Eles não são estranhos à dor, revela um livro
Por Pe. John Flynn, LC
(Continuação)
Protagonista / A Dor fetal
Outro artigo examina a questão específica da dor fetal. O grupo de especialistas médicos que escreveram o artigo começam por se referi que o nascituro é um protagonista, promovendo o intercâmbio celular com a mãe, e então o feto precisa ser considerado como um paciente, cujo bem-estar é levado em consideração pelos médicos.
Há evidências, eles observam, que dores agudas ou crónicas, ou mesmo stress prolongado, pode ser perigoso para o feto, especialmente se acontece durante um período crítico de desenvolvimento cerebral. Possíveis efeitos negativos vão desde uma pequena dor inicial até uma crescente perda de memória de acordo com a idade.
Baseado em experiências com primatas, o artigo diz que a dor fetal pode ainda danificar o funcionamento do sistema imunológico corporal, com implicações de longo prazo com infecções e doenças auto-imunes.
Sobre o stress, os autores citam um estudo de um grupo de mães que sofreram stress, comparadas com um grupo de controle. Os filhos das mães stressadas foram caracterizados pelo baixo peso ao nascer, menor circunferência da cabeça e baixa idade gestacional ao nascer quando comparados com os filhos do grupo de controle.
Os autores observam que alguns especialistas médicos não consideram que o feto possa sentir dor porque ele não está consciente, e também porque ele está normalmente adormecido no útero. O artigo sobre dor neo-natal do livro de Buonocore e Bellieni responde a isso ao dizer que existem consideráveis evidências científicas demonstrando que os fetos são sensíveis a uma variedade de sensações no útero: sons, mudanças de luz, toque e pressão, e mudanças de equilíbrio.
Entretanto, mesmo que um feto não reconheça a dor conscientemente como nós sentimos, ela ainda permanece como uma experiência desagradável para o nascituro, acrescentam.
(Continuação)
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