AFINAL QUAIS SÃO OS PAÍSES DE MISSÃO?
“Prova de prisão e ardor de evangelização: morre bispo chinês de Kinghsien
Por Marta Lago
ROMA, quarta-feira, 30 de Janeiro de 2008 (ZENIT.org).
- Faleceu o bispo da diocese de Kinghsien (Jingxian/Hengshui) – província de Hebei, China continental –, Dom Mattia Chen Xilu, aos 79 anos, vinte dos quais sofreu privação de liberdade em seu país.
Há exactamente dois anos havia falecido o bispo a quem ele havia sucedido: Dom Pietro Fan Wen-Xing, médico, prisioneiro, sacerdote e sobretudo pastor, nascido em uma «cidade de santos»: Zhujiahe, aldeia da qual procedem cinco dos 120 mártires chineses canonizados em 1º de Outubro de 2000 pelo Servo de Deus João Paulo II.
A 300 quilómetros ao sudeste de Pequim, a diocese de Jingxian tem mais de 40.000 católicos, atendidos por 40 sacerdotes – em sua maioria jovens. Encarrega-se de 4 clínicas e de um asilo. Existem na circunscrição 30 paróquias e 40 lugares de culto. A comunidade é muito activa na assistência aos anciãos e enfermos, assim como nas visitas às famílias.
Membro de uma família católica, Mattia Chen Xilu nasceu em 6 de Fevereiro de 1928. Aos quinze anos ingressou no seminário menor de Jingxian; prosseguiu seus estudos nos Tianjin e Pequim; nesta última cidade foi professor de escola. Em 1950 entrou no seminário maior de Xangai.
Recebeu a ordenação sacerdotal das mãos de Dom Ignácio Kung Pigmei, que posteriormente seria criado cardeal.
Em 1996 foi ordenado bispo [coadjutor]; teria de suceder a Dom Pietro Fan Wen-xing três anos depois, até que em 2002 entrou em coma. Desde então não havia recobrado a consciência.
Na catedral de Jingxian velaram-se os restos mortais de Dom Mattia Chen Xilu, com a celebração diária da Santa Missa e a oração do Rosário. Na terça-feira passada se celebraram seus solenes funerais, presididos por Dom Pietro Feng Xinmao; participaram o bispo de Sienhsien (Xianxian) – Dom Giuseppe Li Liangui – e o bispo coadjutor de Yungping (Yongping/Tangshan) – Dom Pietro Fang Jianping.
Dois mil fiéis se uniram a todos os sacerdotes, religiosas e aos cem seminaristas da diocese na procissão fúnebre.”
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