já chegou à sua 7ª edição, com o qual pretende ajudar o homem moderno a sair de sua angústia e encontrar a felicidade.


Assim explica este missionário nesta entrevista, cuja obra, com reconhecimento pontifício, estendeu-se por todos os continentes.

Por ser muito extensa, iremos ao longo dos próximos dias transcrever esta “receita” de Arte de ser feliz.




1-É possível que o homem seja realmente feliz?

-Pe. Larrañaga: Ainda que mágica, a palavra felicidade não deixa de ser uma palavra errada. Na realidade, ninguém é feliz, completamente feliz. Pode ter momentos de êxtase ou exaltação e nesses momentos parece que se chegou à plenitude da felicidade; mas, vã ilusão! São momentos efémeros, fugazes. Pode haver faíscas de felicidade, de alegria, mas a felicidade em si? Não. O que aborta a felicidade é o sofrimento, e aqui podemos estabelecer uma lei de proporcionalidade: quanto mais sofrimento, menos felicidade; quanto menos sofrimento, mais felicidade. «A arte de ser feliz» ensina a eliminar ou diminuir qualquer sofrimento e, por este caminho, ensina não a ser feliz, mas sim a ser mais feliz. Eis aí a arte.
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(ZENIT.org).

Por Lídia González e Teresa de Diego

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