sábado, 28 de fevereiro de 2009

ANÚNCIO DA QUARESMA 2009



CAMINHO NEOCATECUMENAL




Ocorreu ontem, dia 27 de Fevereiro, nas dependências do Salão Paroquial das Lajes, o Anúncio da Quaresma 2009, destinado às duas Comunidades Neocatecumenais da Ilha Terceira.

O Evangelho do 1º domingo da Quaresma, que narra a Tentação de Jesus no deserto foi, o tema a partir do qual o Catequista Lourenço Tourais desenvolveu toda a Catequese.

Tocou-me muito, porque o nosso Catequista relacionou as tenções de Jesus no deserto, com do Povo de Israel no deserto a caminho da Terra Prometida e com as minhas e as tuas tentações do dia-a-dia. É pena eu não estar à altura de ser capaz de partilhar contigo todo o conhecimento transmitido, pelo que, desde já te peço desculpa.


Na 1ª tentação, Jesus teve fome. Mas, nem só de pão vive o homem...Tal como o Povo Hebreu, também eu/nós murmuramos contra Deus porque não aceitamos que Deus conduza a nossa história. Sempre que temos “fome”, murmuramos e barafustamos porque Deus não nos dá de imediato aquilo que queremos.
Mesmo assim, Deus ama-nos e vem ao nosso encontro dizendo: “Shemá, Israel: amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração , com toda a tua alma e com toda a tua força” (Dt 6, 4), porque só assim seremos felizes e teremos vida eterna.
Como nenhum de nós consegue cumprir o Shemá, Deus tinha que enviar-nos o Seu Filho para o fazer; e fê-lo na Cruz, amando a Deus sobre todas as coisas.
As tentações de Jesus são as minhas / as nossas e as do Povo Hebreu. O demónio interpela-nos constantemente: por que tens de sofrer ?

Cristo venceu. Eu/nós Nele, estamos a ser chamados a vencer!

Na 2ª tentação: “Amar a Deus com toda a tua alma”. Então deixa que Deus faça a tua história. Mas eu não deixo: “deita-te do pináculo abaixo”; forço Deus, exijo, faço chantagem. Acho que Deus faz mal a minha história e então quero ser eu o meu próprio deus. Deus não existe!
Por isso Jesus deixou-se crucificar e coroar de espinhos “Não tentarás ao Senhor teu Deus.” Fez isto para eu/nós sermos felizes.

Na 3ª tentação: “ Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares”. É a tentação que teve o Povo de Israel e que continuamos a ter, a do dinheiro: tentação dos ídolos, da segurança.


A Quaresma é um caminho para a Páscoa; é um caminho para alcançarmos a vida eterna. Por isso a Igreja ajuda-nos com três respostas a ultrapassar as tentações.

• Para a 1ª tentação, a Igreja responde com Jejum. Que jejum? O do “pão”, naturalmente, mas também o jejum da murmuração, da telenovela, dos nossos pecados... Mas se “caíres”, não te preocupes, levanta-te logo. Lê livros de espiritualidade.
• Para a 2ª tentação, a Igreja responde com Oração: “Amar a Deus sobre todas as coisas”. Reza. Põe-te de joelhos para rezar, isto é um sinal de que estou a orar ao Senhor e a assumir que Ele é o meu Deus e que eu sou uma criatura: Pai, faça-se a Tua vontade na minha vida, para eu ser feliz.
• Para a 3ª tentação, a Igreja responde com Esmola. Cristo entregou-se TODO ao Pai. Dá-te a ti, também! Dá com generosidade o fruto do teu jejum. Luta contra os “ídolos”. Dá. Faz alguma coisa nesta Quaresma!

Shemá, Israel!

(Foi o meu apontamento)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

MISERERE

“Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e renovai em mim a firmeza de alma.”


Livro de Salmos 51(50),3-4.5-6.18-19.



“Tem compaixão de mim, ó Deus, pela tua bondade;
pela tua grande misericórdia, apaga o meu pecado.
Lava me de toda a iniquidade;
Purifica-me de todas as faltas.

Reconheço as minhas culpas
e tenho sempre diante de mim os meus pecados.
Contra ti pequei, só contra ti,
e fiz o mal diante dos teus olhos.

Assim é justa a tua sentença
e recto o teu julgamento.

Não te comprazes nos sacrifícios
nem te agrada qualquer holocausto que eu te ofereça.
O sacrifício agradável a Deus é o espírito arrependido;
ó Deus, não desprezes um coração contrito e arrependido.”



TEMPO DA QUARESMA: A VIA SACRA



Hoje é a primeira sexta-feira da Quaresma e por isso na nossa família é tradição rezarmos a Via Sacra. Irei estar aqui a partilhar contigo este Mistério, todas as sextas feiras da Quaresma. Este ano conto com a colaboração de: (fatimaemfoco.com)


“A Via Sacra, é o caminho por onde o Redentor deu Seus últimos passos sob o peso da cruz.
Para nós, católicos praticantes, reviver estes últimos momento da trajectória de Jesus Cristo, deve ser como uma oportunidade de acompanhá-Lo de perto em sua provação, prostrando-se diante d’Ele para a reflexão de suas acções e do significado último da vida.


I Estação – Jesus é injustamente condenado à morte

“Nós Vos adoramos e Vos bendizemos, ó Jesus,
porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.”

A multidão extasiada pede a condenação de Jesus. Pôncio Pilatos, o governador da província romana da Judeia, é o juiz que decidirá o destino do Salvador. Temeroso da reacção popular, Pilatos “lava as mãos”, autorizando o início do caminho da crucificação.

[Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória]


II Estação – Jesus recebe a cruz

“Nós Vos adoramos e Vos bendizemos, ó Jesus, porque pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo.”

Sem reclamar, Jesus recebe a pesada cruz sobre os ombros. Haveria de carregá-la por um longo trajecto, afinal assim quisera Seu Pai Celeste. A força, a serenidade e a coragem com que enfrentará sua própria morte serão uma grande lição à humanidade.

[Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória]


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

TEMPO DA QUARESMA: Oração



JUEVES DESPUÉS DE CENIZA


No es fácil retirarse a la aridez de un desierto y no sentir la tentación de hablar con uno mismo. A veces, nuestro interior, es el gran desconocido.

No es fácil recluirse en el secarral de la soledad y no enfrentarse al propio yo.
Y no resulta difícil descubrir, en el silencio de esos desiertos y soledades, sensaciones jamás pensadas o vividas: una de ellas DIOS.

La oración, en cuaresma, es sentirse llamado y acompañado por “Alguien” que habla y escucha en el silencio.
La oración, en cuaresma, es comprender lo que Dios quiere de cada uno de nosotros.
La oración, en cuaresma, son pasos –cortos o largos- que nos llevan a contemplar el auténtico rostro de Dios : Jesús, amor, en cruz.

La anticruz pesada, hiriente, estresante y desafiante de nuestro tiempo, es el ruido. Lo invade todo y lo defenestra todo. Por ello mismo es bueno, incluso por cuestión terapéutica, planear retiradas de fondo y a fondo en estos cuarenta días. Algunas, entre otras, pueden ser estas:

-Al fondo de la confianza: “pedid y se os dará....llamad y se os abrirá”. Poner los medios no es suficiente si, a continuación, no damos margen a Dios.
-Al fondo de la espontaneidad: “no todo el que dice Señor..Señor”. En la claridad y naturalidad...encontraremos nuestro modo de oración. Ésta, aunque se formule, no puede ni debe quedar encerrada en débiles y tópicas frases. Lo importante...que salga del corazón.
-Al fondo de la “sobriedad”. No por hablar mucho se dice otro tanto. “Vuestro Padre sabe muy bien lo que necesitáis”.
-Al fondo del perdón: Sólo desde la convicción de haber perdonado se puede uno dirigir con elegancia y la cabeza bien alta a Dios.
-Al fondo de nuestros detractores: “orad por los que os persiguen”. Qué fácil nos lo puso Jesús y qué difícil: “este es mi mandamiento: que os améis....pero COMO YO os he amado”. Eso....es siempre un cuesta arriba y con los consabidos equilibrios.
-Al fondo del “nosotros”. Rezar uno mismo es bueno (yo diría que lo más importante) pero luego, cuando uno descubre el diálogo sincero con Dios, necesita refrendarlo, celebrarlo y manifestarlo en comunidad, parroquia, amigos, etc.
-Al fondo del hacedor: es Jesús quien hace fructificar nuestra oración. “Todo lo que pidáis en mi nombre..”.
-Al fondo del corazón de Cristo. Rezar supone descender a ese lugar donde laten los sentimientos más nobles y más divinos de un tal Jesús de Nazaret. Y en ese sístole y diástole .....vamos descubriendo – sencilla y pausadamente- que DIOS está más cerca de nosotros de lo que suponemos.

