Entrevista com Ignácio Larrañaga
Fundador das «Oficinas de Oração»
MADRI, segunda-feira, 12 de Maio de 2008.
O Fundador
- O Pe. Ignácio Larrañaga, sacerdote franciscano, capuchinho, fundador das Oficinas da Oração (http://www.tovpil.org/), que beneficiaram mais de dez milhões de pessoas, é um dos mestres do espírito deste começo de milénio.
Autor de mais de 12 livros que foram traduzidos a mais de dez idiomas, ele teve uma enorme influência com sua pedagogia, que vincula a oração com a vida concreta, especialmente com a vida conjugal.
É autor de um dos livros de espiritualidade de mais êxito neste momento, «A arte de ser feliz» (LibrosLibres), que já chegou à sua 7ª edição, com o qual pretende ajudar o homem moderno a sair de sua angústia e encontrar a felicidade.
Assim explica este missionário nesta entrevista, cuja obra, com reconhecimento pontifício, estendeu-se por todos os continentes.
Por ser muito extensa, iremos ao longo dos próximos dias transcrever esta “receita” de Arte de ser feliz.
Por ser muito extensa, iremos ao longo dos próximos dias transcrever esta “receita” de Arte de ser feliz.
1-É possível que o homem seja realmente feliz?
-Pe. Larrañaga: Ainda que mágica, a palavra felicidade não deixa de ser uma palavra errada. Na realidade, ninguém é feliz, completamente feliz. Pode ter momentos de êxtase ou exaltação e nesses momentos parece que se chegou à plenitude da felicidade; mas, vã ilusão! São momentos efémeros, fugazes. Pode haver faíscas de felicidade, de alegria, mas a felicidade em si? Não. O que aborta a felicidade é o sofrimento, e aqui podemos estabelecer uma lei de proporcionalidade: quanto mais sofrimento, menos felicidade; quanto menos sofrimento, mais felicidade. «A arte de ser feliz» ensina a eliminar ou diminuir qualquer sofrimento e, por este caminho, ensina não a ser feliz, mas sim a ser mais feliz. Eis aí a arte.
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