...A doçura de Deus
Te escrevo desde a minha Cruz à tua solidão, a ti, que tantas vezes me olhaste sem me ver e me ouviste sem me escutar.
A ti, que tantas vezes prometeste seguir-me de perto e sem saber por quê te distanciaste das pegadas que deixei no mundo para que não te perdesses.
A ti, que nem sempre crês que estou contigo, que me procuras sem me chamar e às vezes perdes a fé me encontrar-me; a ti, que às vezes pensas que sou uma lembrança e não compreendes que estou vivo.
Eu sou o principio e o fim, sou o caminho para não te desviares, a verdade para que não te enganes e a vida para não morreres.
Fui mestre e servidor, sou sensível à amizade e faz tempo que espero que me dês a tua.
Às vezes também me dói que me ignores e me condenes como Pilatos, outras que me negues como Pedro e que outras tantas me traias como Judas.
Gostaria não voltar a ver-te egoísta, orgulhoso, rebelde, discordante, pessimista…
Desejaria que a tua vida fosse alegre, sempre jovem e cristã.
Cada vez que afrouxares, procura-me e me encontrarás; cada vez que te sintas cansado, fala-me, conta-me. Cada vez que creias que não serves para nada, não te deprimas, não julgues que és pouca coisa.
Cada vez que te sintas só no caminho, não duvides que estou contigo.
Não te canses de pedir-me que eu não me cansarei de dar-te, não te canses de seguir-me que eu não me cansarei de acompanhar-te, nunca te deixarei só.
Te quero muito.
Jesus
(Tentei traduzir / do meu correio electrónico)
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