Por eso, la oración, es necesaria –hoy más que nunca- para triunfar como cristianos y para prepararnos al triunfo de Jesús en la Pascua que será solidariamente el nuestro.

ORAR ES TRATAR DE AMISTAD, ESTANDO MUCHAS VECES A SOLAS, CON QUIEN SABEMOS QUE NOS AMA” (Sta Teresa de Jesús)

¿Qué tal si hoy y siempre, hacemos un pequeño desierto dedicado a la oración?

REZAR SUPONE TENER
LA SUFICIENTE HUMILDAD PARA RECONOCER
EN NUESTRA FRAGILIDAD, LA RESPUESTA DE DIOS


(www.mercaba.org/Javier Leoz)

O MEU SENTIR...



PÁRA!


Hoje vou sugerir-te um conjunto de três leituras muito significativas para um exercício espiritual. Estão tão encadeadas umas nas outras, que produzem em nós um efeito natural de aderência filial. Por isso quis partilhá-las contigo.

Encontram-se no Livro das Horas – II, pág. 1342.


1ª Leitura: Salmo 143 8142), 1-11

“ Fazei-me sentir, Senhor ,desde a manhã a vossa bondade.”

Quando estou aflita e suplico ajuda, peço a Deus que me ensine a fazer a Sua vontade, porque estou a sofrer de tentações, de fraquezas, estou sem esperança e árida como um deserto.

2ª Leitura: Is 66, 10-14

“O Senhor fará correr para Jerusalém rios de paz.”

O Senhor escuta a minha voz – Ele escuta sempre a oração verdadeira - e enche-me de esperança e alegria, porque como fazem as mães, Deus vai confortar-me e revigorar o meu corpo e a minha alma.

3ª Leitura: Salmo 147 (146)

“Cantai alegremente ao Senhor nosso Deus.”

Então a minha alma canta e louva o Senhor, pelas maravilhas que faz comigo e com a minha família. Quem sou eu, para Deus olhar para mim e escutar a minha aflição? O Criador de tudo a pôr aos meus pés toda a Obra da Sua criação, por quê? Porque me ama sem querer nada em troca! Por quê? Porque Deus é amor! Então só me resta agradecer e louvá-Lo, todos os dias da minha vida.

Tem um bom dia!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

PRECES.



Demos gracias a Dios Padre, que nos concede el don de iniciar hoy el tiempo cuaresmal; roguémosle que, durante estos días de salvación, la acción de su Espíritu purifique nuestro corazones y los llene de su amor, y digámosle:

Danos, Señor, tu Espíritu Santo.

- Danos vivir de toda palabra que sale de tu boca.

- Haz que practiquemos la caridad no sólo en los acontecimientos importantes, sino también en lo pequeño de nuestra vida de de cada día.

- Ayúdanos a privarnos de lo superfluo, para compartir lo nuestro con los hermanos necesitados.

- Concédenos llevar en nuestros cuerpos la pasión de tu Hijo,
tu que nos has vivificado en su cuerpo


“Padre nuestro .............”

ORACIÓN.

Al empezar esta Cuaresma, te pedimos, Señor,quenos des un verdadero espíritu de conversión; asi la austeridad de la penitencia de estos días nos servirá de ayuda en nuestra lucha contra el espíritu del mal.
Por nuestro Señor Jesucristo, tu Hijo.

CONCLUSIÓN.

V. El Señor nos bendiga, nos guarde de todo mal y nos lleve a la vida eterna.
R, Amén.

(Do LH – Quaresma / 4ª Feira de Cinzas)

TEMPO DA QUARESMA: 4ª Feira de CINZAS




Voltai ao Senhor

Com a bênção e a imposição das CINZAS, iniciamos hoje o tempo Sagrado da Quaresmaem preparação à Páscoa e a Campanha da Fraternidade... É um apelo à conversão e a uma renovação interior.
As Leituras aprofundam esse tema:

A 1ª Leitura é um convite à CONVERSÃO:
"Voltai para mim de todo o coração". (Jl 2,12-18)

A terra de Israel fora invadida pelos gafanhotos. O profeta Joel entendeu que a desgraça não era o castigo de um Deus magoado porque o povo se afastara do seu Deus, mas um momento de graça, um chamado de atenção para o verdadeiro sentido da vida.
Os bens deste mundo são efêmeros e podem desaparecer rapidamente.
Por isso, dirige o convite do Senhor: "Voltai para mim com todo o coração".
Deus está sempre pronto a acolher e a perdoar.

* Hoje o Senhor nos dirige o mesmo apelo:
"Voltai para mim de todo o coração". A Quaresma é esse tempo oportuno. Não obstante nossas infidelidades, nossas fraquezas, nossas indecisões, Deus guiará certamente nossos passos para o encontro com ele.

A 2ª Leitura é um convite à RECONCILIAÇÃO:
"Deixai-vos reconciliar com Deus". (2Cor 5,20-6,2)

Para Paulo, o pecado é um desacordo, um estado de inimizade, entre o homem e Deus. Essa hostilidade deve ser superada, é necessário restabelecer a harmonia.

* A Quaresma é uma oportunidade que nos é oferecida para rever hoje a nossa relação com Deus.
"Agora é o tempo favorável! Agora é o dia da Salvação".

No Evangelho, Jesus lembra três práticas da religiosidade judaica,cuja prática é recomendada na Quaresma: A esmola, a Oração e o jejum e o espírito com que devem ser praticadas. (Mt 6,1-6.16-18)

1) A Esmola deve ser "em segredo" e não uma ocasião para se exibir ou para ser elogiado publicamente. "Que tua mão esquerda não saiba o que faz a direita".
* Hoje, mais do que esmola falamos de solidariedade, de partilha, de atenção aos necessitados.

2) A Oração não deve ser uma repetição monótona de fórmulas, nem mesmo uma lista de petições. Deve ser um Diálogo com Deus para entender e aceitar o seu projeto. Essa Oração é escuta e abertura do coração para nos dispor a acolher os planos de Deus em nós. Requer tempo e ambientes adequados.

3) O Jejum pregado por Jesus afasta-se do jejum dos fariseus e alinha-se mais com o jejum dos profetas. Não é expressão de luto e de dor, mas sim expressão de alegria pela presença do Reino de Deus no mundo. É interessante notar, que o Novo Testamento fala pouco do jejum.
São Paulo não o menciona. Jesus fala disso em apenas duas ocasiões: uma para justificar seus discípulos que não jejuam; a outra no episódio de hoje, quando diz o espírito do verdadeiro jejum.


+ As CINZAS, que hoje recebemos, significam nosso compromisso com a vida. Devem ser um gesto penitencial que nos leve à nossa conversão,
na busca da paz, que é fruto da justiça, e nos comprometa na luta contra as causas e fatores da insegurança.
Que essas cinzas nos levem a um esforço pessoal e comunitário, a fim de que todos tenhamos uma vida com mais "segurança".


Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 25.02.2009

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A Espanha escreve: “Los católicos y la política en este momento”

“Los católicos y la política ”

Josep Miró i Ardèvol
24-02-2009

" E-CRISTIANS.- Debo decir de entrada una obviedad y me excuso por ello. El voto católico es plural, lo que no puede confundirse con la diáspora, es decir que aquella pluralidad tiene límites relacionados con tres puntos concretos: la coherencia con la fe profesada, el rigor moral, en el sentido de la capacidad de discernir lo necesario, lo bueno y lo justo, y algo muy importante y olvidado, la capacidad de juicio cultural a partir de la fe.

La doctrina social de la Iglesia establece toda una concepción que hoy es de hecho la única visión global alternativa a los poderes establecidos, en el sentido que no se ajusta plenamente a ninguno de los discursos políticos (y por lo tanto y siempre, económicos) dominantes. No se ajusta al liberalismo, ni tampoco al liberal socialismo, al radical liberalismo y, algo que no existe en España, a la socialdemocracia. Por una u otra razón el encaje nunca es muy bueno, por un exceso de estado y un defecto de subsidiariedad, por un olvido de los perdedores, de los más débiles, por razones diversas. Pero esta discrepancia tiene una importancia no determinante en el sentido de que ningún sistema político va a expresar nunca de una manera adecuada la proyección social de la Iglesia.

