quarta-feira, 25 de abril de 2012

O 25 DE ABRIL




No meu tempo não se escolhia o país para nascer. Este foi a terra onde a minha mãe me deu à luz. Na escola ouvi coisas maravilhosas acerca dele. Mais tarde verifiquei que não foi bem assim...
Um povo que se meteu mar adentro numas caravelas e foi desalojando povos pelos lugares por onde passou, tomando posse dos mesmos...

Mas hoje, é suposto ser um dia de festa porque estamos a comemorar a mudança de regime deste antigo país e não é isso que eu vejo de portugueses que tinham obrigação de dar exemplo.

Há muitos anos atrás, não precisávamos pensar, não convinha falar, não podíamos escrever; tínhamos que fazer parte de um grupo que tinha uma farda, que marchava …; lembro-me do meu pai ter de se levantar muito cedo ao domingo, vestir uma farda cinzenta, pôr uma arma às costas e ser levado com outros, numa camioneta de “caixa aberta” para exercícios. Nunca me disse o que fazia e para que era aquilo... . Por ali, éramos todos pobres, mas ajudavamo-nos uns aos outros.

O país não soube aproveitar a liberdade, não soube voar! Criou-se uma elite política de recém formados, sem ideais, cujo primeiro emprego é a política. Ascensão fácil, ordenado desmedido o que gera prepotência, intolerância, inveja... “Eles não sabem que o sonho comanda a vida...”Eles não sabem o que era antes! Este punhado sem preparação, sem experiência, sem maturidade, decide a existência de um povo, que ainda não atinou em votar e votar bem!

VIVA PORTUGAL!
VIVA O 25 DE ABRIL!
VIVA A LIBERDADE!


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