“O matrimónio já não
existe legalmente
(Conclusão)
Por: JUAN A. MARTÍNEZ CAMINO*
(Tentei traduzir)
Em Espanha, (agora) chamar esposo ou esposa a uma pessoa e tê-la como tal é algo pertencente ao mundo privado, dos afectos, dos gostos mas não um bem jurídico publicamente defendivel.
Prova disso é o caso seguinte.
Uma menina de seis anos vem do colégio e conta a sua mãe, que a professora lhe dissera que se poderia casar com a sua amiguita Verónica. A mãe, horrorizada, trata de explicar-lhe um pouco as coisas. No dia seguinte, a menina voltou do colégio chorando e chamando a sua mãe de mentirosa porque a professora lhe havia explicado de novo que se poderia casar com Verónica e que a sua mãe estava antiquada e é «homofoba».
Poderia esta mãe tratar de defender legalmente a realidade da sua filha como futura esposa do seu futuro esposo e exigir à professora que deixe de tratar de tirar da cabecita da sua filha os conceitos sagrados de «esposo» y «esposa»?
Não. Não poderia, porque os promotores da actual legislação sobre o matrimónio lhe tiraram esse direito.
Em resumo: a actual legislação espanhola não reconhece nem protege o matrimónio e, portanto, supõe um retrocesso histórico a respeito da Declaração Universal dos Direitos
Humanos de 1948, da que este ano celebramos o sexagésimo aniversario.
A sociedade deve reagir energicamente ante este estado de coisas. Graças a Deus, o está fazendo já.
A Igreja nunca se confrontou com una legislação sobre o matrimónio como a que agora temos em Espanha. O desafio é grande. Há que responder a ele de maneira proporcionada.
O que está em jogo não são tanto os direitos da Igreja, quanto os direitos fundamentais do ser humano.
(*) S. J. Secretario de la Conferencia Episcopal
Española. Doctor en Teología. Catedrático
de Cristología en la Facultad de San Dámaso,
antes Profesor en Comillas. Recién nombrado
Obispo auxiliar de Madrid ( su ordenación
tendrá lugar el próximo 19 de enero)
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Foi uma informação que recebi e quis partilhá-la. Esta realidade pode acontecer também aqui no nosso pais - aliás, outras parecidas já existem em Portugal.
Foi um ALERTA, para estarmos mais atentos ao que os políticos que elegemos, estão a fazer com os nossos valores e princípios.
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