Asumida esta realidad, es necesario insistir en otra: que no se logre el óptimo no puede llevar a desistir de la necesidad de progresar hacia él. Por consiguiente, la primera característica de los católicos laicos debería ser la existencia de una tensión creadora para traducir la doctrina social de la Iglesia en proyectos políticos concretos, puntuales, sectoriales, globales, pero concretos, que continuamente tensionados por la búsqueda razonable de la excelencia personal y social. Esto tiene mucho que ver con la “minoría creativa” a que se refiere el Papa, y poco con un simple juego de listas y etiquetas electorales sin más. Al pueblo católico en España y a buena parte de sus dirigentes les falta madurez política y cultural (entendida esta última no obviamente en términos de formación personal, sino de cultura política).
...”

(camineo.info: enxerto do texto)

EM 3ª FEIRA DE CARNAVAL, MENSAGEM DO PAPA PARA A QUARESMA



MENSAGEM DO PAPA PARA A QUARESMA 2009



Tema "Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites
e, por fim, teve fome".

Da : Rádio Vaticano


“Queridos irmãos e irmãs!
No início da Quaresma, que constitui um caminho de treino espiritual mais intenso, a Liturgia nos propõe três práticas penitenciais muito queridas à tradição bíblica e cristã – a oração, a esmola, o jejum – a fim de nos predispormos para celebrar melhor a Páscoa e deste modo fazer experiência do poder de Deus que, como ouviremos na Vigília pascal, "derrota o mal, lava as culpas, restitui a inocência aos pecadores, a alegria aos aflitos. Dissipa o ódio, domina a insensibilidade dos poderosos, promove a concórdia e a paz" (Hino pascal). Na habitual mensagem quaresmal, gostaria de reflectir este ano em particular sobre o valor e o sentido do jejum. De fato a Quaresma traz à mente os quarenta dias de jejum vividos pelo Senhor no deserto antes de empreender a sua missão pública. Lemos no Evangelho: "O Espírito conduziu Jesus ao deserto a fim de ser tentado pelo demónio. Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome" (Mt 4, 1-2). Como Moisés antes de receber as Tábuas da Lei (cf. Êx 34, 28), como Elias antes de encontrar o Senhor no monte Horeb (cf. 1 Rs 19, 8), assim Jesus rezando e jejuando se preparou para a sua missão, cujo início foi um duro confronto com o tentador.

Podemos perguntar que valor e que sentido tem para nós, cristãos, privar-nos de algo que seria em si bom e útil para o nosso sustento. As Sagradas Escrituras e toda a tradição cristã ensinam que o jejum é de grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz. Por isto, na história da salvação é frequente o convite a jejuar. Já nas primeiras páginas da Sagrada Escritura o Senhor comanda que o homem se abstenha de comer o fruto proibido: "Podes comer o fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás" (Gn 2, 16-17). Comentando a ordem divina, São Basílio observa que "o jejum foi ordenado no Paraíso", e "o primeiro mandamento neste sentido foi dado a Adão". Portanto, ele conclui: "O 'não comas' e, portanto, a lei do jejum e da abstinência" (cf. Sermo de jejunio: PG 31, 163, 98). Dado que todos estamos entorpecidos pelo pecado e pelas suas consequências, o jejum nos é oferecido como um meio para restabelecer a amizade com o Senhor. Assim fez Esdras antes da viagem de regresso do exílio à Terra Prometida, convidando o povo reunido a jejuar "para nos humilhar – diz – diante do nosso Deus" (8, 21). O Omnipotente ouviu a sua prece e garantiu os seus favores e a sua protecção. O mesmo fizeram os habitantes de Ninive que, sensíveis ao apelo de Jonas ao arrependimento, proclamaram, como testemunho da sua sinceridade, um jejum dizendo: "Quem sabe se Deus não Se arrependerá, e acalmará o ardor da Sua ira, de modo que não pereçamos?" (3, 9). Então Deus viu as suas obras e os poupou.

No Novo Testamento, Jesus ressalta a razão profunda do jejum, condenando a atitude dos fariseus, os quais observaram escrupulosamente as prescrições impostas pela lei, mas o seu coração estava distante de Deus. O verdadeiro jejum, repete o Mestre Divino também em outras partes, é antes cumprir a vontade do Pai celeste, o qual "vê no oculto, te recompensará" (Mt 6, 18). Ele próprio dá o exemplo respondendo a satanás, no final dos 40 dias transcorridos no deserto, que "nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus" (Mt 4, 4). O verdadeiro jejum finaliza-se portanto a comer o "verdadeiro alimento", que é fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4, 34). Portanto, se Adão desobedeceu ao mandamento do Senhor "de não comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal", com o jejum o crente deseja submeter-se humildemente a Deus, confiando na sua bondade e misericórdia.

Encontramos a prática do jejum muito presente na primeira comunidade cristã (cf. Act 13, 3; 14, 22; 27, 21; 2 Cor 6, 5). Também os Padres da Igreja falam da força do jejum, capaz de impedir o pecado, de reprimir os desejos do "velho Adão", e de abrir no coração do crente o caminho para Deus. O jejum é também uma prática frequente e recomendada pelos santos de todas as épocas. Escreve São Pedro Crisólogo: "O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum, portanto quem reza jejue. Quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus não feche o seu a quem o suplica" (Sermo 43; PL 52, 320.332).

Nos nossos dias, a prática do jejum parece ter perdido um pouco do seu valor espiritual e ter adquirido antes, numa cultura marcada pela busca da satisfação material, o valor de uma medida terapêutica para a cura do próprio corpo. Jejuar sem dúvida é bom para o bem-estar, mas para os crentes é em primeiro lugar uma "terapia" para curar tudo o que os impede de se conformarem com a vontade de Deus. Na Constituição Apostólica Paenitemini de 1966, o servo de Deus Paulo VI reconhecia a necessidade de colocar o jejum no contexto da chamada de cada cristão a "não viver mais para si mesmo, mas para aquele que o amou e se entregou a si por ele, e... também a viver pelos irmãos" (Cf. Cap. I). A Quaresma poderia ser uma ocasião oportuna para retomar as normas contidas na citada Constituição Apostólica, valorizando o significado autêntico e perene desta antiga prática penitencial, que pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor de Deus e do próximo, primeiro e máximo mandamento da nova Lei e compêndio de todo o Evangelho (cf. Mt 22, 34-40).

A prática fiel do jejum contribui ainda para conferir unidade à pessoa, corpo e alma, ajudando-a a evitar o pecado e a crescer na intimidade com o Senhor. Santo Agostinho, que conhecia bem as próprias inclinações negativas, as definia como "nó complicado e emaranhado" (Confissões, II, 10.18). Em seu tratado "A utilidade do jejum", escrevia: "Certamente é um suplício que me inflijo, mas para que Ele me perdoe; castigo-me por mim mesmo para que Ele me ajude, para aprazer aos seus olhos, para alcançar o agrado da sua doçura" (Sermo 400, 3, 3: PL 40, 708). Privar-se do sustento material que alimenta o corpo facilita uma ulterior disposição para ouvir Cristo e para se alimentar da sua palavra de salvação. Com o jejum e com a oração permitimos que Ele venha saciar a fome mais profunda que vivemos no nosso íntimo: a fome e a sede de Deus.

Ao mesmo tempo, o jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação na qual vivem tantos irmãos nossos. Na sua Primeira Carta São João admoesta: "Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?" (3, 17). Jejuar voluntariamente ajuda-nos a cultivar o estilo do Bom Samaritano, que se inclina e socorre o irmão que sofre (cf. Enc. Deus caritas est, 15). Escolhendo livremente privar-nos de algo para ajudar os outros, mostramos concretamente que o próximo em dificuldade não nos é indiferente. Precisamente para manter viva esta atitude de acolhimento e de atenção para com os irmãos, encorajo as paróquias e todas as outras comunidades a intensificar na Quaresma a prática do jejum pessoal e comunitário, cultivando de igual modo a escuta da Palavra de Deus, a oração e a esmola. Foi este, desde o início o estilo da comunidade cristã, na qual eram feitas colectas especiais (cf. 2 Cor 8-9; Rm 15, 25-27), e os irmãos eram convidados a dar aos pobres quanto, graças ao jejum, tinham poupado (cf. Didascalia Ap., V, 20, 18). Também hoje esta prática deve ser redescoberta e encorajada, sobretudo durante o tempo litúrgico quaresmal.

Do que disse, sobressai com grande clareza que o jejum representa uma prática ascética importante, uma arma espiritual para lutar contra qualquer eventual apego desordenado a nós mesmos. Privar-se voluntariamente do prazer dos alimentos e de outros bens materiais, ajuda o discípulo de Cristo a controlar os apetites da natureza fragilizada pela culpa da origem, cujos efeitos negativos atingem toda a personalidade humana. Exorta oportunamente um antigo hino litúrgico quaresmal: "Utamur ergo parcius, / verbis, cibis et potibus, / somno, iocis et arcitius / perstemus in custodia – Usemos de modo mais sóbrio palavras, alimentos, bebidas, sono e jogos, e permaneçamos mais atentamente vigilantes".

Queridos irmãos e irmãos, considerando bem, o jejum tem como sua finalidade última ajudar cada um de nós, como escrevia o Servo de Deus Papa João Paulo II, a fazer dom total de si a Deus (cf. Enc. Veritatis splendor, 21). A Quaresma seja portanto valorizada em cada família e em cada comunidade cristã para afastar tudo o que distrai o espírito e para intensificar o que alimenta a alma abrindo-a ao amor de Deus e do próximo. Penso em particular num maior compromisso na oração, na lectio divina, no recurso ao Sacramento da Reconciliação e na participação ativa na Eucaristia, sobretudo na Santa Missa dominical. Com esta disposição interior entremos no clima penitencial da Quaresma. Acompanhe-nos a Bem-Aventurada Virgem Maria, Causa nostrae laetitiae, e ampare-nos no esforço de libertar o nosso coração da escravidão do pecado para o tornar cada vez mais "tabernáculo vivo de Deus". Com estes votos, ao garantir a minha oração para que cada crente e comunidade eclesial percorra um proveitoso itinerário quaresmal, concedo de coração a todos a Bênção Apostólica.”


PASSA UM ALEGRE DIA DE CARNAVAL



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

PELO MUNDO




LOS NUEVOS MISIONEROS

Luz Derqui

"CAMINEO.INFO / ABC.- Valencia/ESPAÑA.- Juan tiene nueve años, Jorge cinco, Victor dos y Francisco de Asís tan solo 9 meses. Posiblemente se encuentren entre los misioneros más jóvenes de la Iglesia.

El próximo jueves parten junto con sus padres, Javier y María José, hacia tierras desconocidas. Su destino será la ciudad de Kurume, en Japón, donde vivirán dando ejemplo de que «se puede ser feliz siendo una familia cristiana».

Hace dos años que esta familia valenciana se ofreció para ejercer como misionera. Conocen su destino en el país nipón desde hace un año y medio. Ha sido un tiempo necesario para madurar su decisión, tramitar los visados y deshacerse de sus pertenencias. «Hemos vendido la casa, los coches y los muebles y regalado el resto de cosas», según explica Javier, quien añade que llegan con un visado de misionero pero esperan, una vez instalados, encontrar trabajo. Se van sin fecha de vuelta, sin más planes que los de «dar testimonio de que Dios existe». Algo para lo que, aseguran, no se necesitan grandes instrumentos. «Igual que el fuego quema sin pretenderlo, porque está en su esencia, lo mismo es el ejemplo de vida cristiana».

Por eso no les preocupa no conocer el idioma, no tener todavía un trabajo, ni siquiera ir con niños pequeños. De momento sólo saben que tienen una casa, que les han buscado una familia española que vive en otra región de Japón. No se muestran preocupados, sino confiados, decididos y sorprendentemente felices y seguros del paso que van a dar."


.............


A VISITA DO PAPA AANGOLA


Luanda: Comissão organizadora da visita do Papa leiloou esculturas


"A comissão organizadora da visita do Papa a Angola arrecadou esta Quarta-feira, em Luanda, 23 mil dólares com o leilão de duas esculturas do artista Etona, durante um jantar com o objectivo de angariar fundos para ajudar a custear as despesas relativas à viagem de Bento XVI.

As esculturas “Oração” e “Ntoyo, foram arrecadadas por 15 mil e oito mil dólares, respectivamente.

De acordo com o porta-voz da comissão, Pe. Dionísio Hisiilenapo, o jantar serviu também para apresentar a imagem gráfica da visita de Bento XVI a Angola, que nos próximos dias será divulgada pelo país.

Estiveram presentes no jantar, sob responsabilidade da comissão organizadora do evento, empresários, fieis católicos e políticos, que quiseram contribuir para este fim.

O Pe. Hisiilenapo acrescentou que Angola foi o primeiro país da África subsaariana a ser evangelizado e o que nesta região possui o maior número de católicos."


Redacção/AngolaPress / Ag Ecclesia

...........


FUTURO SANTO PORTUGUÊS

"Guerreiro e Frei: de D. Nuno a Santo Condestável
Futuro Santo português granjeou admiração pela sua capacidade enquanto militar e pela sua humildade, após assumir a vida de Carmelita

Nuno Álvares Pereira, fundador da Casa de Bragança, nasceu em Cernache do Bonjardim em 24 de Julho de 1360. Filho de D. Álvaro Gonçalves Pereira, entrou aos 13 anos na corte de D. Fernando (rei de 1367 a 1383) como pajem da rainha D. Leonor de Teles. Destacando-se logo em jovem num ataque dos castelhanos a Lisboa, foi armado cavaleiro.

Em 1385, D. Nuno foi nomeado por D. João I como o Condestável do Reino. Conquistou o Minho para a causa e, depois da vitória de Trancoso em Maio ou Junho, cortou a arrojada avançada castelhana com a memorável Batalha de Aljubarrota, a 14 de Agosto de 1385.

Ao serviço do Reino de Portugal foi militar invencível na guerra da independência, tendo granjeado enorme admiração entre os seus contemporâneos. Já nos seus Lusíadas, Camões apresenta o herói de Aljubarrota como forte, feroz, leal, verdadeiro, grande, valoroso, entre outros adjectivos que ressaltam as suas qualidades físicas, morais e éticas.

Assegurado o Reino, Nuno Álvares começou a dedicar-se a outras obras. Mandou construir a Capela de São Jorge de Aljubarrota em Outubro de 1388 e o Convento do Carmo em Lisboa, terminado em Julho de 1389 e onde entraram em 1397 os Frades Carmelitas. Dedicou em Vila Viçosa uma capela à Virgem para a qual mandou vir de Inglaterra uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, que 250 anos depois seria proclamada Rainha de Portugal.

A morte da filha, D. Beatriz, em 1414, cortou o último laço com o mundo e abriu o desejo da clausura. Ainda participou na expedição a Ceuta de 1415, primeiro passo da gesta ultramarina portuguesa, onde o seu valor ficou de novo marcado. Mas em breve olharia para outras fronteiras.

Em 1422, distribuiu os títulos e propriedades pelos netos, e a 15 de Agosto de 1423, festa da Assunção, aniversário do seu casamento e dia seguinte ao da Batalha de Aljubarrota, professou no Convento do Carmo.

Descalço, de hábito carmelita donato, túnica que descia aos calcanhares, com escapulário e samarra de estamenha, passou sete anos pelas ruas a pedir esmola para os pobres da capital, tendo dado a todos, durante a sua vida, um exemplo de oração, penitência, amor aos pobres e devoção a Nossa Senhora.

Frei Nuno de Santa Maria morreu na sua pobre cela, rodeado do Rei e dos Príncipes.

Foi beatificado pelo Papa Bento XV a 23 de Janeiro de 1918 e, até agora, a sua festa é liturgicamente assinalada a 6 de Novembro. No início do século passado, o Santo Condestável apresentava-se como um modelo de “santidade patriótica” num período particular conturbado das relações Igreja-Estado."


Fonte: João César das Neves, “Os Santos de Portugal”

domingo, 22 de fevereiro de 2009

PÁRA UM POUCO!



ACALMA MEU PASSO, SENHOR


- Desacelera as batidas do meu coração, acalmando a minha mente.

- No meio das confusões do dia-a-dia, dá-me a tranquilidade das montanhas.

- Retira a tensão dos meus músculos e nervos com a música tranquilizante dos rios e do chilrear dos passarinhos.

- Ajuda-me a conhecer o poder reparador do sono.

- Ensina-me a reduzir o meu ritmo para contemplar uma flor, falar com um amigo, brincar com uma criança, ler um poema, ouvir música...

- Acalma o meu passo, Senhor, para que eu possa perceber, no meio do incessante labor quotidiano dos ruídos, lutas, alegrias, cansaços ou desalentos, a Tua presença constante no meu coração e escutar a Tua voz.

- Obrigada, Senhor, pelo dia de hoje, pela família que me deste, pelo trabalho, amigos e pela Tua intervenção na minha história de vida.

