quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Acção de Graças na Diocese de Angra



Caminho Neocatecumenal em Acção de Graças na Diocese de Angra


Caminho Neocatecumenal comemora aprovação dos Estatutos pela Santa Sé, com Eucaristias de Acção de Graças, na Paróquia de S. José, em Ponta Delgada, e na Sé de Angra do Heroísmo.


Cerca de cento e cinquenta membros das Comunidades Neocatecumenais, entre outros fiéis pertencentes às diversas realidades eclesiais da Diocese de Angra, reuniram-se no passado fim-de-semana, em duas Eucaristias celebrativas da aprovação definitiva dos seus Estatutos. D. António Braga, bispo da Diocese, presidiu à Eucaristia na Paróquia de S. José, em Ponta Delgada, Sábado pela manhã, acompanhado por dez sacerdotes. O estado do tempo impediu que viajasse e presidisse da mesma forma à segunda Missa, na Sé de Angra, Domingo à tarde, tendo esta sido celebrada pelo Vigário Geral da Diocese, Padre Hélder Fonseca, acompanhado no serviço litúrgico pelo Seminário de Angra.

Ainda perfeitamente desconhecido de muita gente, o Caminho Neocatecumenal é hoje uma importante realidade no seio da Igreja Católica, existindo cerca de 18 mil comunidades, espalhadas por mais de cem países, nos cinco continentes. Nascido em 1964, enquanto decorria o Concílio Vaticano II, trata-se de um “itinerário de formação católica, válida para a sociedade e para os tempos de hoje”, segundo as palavras do Papa João Paulo II, destinado a crentes e não crentes, que conduz à vivência plena do Baptismo e à fé adulta. Está ao serviço das paróquias, embora estes frutos se desenvolvam na pequena comunidade, concretizando o modelo de paróquia como comunidade de comunidades.
Fruto da inspiração do Espírito Santo a Kiko Arguello e Carmén Hernandez, dois jovens espanhóis que experimentaram nos anos sessenta os ares de mudança que se viviam na Igreja, foi entre os mais pobres nas barracas de Madrid, que apareceram as primeiras Comunidades. Já o Papa João XXIII profetizara que os pobres deveriam ser “a opção preferencial da Igreja” e a mesma intuição sentiram os dois iniciadores, na altura ainda muito longe de imaginar a obra que Deus estava a suscitar.

A iniciativa da criação dos Estatutos, partiu do Papa João Paulo II, que previu a necessidade de dar corpo legal a algo que nunca o tivera na Igreja, isto é, a iniciação cristã. Assim, em 2002, os mesmos foram redigidos e submetidos à análise de diversos dicastérios da Santa Sé, que primeiro os aprovaram ad experimentum, e agora de forma definitiva, por decreto de 13 de Junho de 2008.
Actualmente, existem quatro Comunidades em S. Miguel, uma no Cabouco, uma nas Capelas e duas em S. José e, duas na Ilha Terceira, respectivamente, na Agualva e nas Lajes. Algum leitor interessado em conhecer melhor esta realidade poderá dirigir-se a estas paróquias, onde terá a oportunidade, se o desejar, de iniciar também este itinerário."


A Equipq de Catequistas

Lourenço e Paula Tourais/P. Sixto Guanin/Helder Oliveira

(Ag Ecclesia)

Sem comentários: