Ontem celebrámos a solenidade do Corpo
de Deus, dizem que pela última vez em dia de quinta-feira. Há
muitos séculos que se mantinha este dia, para se comemorar a
quinta-feira Santa, em que foi instituída a Eucaristia. Faz parte do
cerimonial, a Procissão do Santíssimo Sacramento pelas ruas, o que
para nós é motivo de alegria porque juntos fazemos festa à volta
do Senhor e uma forma de nos assumirmos e confessarmos que cremos em
Cristo ressuscitado, nosso amparo e luz.
Fomos poucos! Somos tão poucos! Temos
tanto medo de sermos considerados ridículos, temos vergonha de nos
mostrarmos católicos praticantes. Mas... se não praticamos, não
somos!
A Procissão saiu da Igreja da
Misericórdia, passou pela Rua Direita e Rua da Sé; teve
Filarmónica, muitos padres e todos os seminaristas. Sob o Pálio, o
Bispo António que levava o Santíssimo Sacramento, ladeado pelos
Diáconos Martins do Carmo e Júlio. Duas lanternas à frente e duas
atrás a fechar a Procissão.
Ao serviço deste “quadro”, centro
de toda a manifestação de glória e louvor ao Senhor que se deu por
amor, esteve a Confraria do Santíssimo Sacramento.
A solenidade do Corpo de Deus, vai
continuar a celebrar-se enquanto o mundo for mundo. Pouco importa o
dia da semana em que isso acontecer “Não olhamos para as coisas
visíveis, olhamos para as invisíveis...”, porque estas são
eternas.
PASSA
UM BOM DIA.
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