(Adaptação: Do meu correio electrónico)

HOJE É O DIA DO SENHOR



"Teus Pecados estão perdoados"



“O Evangelho de Marcos, do domingo passado, apresenta: "Quem é Jesus".
Vimos que é aquele que nos liberta dos males físicos...
Hoje veremos que ele nos liberta também dos males espirituais. E o pior deles é o PECADO...
No passado, havia uma idéia exagerada de pecado: "Tudo era pecado". Hoje, muitos perderam o sentido do pecado e, consequentemente, a necessidade do perdão e da misericórdia.

As Leituras nos falam do pecado e da atitude de Deus diante do pecador: toda a História da Salvação é uma mensagem de esperança, um anúncio de perdão, uma manifestação do amor misericordioso de Deus.

A 1ª Leitura (Is 43,18-19.21-24b-25) mostra Deus e o Pecado do seu Povo.
Os israelitas, escravos e humilhados na Babilônia, se perguntavam:
"Por que Deus permitiu que fôssemos reduzidos a escravos,depois de ter dado tantas provas de amor no passado?Terá Deus esgotado sua paciência diante da dureza do nosso coração?"
- Pelo profeta, Deus responde:
"Não penseis no passado... Sou eu que cancela tuas culpas... e já não me lembrarei dos teus pecados".

* A situação desesperadora dos exilados na Babilônia é uma imagem do que acontece com aqueles que se afastam de Deus e se tornam escravos dos seus pecados. O que fazer então? Perder qualquer esperança?

Não, Deus continua sendo o libertador, como no passado. Deus responde com misericórdia e perdão... Perdoa e esquece...Deus continua sempre amando seu povo... mesmo quando pecador...

A 2ª Leitura (2Cor 1,18-22) é um convite a vivermos com autenticidade o nosso SIM a Deus.

O Evangelho (Mc 2,1-12) apresenta Jesus e o Pecado.
- Ele está numa "casa" onde pregava a Palavra e onde se juntou um grande número de pessoas.
- Chega "à casa" um paralítico transportado por quatro amigos que o introduzem pelo teto...
- O pobre doente ouve de Jesus palavras inesperadas:
"Filho, os teus pecados estão perdoados".
Provavelmente não eram os pecados que o preocupavam, mas a doença.
Mas Jesus o perdoou, mesmo antes que fosse solicitado.
- Reação dos escribas: "Está blasfemando!... Só Deus pode perdoar pecados..."
- Jesus: "Para que saibais que o Filho do Homem tem o poder de perdoar..."
= A cura do corpo era o sinal externo, visível a todos, do perdão concedido.
- E diante disso, o povo reage: "Nunca vimos coisa semelhante..."

* O Paralítico representa a humanidade inteira, afastada de Deus e impossibilitada não só de conseguir a própria cura,
mas até de aproximar-se daquele que a pode proporcionar.
O perdão dos pecados é sempre iniciativa da misericórdia infinita de Deus.
A Humanidade só pode mesmo apresentar a Jesus a própria enfermidade...

+ A Igreja continua o perdão de Jesus:
O poder de perdoar os pecados, que Jesus tinha, continua na Igreja a quem foi entregue na 1ª aparição do Cristo Ressuscitado, num clima de alegria e vitória (sobre a morte e o pecado).
"Recebam o Espírito Santo, a quem perdoardes... serão perdoados..."
= Os apóstolos foram perdoados... e enviados a perdoar em nome de Deus...

+ A Igreja é comunidade do perdão fraterno:
A igreja não é uma Comunidade de santos, mas de pecadores perdoados...
que precisam pedir e oferecer o perdão...
No Pai Nosso: "perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos..."
* Portanto, o perdão, que necessitamos, depende do perdão que damos...

+ O Sacramento da Reconciliação ou Penitência...
Não pode se reduzir a apenas um ritualismo de contar os pecados ao padre. Precisa um processo de conversão, pelo qual o cristão se reconhece pecador e deseja refazer sua vida cristã.

+ Sacramento da Alegria: (Nasceu na alegria de Páscoa)
A alegria de experimentar o Perdão do Senhor e a Comunhão com os irmãos...
sentir-se perdoado e aceito por um Deus pai e amigo, que nos repete :
"Filho, teus pecados estão perdoados..."

+ Gesto de solidariedade: caminho de libertação:
Enquanto os ouvintes e seguidores de Cristo "sentados" enchiam a casa...
e impediam o doente de se aproximar... os quatro amigos encontraram o jeito para levar o doente até Jesus. E Jesus "vendo a fé que ELES tinham...": curou o doente...

* Quantas pessoas poderiam reconstruir a própria vida,
se houvesse algum cristão disposto a apoiá-las para chegar até Cristo...

- E Nós, que enchemos as igrejas, podemos ficar pensando só em nós... impedindo que os "doentes" se aproximem de Jesus ou acompanhamos essas pessoas até Cristo, para que as liberte?

Qual é a nossa atitude diante do pecado? Reconhecemos com humildade os nossos pecados? Buscamos com regularidade o perdão de Deus, que nos é dado através da Igreja?


Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 22.02.2009

sábado, 21 de fevereiro de 2009

ALEGRIA NO CARNAVAL




Qual a origem do Carnaval?

I. Origem: antes do mais, diga-se algo sobre a etimologia de “Carnaval”.

-Comumente os autores explicam este nome a partir dos termos do latim tardio “carne vale”, isto é, “adeus carne” ou “despedida da carne”; esta derivação indicaria que no Carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias de jejum quaresmal.

- Outros estudiosos recorrem à expressão “carnem levare”, suspender ou retirar a carne: o Papa São Gregório Magno teria dado ao último domingo antes da Quaresma, ou seja, ao domingo da ominica sima, o título de “ ominica ad carnes levandas”; a expressão haveria sido sucessivamente, carneval ou carnaval”.

- Um terceiro grupo de etimologistas apela para as origens pagãs do Carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se exibir um préstito em forma de nave dedicada ao deus Dionísio ou Baco, préstito ao qual em latim se dava o nome de currus navalis: donde a forma Carnavale.

Como se vê, não é muito clara a procedência do nome.

Quanto à realidade por este designada deve-se dizer o seguinte:

As mais antigas notícias de pompas semelhantes às que hoje chamamos “Carnaval” datam, como se crê, do séc. VI antes de Cristo, na Grécia: as pinturas de certos vasos gregos apresentam figuras mascaradas a desfilar em procissão ao som de música as pompas do culto do deus Dionísio, com suas fantasias e alegorias, são certamente anteriores à era cristã.

Entre os gregos, análogas festividades eram ocasionadas pela entrada de novo ano civil (mês de Janeiro) ou pela aproximação da primavera e a consequente despedida do inverno. Elementos da religiosidade pagã e da mitologia costumavam inspirar essas celebrações; em geral os povos não-cristãos intencionavam, com seus ritos exuberantes, expiar as faltas cometidas no inverno ou no ano anterior e pedir aos seres superiores a fecundidade da terra e a prosperidade para a primavera e o novo ano.

Disto dão testemunho os costumes vigentes ocasião de tais solenidades: para exprimir a expiação e o cancelamento das culpas passadas, por exemplo, encenava-se a morte de um fantoche ou boneco que, depois de “haver feito seu testamento” e após uma paródia de transporte fúnebre, era queimado ou lançado à água ou de qualquer modo destruído (rito celebrado geralmente no dia 1º de Janeiro)

Em algumas regiões procedia-se à confissão pública dos vícios: matava-se um peru, o qual, antes de morrer, proclamava pela boca de um dos cidadãos os malefícios da gente do país. Apesar das intenções sérias que inspiraram inicialmente tais manifestações públicas, compreende-se que elas tenham mais e mais dado lugar à licenciosidade e a deploráveis abusos, fomentados elo uso de máscaras, trajes alegóricos, pela exibição de préstitos, peças de teatro, etc.

Em tese, as danças e o tripudiar característico dessas festas deviam servir de exortação ao povo para que cheio de alegria iniciasse a nova estação do ano. As religiões ditas “de mistérios” provenientes do Oriente e muito difusas no Império Romano, concorreram não pouco, pelo fato de seguirem rituais exuberantes, para o incremento das festividades carnavalescas. Estas, em consequência, tomaram o nome de “pompas bacanais” ou “saturnais” ou “lupercais”. As demonstrações de alegria porém, tornando-se subversivas da ordem pública, o Senado Romano, no séc. II a.C. resolveu combater os bacanais; os adeptos destes passaram a ser acusado de graves ofensas contra a moralidade e contra o Estado.

