sábado, 10 de novembro de 2012

EU, FANÁTICA?





Ainda ontem um irmão me disse que somos apelidados de “fanáticos” !

Após o impacto da notícia, comecei a desenrolar na minha cabeça o que poderia ser considerado na minha vida, de fanatismo!

Percorri rapidamente toda a minha história na religião católica, desde os ensinamentos dos meus pais até hoje, porque foi com eles que eu aprendi a ver a vida de uma forma muito séria, dialogante e de muita paz.

Então,  não se falava de fanatismo, mas sim de transmitir a fé aos filhos, bem como as condutas apropriadas aos filhos de Deus: a obediência à vontade de Deus e aos pais, sendo o meu pai a “cabeça” da nossa família - nunca os ouvi discutir; o padre era o representante de Cristo na nossa Igreja e por isso nos merecia respeito; a catequese, as devoções religiosas eram as reconhecidas na época – década de 50; o namoro tinha que ser castro e as raparigas mereciam ir de branco para o casamento – lembro ainda as conversas dos meus pais comigo sobre o que hoje se chama  de “teologia do corpo”; a roupa que eu vestia, era de acordo com a minha idade e adequada ao lugar que frequentava – nunca usei um decote; casal que se separasse não podia voltar a casar para não cometer adultério. As famílias eram numerosas e alegres. A minha família era pobre e muito unida.
Eu vivia feliz e não fiquei com nenhum trauma por ter sido educada desta maneira.

Agora, quem quer continuar com esta conduta é apelidada de fanático? Quem quer por em prática a Palavra de Deus, é fanático? De facto, Jesus disse que vem trazer a “discórdia”! que é a “pedra de escândalo”, mas também é “pedra angular”!

Então, gente! eu estou bem situada, porque isto é sinal de que caminho na direção certa. . . Venham comigo...

Por que é que não abrimos o nosso coração ao Senhor, e o deixamos entrar para Lhe dar a oportunidade de nos converter?

PASSA UM BOM DIA

Sem comentários: