segunda-feira, 29 de setembro de 2008

HOJE A IGREJA FESTEJA OS ARCANJOS...

HOJE A IGREJA CELEBRA OS ARCANJOS: S. MIGUEL, S. GABRIEL, S. RAFAEL

NA SEGUNDA FEIRA DA SEMANA XXVI DO TEMPO COMUM


Leituras:

Dan 7, 9-10.13-14 ou Apoc 12, 7-12a
Slm 137, 1-5 /
Jo 1, 47-51

"Vereis o Céu aberto e os Anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem."


Promete Jesus, aos seus discípulos, um Céu aberto em que não haverá fronteiras entre o mundo dos anjos e o dos homens (Evangelho). De facto, os milhares e milhares de anjos que Daniel viu a servir o Senhor no Céu (1ª leitura), viu-os também S. João, no Apocalipse, envolvidos nas lutas dos homens entre o bem e o mal na Terra (2ª leitura).
Celebramos hoje três desses anjos mais conhecidos na história da salvação. Também nós um dia entraremos na história já triunfante deles: «Na presença dos anjos vos louvarei, Senhor!» (Salmo).

(In: Site dos Jesuítas Portugueses)

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Comentário ao Evangelho do dia feito por: S. Gregório o Grande (c. 540-604), papa e doutor da Igreja - Catequeses sobre o Evangelho, 34, 8-9.

«Bendizei ao Senhor, todos os Seus anjos, sempre dóceis à Sua palavra»
(Sl 103,20)

Muitas páginas da Sagrada Escritura atestam que os anjos existem... Mas é preciso saber que a palavra «anjo» designa a sua função: ser mensageiro. E chamam-se «arcanjos» os que anunciam os acontecimentos mais importantes. É assim que o arcanjo Gabriel é enviado à Virgem Maria; para esta função, para anunciar o maior de todos os acontecimentos, impunha-se enviar um anjo da mais elevada categoria...
Semelhantemente, quando se trata de estender um poder extraordinário, é Miguel que é o enviado. Com efeito, a sua acção como o seu nome, querem dizer: «Quem é como Deus?», fazem compreender aos homens que ninguém pode fazer o que pertence apenas a Deus realizar. O antigo inimigo, que desejou por orgulho fazer-se semelhante a Deus, dizia: «Subirei aos céus, estabelecerei o meu trono acima das estrelas de Deus, serei semelhante ao Altíssimo» (Is. 14,13). Mas o Apocalipse diz-nos que no fim dos tempos, assim que ele for abandonado à sua própria força, antes de ser eliminado pelo suplício final, deverá combater contra o arcanjo Miguel: «Travou-se uma batalha no céu: Miguel e os seus anjos pelejavam contra o Dragão. E o Dragão também combatia juntamente com os seus anjos. Mas não prevaleceram; o Dragão e os seus anjos foram precipitados na terra» (Ap 12, 7-9).
À Virgem Maria, foi pois Gabriel, cujo nome significa «Força de Deus», que foi enviado; não vinha ele anunciar aquele que quisera manifestar-se num condição humilde, para triunfar do orgulho do demónio? Era pois pela «Força de Deus» que devia ser anunciado aquele que vinha como «o Senhor forte e poderoso, o Senhor herói nas batalhas» (Sl 24,8). Quanto ao arcanjo Rafael, o seu nome significa «Deus cura». Com efeito, foi ele que libertou da escuridão os olhos de Tobias, tocando-os como um médico vindo do alto (Tb 12,14). Aquele que foi enviado para tratar o justo na sua enfermidade bem pode ser apelidado de «Deus cura».

(In: EVANGELHO QUOTIDIANO)

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