domingo, 2 de março de 2008

HOJE É O DIA DO SENHOR






LITURGIA DO DIA

- 1Sam 16, 1b.6-7.10-13ª
- Sl 22, 1-3ª.3b-4.5.6
- Ef 5, 8-14
- Jo 9, 1-41


“Comentário ao Evangelho da “cura do cego de nascença”
Por Dom João Braz de Aviz

Tradução de Alexandre Ribeiro


BRASÍLIA, sexta-feira, 29 de Fevereiro de 2008 (ZENIT.org).

- Ao enfocar o evangelho deste domingo, quarto da quaresma, o arcebispo Dom João Braz de Aviz destaca que o encontro de Jesus com o cego «nos propõe a singeleza e a profundidade do acto de fé verdadeiro».
Observa, em mensagem difundida por sua arquidiocese esta sexta-feira, que * o cego conta, sem diminuir e nem aumentar, a cura realizada por Jesus.

Ele *«não tem medo de testemunhar o facto diante de vizinhos, autoridades ou familiares. Narra o que aconteceu e, sendo um judeu sincero, reconhece a acção de Deus no meio de seu povo e, por isso, afirma que Jesus vem de Deus».

Dom João Braz recorda ainda que * o cego «termina colocando-se de joelhos diante de Jesus, chamando-o de Senhor e fazendo seu acto de fé sem reservas».

«E assim o cego de nascença * não só recebeu a visão de seu corpo para ver a luz do sol e firmar seus passos em lugares seguros, mas recebeu uma visão bem maior, a do acto de fé na pessoa de Jesus, reconhecido como Senhor.»

O arcebispo convida então os fiéis a observarem por um instante «a dureza de coração dos fariseus, apesar de todas as evidências que lhes são apresentadas».
Há «o testemunho dos vizinhos que conheciam o cego e agora o vêem curado; o testemunho dos pais que conheciam seu filho cego desde seu nascimento; o testemunho do próprio cego curado; apesar de todos estes testemunhos, seu fechamento de coração os levou a não reconhecer Jesus.»

De acordo com Dom João Braz, os católicos não se podem esquecer de que «o acto de fé é um dom imenso de Deus, mas é também uma responsabilidade nossa».
«Abrir-se à evidência dos sinais que Deus nos oferece é sempre iniciar um bom caminho para entrar com alegria no mistério de Deus», afirma.

? «Perguntemo-nos com sinceridade --prossegue o prelado--: qual é a profundidade da minha resposta diante da vida que o Senhor me propõe nesta quaresma?»

(Transcrevi)

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