II. Atitude da Igreja: quando o Cristianismo se difundiu, já encontrou tais orgias no uso dos povos. Por princípio, o Evangelho não é contrário às demonstrações de júbilo, contanto que não degenerem em celebrações libertinas e pecaminosas. Por isto, os missionários não se opuseram formalmente à realização do Carnaval, mas procuraram dar-lhe carácter novo, depurando-o de práticas que tinham sabor nitidamente supersticioso ou mitológico e enquadrando-o dentro da ideologia cristã.

Por fim, as autoridades eclesiásticas conseguiram restringir a celebração oficial do Carnaval aos três dias que precedem a quarta-feira de cinzas .

(Apontamento)


D. Estevão Bettencourt, osb. / Revista PR, Nº 5, Ano 1958, Página 213. Blog Prof Felipe Aquino / Postado por Ecclesiae Dei

Igreja reafirma oposição ao casamento homossexual

Nota Pastoral

fala em «tentativa de desestruturar a sociedade portuguesa»



O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) reafirmou esta Sexta-feira a sua oposição a qualquer lei que “equipare as uniões homossexuais ao casamento das famílias constituídas na base do amor entre um homem e uma mulher”.

Numa Nota Pastoral intitulada “Em favor do verdadeiro casamento”, a CEP volta a apresentar as posições centrais manifestadas após a última reunião do Conselho Permanente, em Fátima, e lamenta o que considera ser uma “tentativa de desestruturar a sociedade portuguesa”.

O documento rejeita que “a união entre pessoas do mesmo sexo possa ser equiparada à família estavelmente constituída através do casamento entre um homem e uma mulher, e o mesmo se diga de uma lei que permita a adopção de crianças por homossexuais”.

“Tal constituiria uma alteração grave das bases antropológicas da família e com ela de toda a sociedade, colocando em causa o seu equilíbrio”, afirmam os Bispos.

A CEP afirma a dimensão central da “complementaridade dos sexos” e assegura que os diversos “modelos alternativos” de casamento e família “constituiria fonte de perturbação para adolescentes e jovens”.

“A família, fundada no casamento entre um homem e uma mulher, tem o direito a ver reconhecida a sua identidade única, inconfundível e incomparável, sem misturas nem confusões com outras formas de convivência”, pode ler-se.

A Nota reafirma que estas posições são aceites pelas diferentes culturas e civilizações, pela revelação judaico-cristã “e assim o reconhece implicitamente a nossa Constituição da República e explicitamente o Código Civil Português”.

Para a CEP, a homossexualidade denota “a existência de problemas de identidade pessoal”, mas reafirma que “a Igreja rejeita todas as formas de discriminação ou marginalização das pessoas homossexuais e dispõe -se a acolhê-las fraternalmente e a ajudá-las a superar as dificuldades que, em não poucos casos, acarretam grande sofrimento”.

“Contudo, fiel à razão, à palavra de Deus e aos ensinamentos recebidos, a Igreja não pode deixar de considerar que a sexualidade humana vivida no casamento só encontra a sua verdade e plenitude na união amorosa de um homem e de uma mulher”, acrescenta a Nota.

Em conclusão, os Bispos defendem “a necessidade de iniciativas que ajudem as famílias estavelmente constituídas a superar os problemas económicos que muitas atravessam, que as valorizem como lugar primordial de educação dos filhos e que favoreçam a sua importância na vida social”.


Ag Ecclesia Nacional | Octávio Carmo| Conferência Episcopal Portuguesa

VAMOS SORRIR?



Amendoins e terceira idade

O motorista do autocarro de uma excursão da 'terceira idade' sentiu uma das velhinhas a bater-lhe no ombro e a oferecer-lhe um punhado de amendoins torrados.
- Ah, obrigado! ...disse ele, enquanto pegava o saquinho de amendoins.
Passados uns dez minutos, lá vem a velhinha novamente, batendo-lhe no ombro e oferecendo mais um saquinho de amendoins.
- Obrigado, de novo! ...disse ele.
A cena repetiu-se umas oito vezes.
Já, intrigado, o motorista perguntou à boa velhinha:
- Mas porque é que vocês estão a dar-me todos os saquinhos de amendoim, em vez de os comerem? Vocês não gostam de amendoim?
- Ah, meu filho, aquelas que ainda têm dentes, não aguentam mastigar os amendoins.
- Então! Mas porque é que vocês compraram tantos saquinhos?
- É que nós adoramos o chocolatinho que têm à volta...

………

As Crianças são imprevisíveis


PROFESSORA: Maria, aponta no mapa onde fica a América do Norte.
MARIA: Aqui está.
PROFESSORA: Correcto. Agora turma, quem descobriu a América?
TURMA: A Maria.

..........

PROFESSORA: João, menciona uma coisa importante que exista hoje e que não havia há 10 anos atrás.
JOÃO: Eu!

...........

PROFESSORA: Francisco, porque é que andas sempre tão sujo?
FRANCISCO: Bem, estou muito mais perto do chão do que a Srª. professora.

............

PROFESSORA: Agora, Simão, diz-me sinceramente, rezas antes de cada refeição?
SIMÃO: Não professora, não preciso. A minha mãe é uma boa cozinheira.

Desejo-te muita alegria neste Carnaval.


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

DIVÓRCIOS AUMENTAM NA ESPANHA

Casi cien mil matrimonios rotos en primeros nueve meses de 2008 en España

Noticias de la Actualidad

(ACI) - El Instituto de Política Familiar (IPF), advirtió que los casi cien mil matrimonios rotos en los primeros nueve meses de 2008 revelan que la ruptura familiar sigue siendo el principal problema de los hogares españoles, sin que las autoridades decidan hacer algo para revolverlo.

Según datos proporcionados por el Consejo General del Poder Judicial, en el tercer trimestre del 2008 ocurrieron más de 24 mil divorcios, cerca de mil 800 separaciones y 47 nulidades, que representa un leve descenso del 1% con respecto al año 2007.

(In: caminayven)

TELEFONES DE EMERGÊNCIA



Confia-te ao Senhor.
Quem tem Deus, tem tudo!
Liga para o Salmo 145,13-21.


ASSIM TE FALA O SENHOR


“ Teu reino é reino para os séculos todos,
e teu governo para gerações e gerações.

Iahweh é verdade em suas palavras todas,
amor em todas as suas obras;
Iahweh ampara todos os que caem
e endireita todos os curvados.

Iahweh é justo em seus caminhos todos,
e fiel em todas as suas obras;
está perto de todos os que o invocam
de todos os que o invocam sinceramente.

Realiza o desejo dos que o temem,
Ouve o seu grito e os salva.
Iahweh guarda todos os que o amam,
Mas vai destruir os ímpios.

Que a minha boca diga o louvor de Iahweh
E toda a carne bendiga o seu nome santo,
Para sempre e eternamente!”


..................


“Quem tem Deus no coração espanta o mau humor, porque em todas as situações sabemos que não estamos sozinhos. Feliz de você que colocou a sua confiança em Deus! Pois o Senhor está sempre atento às nossas orações e às nossas intenções. Feliz é aquele que se confia a Deus. Mais do que entregarmos aquilo que nos preocupa e ocupa a realidade do nosso dia a dia, é preciso nos confiarmos a Deus. Quando eu digo “confiar” significa renovar dia após dia a confiança no Senhor, acreditando que Ele não nos deixa.

Quantas vezes as pessoas nos deixaram por conta de nossos erros; mas Deus não nos deixa. Contudo, nós precisamos perdoá-las, cientes de que Deus não vai nos abandonar por causa dos nossos erros, como muitos nos abandonaram. Ainda que demore ou que se angustie porque o que você pediu não aconteceu, não deixe de acreditar porque Deus nunca vai nos trair. Nós, sim, muitas vezes O traímos, abandonamos a nossa fé católica e vamos atrás de cura em seitas, em entidades; isso é trair a Deus.

Deus não nos abandona, Ele é fidelidade e não conhece infidelidade. Deus diz e faz! Nós falamos e depois negamos, mas o Senhor é fiel, o que Ele diz se cumpre. É mais fácil as estruturas deste mundo se abalarem, mas as palavras e as promessas do Senhor vão sempre se cumprir.
De onde vem a nossa protecção? Quem ama a Deus está sempre protegido. Por isso, nós louvamos o Senhor e é nesta confiança que vivemos.

