quarta-feira, 6 de abril de 2011

"Como é maravilhoso estar com os irmãos"




Nas catequeses iniciais do Caminho Neocatecumenal, um dos temas que os Catequistas abordam é o relativo à Situação da Igreja, na visão do Concílio Vaticano II e respectivas propostas para a concretização das alterações determinadas pelo Concílio.


Perante a comprovada dessacralização, o Concílio diz que é preciso renovar a Liturgia, o que corresponde a uma Liturgia nova: viver, participar. Para "combater" a descristianização, o Concílio aconselha, passar a fé através de catequeses de adultos; catequeses das origens; catecúmenos; iniciação à fé com base na Palavra de Deus. É a Caminhada Catecumenal.

Para a crise de Fé instalada na Igreja, o Concílio diz que é necessário investir na Unidade dos cristãos. Ecumenismo. Que surja uma Comunidade que seja sinal de unidade e amor na dimensão da Cruz".


A Comunidade Neocatecumenal é um grupo chamado por Deus para um serviço: para ser sinal de Unidade e Amor na dimensão da Cruz - é esta a natureza de Jesus. Os que fazemos parte dessas comunidades, somos chamados a entregar a nossa vida pelo inimigo!


Deus escolheu-me a mim também, que sou pecadora, para uma missão: ser SAL, LUZ, FERMENTO na Igreja. Fui chamada para dar testemunho de Unidade e Amor na dimensão da Cruz: entregar a minha vida pelo inimigo.


Assim surge o Tripé em que assenta toda a estrutura do Caminho Neocatecumenal: Liturgia/Eucaristia, Liturgia da Palavra e Comunidade.

Cada um, é muito importante e imprescindível. A não praticar um deles, fica a Comunidade desequilibrada e cai.


É muito bom viver numa Comunidade Neocatecumenal, porque começamos do nada, não nos conhecermos, mas caminhamos devagar, às vezes tropeçando; confortamo-nos, aprendemos, crescemos juntos; recebemos as graças do Espírito porque celebramos a Palavra, a Eucaristia e a Convivência entre os irmãos.


Nesta Quaresma e hoje, dia na nossa Penitêncial, rezem por nós porque somos muito pecadores, para que o Senhor nos faça obedientes e humildes para acatarmos as determinações dos nossos superiores e não cairmos na tentação de querermos ser, nós, os deuses do universo.


Continuação de uma Quaresma de conversão.



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