quarta-feira, 4 de junho de 2008

SOFRIMENTO SILENCIOSO DOS QUE AINDA NÃO NASCERAM

Eles não são estranhos à dor, revela um livro
(Continuação)

Por Pe. John Flynn, LC

Efeitos do Stress
Outro capítulo do livro é dirigido a outros efeitos do stress sobre o feto. Dois membros do Instituto de Biologia Reprodutiva e Desenvolvimento do Imperial College London, Kieran O’Donnel e Vivette Glover, explicam que o stress maternal está muito relacionado com o desenvolvimento do feto.
E mais, em casos de intervenção médica realizada nos fetos, existem evidências mostrando uma resposta a estímulos invasivos desde a décima-sexta semana de gestação. Mesmo com 12 semanas o feto se moverá se for tocado. Não obstante, O’Donnel e Glover admitem que nós ainda não sabemos exatamente quando o feto começa a sentir dor ou quando ele se torna consciente.

Em um capítulo conclusivo, Mariana Enrichi dirige os leitores para valorizar a vida pré-natal. Um conhecimento melhor sobre as condições pré-natais e o desenvolvimento do feto trará junto consigo a percepção de que a vida fetal é algo precioso, resultando em um maior respeito para com o embrião em desenvolvimento e à mulher que o carrega, ela argumenta.

Uma das conseqüências disso, argumenta Enrichi, é que todos nós e a própria sociedade começará a desejar criar um meio-ambiente mais seguro para o nascituro e para a mãe.

(Continua)

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