Tantas vezes pedimos as bênçãos de Deus e, muitas vezes, nos esquecemos de que a nossa bênção é o próprio Deus. Quem recebe Deus em sua vida, recebeu tudo: toda a bênção de que precisa."


Mensagem do missionário Márcio Mendes no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

POR QUE TE INCOMODA TANTO A IGREJA CATÓLICA?



O MEU SENTIR


Ouvem-se tantas vozes a rotularem os católicos sempre que expressam a sua opinião sobre os assuntos que agora andam na ribalta, como o aborto, união de homossexuais, eutanásia, etc.

Por que te incomoda tanto a opinião dos católicos?

Quando exercem o direito de expressão, os católicos praticantes são apelidados de xenófilos e ridicularizados por defenderem as suas ideias; se são os adeptos dessas causas a opinar, já está tudo bem e há que respeitar e aceitar!

Onde está a igualdade de direitos? Esta exerce-se só quando apetece?

Por que te incomoda tanto a opinião da Igreja Católica?

A religião católica tem os seus fundamentos no Livro, a Bíblia, que é a Palavra de Deus. Passam os séculos mas a Palavra de Deus não passa, porque Deus é imutável. É bom que seja assim, porque confere fidelidade, dignidade e segurança.

Quem não concorda e/ou não quer aprofundar os preceitos Nela contidos, é livre de escolher outro caminho, sendo obviamente, responsável pela sua escolha.
Todos sabemos que as leis civis, são os governos que as fazem e nestas questões o governo portugues é-lhes propício.

Apenas cabe à Igreja Católica ser para os católicos praticantes, a educadora e o guia que protege. E é assim que nós, os católicos praticantes queremos que ela seja: como o Bom Pastor.

Então, por que te incomoda tanto a opinião da Igreja Católica?

O católico praticante respeita e aceita todo e qualquer ser humano, o que não o torna por isso, destituído das suas faculdades mentais e, como qualquer outra pessoa, sabe usar os seus deveres e direitos de cidadão .

Por isso acho injustificado todo o “ataque” feroz - atitude pouco democrática para a nossa sociedade -, que lamentavelmente se presencia diariamente na rua e TV.

Daí eu continuar a perguntar:
por que te incomoda tanto a opinião da Igreja Católica?

Nestes dois caminhos que não se cruzam, cada um escolhe o seu, em liberdade e respeito mútuo.

Tu, há alguns anos atrás andavas pelo meu, mas ... mudaste de direcção! Eu gostaria de voltar a ver-te a caminhar comigo, mas se não quiseres, rezarei por ti na mesma.

Tem um bom dia.


PENSAMENTO DO DIA



PÁRA UM POUCO…


"Para mais O amar,

(o Senhor) faz-me sentir a ânsia de O escontrar e procurar

só na oração e no sacrifício."


(Maria da Conceição Pinto da Rocha
Instituto das Irmãs Reparadoras Missionárias da Santa Face)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

El Patriarca Kiril

CAMINEO.INFO.-El patriarca Kirill auspicia el diálogo ecuménico












El Patriarca Kirill
espera mayor diálogo con los católicos

CAMINEO.INFO / AICA.- Moscú/RUSIA.- El deseo de un mayor diálogo entre la Iglesia ortodoxa rusa y la católica romana durante su patriarcado, es lo que expresó Su Santidad Kirill, nuevo patriarca de Moscú y de Todas las Rusias, sucesor de Alexis II, al recibir a la delegación católica oficial que participó en la reciente ceremonia de su entronización.

En el encuentro, del que informó la agencia FIDES, el Patriarca expresó su esperanza "de que las relaciones entre ambas Iglesias se desarrollen en adelante en una atmósfera de confianza y cooperación recíprocas, en primer lugar para defender y afirmar los valores cristianos tradicionales y en el mundo".

BOA NOVA PARA HOJE



“Vês alguma coisa?”

Evangelho segundo S. Marcos 8,22-26.

 ”Chegaram a Betsaida e trouxeram-lhe um cego, pedindo-lhe que o tocasse. Jesus tomou-o pela mão e conduziu-o para fora da aldeia. Deitou-lhe saliva nos olhos, impôs-lhe as mãos e perguntou: «Vês alguma coisa?» Ele ergueu os olhos e respondeu: «Vejo os homens; vejo-os como árvores a andar.» Em seguida, Jesus impôs-lhe outra vez as mãos sobre os olhos e ele viu perfeitamente; ficou restabelecido e distinguia tudo com nitidez. Jesus mandou-o para casa, dizendo: «Nem sequer entres na aldeia.» 


::::::::::::::

• De tal modo nos ultrapassam as terríveis cegueiras que nos cercam, até a nível mundial, que a tentação é a de cruzar os braços – que posso eu fazer? Não depende de mim …
• É curioso Jesus ter retirado o cego do local (para um mais sereno) e foi-lhe dando a visão aos poucos. Nada importante se consegue de repente.
• Acredito que a minha influencia somada a tantos outros, bem temperada de oração, vale a pena?

Agora, já vês alguma coisa?

(Do meu correio electrónico)

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

MENSAGEM DO DIA




Estou muito fraco e tenho medo! O que eu faço?


"Nossa meta maior sempre será retornar para Deus!
Entretanto, os caminhos desta estrada de volta revelarão sempre a pessoa que somos, nossas virtudes e fracassos. Das virtudes, gostamos até demais delas! Os fracassos até nos causam pânico!

Quem se aproxima um pouco mais de Deus pela oração e direcção espiritual, vai entendendo aos poucos que as nossas fraquezas são amigas que, se ouvidas com vigilância e humildade, nos conduzirão para uma contínua conversão.

São Padre Pio de Pieltrecina afirma que "Se Deus permite que você vacile em alguma fraqueza, não é porque o abandonou; ao contrário, Ele está o fortalecendo na humildade e na vigilância."

Por isso, não tenha medo! Suas fraquezas podem ser, hoje, suas maiores e mais importantes aliadas!

Já havia pensado assim?

Com carinho e orações,
Seu irmão,

Ricardo Sá "
(cancaonova)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PELO MUNDO

Capelania do Hospital de Faro anuncia a formação de corpo de voluntários


O capelão do Hospital de Faro anunciou que a Capelania irá formar um corpo de voluntários.

O diácono Rogério Egídio, que advertiu tratar-se de um “serviço próprio” para que não haja confusão com os voluntários dos serviços sociais, explicou a finalidade.

“A intenção é humanizar o mais possível esta relação entre Homem doente e a sua parte espiritual que, por vezes é um pouco esquecida pelos profissionais de saúde”, elucidou, considerando que “os profissionais da saúde não têm esse sentido da espiritualidade porque muitas das vezes não é possível, não há tempo”.

“O corpo de voluntários da Capelania vem precisamente ajudar a completar o Homem no seu todo. Completar a parte física com a parte espiritual”, complementou.

Este anúncio surge na sequência do alerta tornado público pela Capelania do Hospital de Faro, em finais do mês passado, para a necessidade de “aumentar o número de visitadores paroquiais e de cooperadores (devidamente formados) e formar equipas de trabalho, que auxiliem o capelão, na dinamização e execução das tarefas em cada uma das áreas de acção, havendo de entre esses quem assegure assistência espiritual e religiosa aos doentes não católicos (respeitando ecumenismo e o espírito inter-religioso)”.

O mesmo documento apontava ainda a necessidade de “continuar a aprofundar o contacto, entre o Hospital de Faro e as paróquias, para garantir o acompanhamento espiritual e religioso aos doentes, após o regresso a casa”.


(Ag Ecclesia- Diocese do Algarve)


.......................


SANTA SEDE : Benedicto XVI prepara su visita a Tierra Santa


(ZENIT.org).- "Benedicto XVI está preparando su visita a Tierra Santa, según confirmó él mismo ayer jueves al recibir a una delegación judía de los Estados Unidos.

Según fuentes de Jerusalén y Roma, la primera peregrinación de este pontificado, a Jordania, Israel y los Territorios Palestinos debería tener lugar en torno a la segunda semana del mes de mayo.

El pontífice confirmó sus intenciones, que algunas fuentes habían puesto en duda tras el estallido de la guerra en Gaza, al recibir en audiencia a los representantes de la Conferencia de los Presidentes de las Mayores Organizaciones Judías Estadounidenses."

..................

Primeiro-ministro de Israel confirma visita do Papa ao país


Rádio Vaticano


O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, confirmou neste domingo a visita do Papa Bento XVI em maio a Israel. "Em maio teremos uma visita importante, a do Papa Bento XVI", anunciou Olmert à imprensa antes da reunião do conselho de ministros israelense.

"O presidente Shimon Peres o acompanhará durante a estadia, que é organizada pelo gabinete do primeiro-ministro", acrescentou o premier, que deve deixar o poder em breve.

Na última quinta-feira, recebendo a delegação da Conferência dos presidentes das principais organizações judaicas norte-americanas o papa declarou que está preparando uma visita a Israel: "Uma terra sagrada para os cristãos, assim como para os judeus, pois lá se encontram as raízes da nossa fé".

Esta foi a primeira confirmação oficial por parte de Israel da visita do pontífice a Terra Santa. O antecessor de Bento XVI, Papa João Paulo II visitou Israel em 2000."




domingo, 15 de fevereiro de 2009

HOJE É O DIA DO SENHOR



DOMINGO VI DO TEMPO COMUM – ANO B

Liturgia da Palavra

Lev 13, 1-2.44-46
Slm 31, 1-2.5.11
1 Cor 10, 31 – 11, 1

Mc 1, 40-45


Meditação


"Sofrer é viajar. A dor é uma chave. Jesus cura o leproso. Certamente que a doença fizera emigrar aquele homem para as lonjuras amargas do abandono, da solidão, da angústia de morte, da não-aceitação, do desespero, da revolta, da resignação e da desesperança. Leprosos eram gente intocável, para evitar o contágio. Eles próprios deviam prevenir quem se aproximasse de que eram «impuros». Se quisessem eles abeirar-se de pessoas com saúde, eram repelidos à pedrada.

A dor humana e o seu mistério! Apesar de todo o negativo e incompreensível que encerra, pode (e deve!) transformar-se em chave que, fechando portas até então escancaradas, abre outras que eram inacessíveis. Quem sofre (ou sofreu) sabe o que é a fraqueza humana, a dependência, a necessidade da presença amiga de auxiliares e companheiros de viagem. Dá-se conta de que há outros em situações similares ou muito mais graves. Talvez aprenda que deve fazer tudo para que outros não tenham que passar por momentos dolorosos como aqueles que experimentou. Talvez (e oxalá!) conclua que tem que haver Alguém – e só pode ser Deus – que dá sentido ao sofrimento, pois nem Jesus a ele foi poupado, sem Se escandalizar. Afinal, vale a pena sofrer! Que se sabe da vida, se não se passou pela dor? Quanta vez só resta gritar como o leproso: «Se quiseres, podes curar-me!» E Ele escuta, mesmo que só cure por dentro!

«Conheço a sua dor» (Ex 3, 7). Deus sabe dos destinos individuais e sofre, como sofre uma mãe que tem o filho doente. Deus recorre aos homens para ajudar outros homens. Como se serviu de Moisés para libertar da escravidão do Egipto o seu Povo eleito. O poder miraculoso de Deus, de Jesus Cristo, manifesta-se neste recurso divino a instrumentos humanos que ponham em prática o mandamento do amor ao próximo como a si mesmos, na linha do Samaritano que foi o único a ser o «próximo» para aquele que caiu em poder de salteadores, sendo por eles despojado, maltratado e deixado como morto (Lc 10).

Lidar com a dor, própria e alheia, dá-nos olhos novos, faz ver realidades nunca observadas, revela-nos a pessoa por inteiro, para lá do puramente exterior. Deus sofre com os que sofrem, tem compaixão, deseja para nós a alegria. Submetermo-nos à sua vontade significa confiar que Ele vê, com o coração, a nossa dor, e que nos quer curar. Jesus toca-nos (como ao leproso), para nos curar, com a sua Palavra e com o seu Corpo, na celebração da sagrada Eucaristia. E nós podemos tocá-Lo a Ele, no próximo que necessita de nós."

(Site dos Jesuítas)

HOJE É O DIA DO SENHOR



DOMINGO VI DO TEMPO COMUM – ANO B


Liturgia da Palavra


Lev 13, 1-2.44-46

Slm 31, 1-2.5.11

1 Cor 10, 31 – 11, 1

Mc 1, 40-45

Meditação


"Sofrer é viajar. A dor é uma chave. Jesus cura o leproso. Certamente que a doença fizera emigrar aquele homem para as lonjuras amargas do abandono, da solidão, da angústia de morte, da não-aceitação, do desespero, da revolta, da resignação e da desesperança. Leprosos eram gente intocável, para evitar o contágio. Eles próprios deviam prevenir quem se aproximasse de que eram «impuros». Se quisessem eles abeirar-se de pessoas com saúde, eram repelidos à pedrada.

A dor humana e o seu mistério! Apesar de todo o negativo e incompreensível que encerra, pode (e deve!) transformar-se em chave que, fechando portas até então escancaradas, abre outras que eram inacessíveis. Quem sofre (ou sofreu) sabe o que é a fraqueza humana, a dependência, a necessidade da presença amiga de auxiliares e companheiros de viagem. Dá-se conta de que há outros em situações similares ou muito mais graves. Talvez aprenda que deve fazer tudo para que outros não tenham que passar por momentos dolorosos como aqueles que experimentou. Talvez (e oxalá!) conclua que tem que haver Alguém – e só pode ser Deus – que dá sentido ao sofrimento, pois nem Jesus a ele foi poupado, sem Se escandalizar. Afinal, vale a pena sofrer! Que se sabe da vida, se não se passou pela dor? Quanta vez só resta gritar como o leproso: «Se quiseres, podes curar-me!» E Ele escuta, mesmo que só cure por dentro!

«Conheço a sua dor» (Ex 3, 7). Deus sabe dos destinos individuais e sofre, como sofre uma mãe que tem o filho doente. Deus recorre aos homens para ajudar outros homens. Como se serviu de Moisés para libertar da escravidão do Egipto o seu Povo eleito. O poder miraculoso de Deus, de Jesus Cristo, manifesta-se neste recurso divino a instrumentos humanos que ponham em prática o mandamento do amor ao próximo como a si mesmos, na linha do Samaritano que foi o único a ser o «próximo» para aquele que caiu em poder de salteadores, sendo por eles despojado, maltratado e deixado como morto (Lc 10).

Lidar com a dor, própria e alheia, dá-nos olhos novos, faz ver realidades nunca observadas, revela-nos a pessoa por inteiro, para lá do puramente exterior. Deus sofre com os que sofrem, tem compaixão, deseja para nós a alegria. Submetermo-nos à sua vontade significa confiar que Ele vê, com o coração, a nossa dor, e que nos quer curar. Jesus toca-nos (como ao leproso), para nos curar, com a sua Palavra e com o seu Corpo, na celebração da sagrada Eucaristia. E nós podemos tocá-Lo a Ele, no próximo que necessita de nós.

OFERECIMENTO DAS OBRAS DO DIA

Ofereço-Vos, ó meu Deus,
em união com o Santíssimo
CORAÇÃO DE JESUS
e por meio do
Coração Imaculado de Maria,
as orações, os trabalhos,
as alegrias e os sofrimentos
deste dia, em reparação
de todas as ofensas
e por todas as intenções
pelas quais o mesmo
Divino Coração
está continuamente intercedendo
e sacrificando-se
nos nossos altares.
Eu Vo-los ofereço de modo particular pelas intenções do
Apostolado da Oração
neste mês e neste dia."

(Site dos Jesuitas)











sábado, 14 de fevereiro de 2009

FRUTOS DA J.M.J. DE SYDNEY

El Papa constata los frutos de la Jornada Mundial de la Juventud en Sydney
JÓVENES
Jornada Mundial de la Juventud Sydney 08

(ZENIT.org).- "Benedicto XVI destacó ayer jueves la "sensibilidad social" de Australia y su labor de apoyo a los países menos desarrollados, así como sus esfuerzos en reparar las injusticias pasadas contra los aborígenes, al recibir hoy al nuevo embajador de este país ante la Santa Sede, Timothy Andrew Fischer.

El Papa explicó que el gesto realizado el año pasado por el Primer Ministro Rudd de pedir perdón "por las injusticias sufridas tan dolorosamente por los pueblos indígenas" ha provocado "un profundo cambio del corazón", que permitirá al Gobierno y a los representantes aborígenes "abordar con resolución y compasión la multitud de retos que tienen por delante".

También destacó el empeño del Gobierno por "promover el respeto y la comprensión entre las culturas" facilitando "el diálogo interreligioso y la cooperación tanto en el país como en la región".

Invitó a los australianos a "reconocer la vocación sobrenatural de la persona" pues "es de Dios de quien los hombres y las mujeres reciben su esencial dignidad y la capacidad de buscar la verdad y la bondad".